O Anúncio de Vladimir Putin
Rússia vai ter novos mísseis nucleares únicos no mundo
AFP
O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que o seu país vai passar a ter em breve novos mísseis nucleares únicos no mundo, antecipando-se em vários anos a muitas potências."A Rússia não se limita a investigar, mas também realiza com êxito ensaios com mísseis nucleares. Estou convencido que os mísseis estarão operacionais nos próximos anos e que outras potências nucleares não vão ter [estes mísseis] tão cedo", afirmou Putin numa reunião com altos cargos do Exécito russo.O Presidente russo afirmou que "hoje, uma das principais ameaças para a Rússia é o território internacional", mas advertiu: "Entendemos que basta negligenciarmos componentes da nossa defesa, como o escudo de defesa contra ameaças nucleares, para que surjam outras ameaças"."Por isso continuaremos a fortalecer de maneira consequente as nossas Forças Armadas, incluindo a sua componente nuclear", afirmou o chefe do Kremlin.
Misha Japaridze/AP
Putin afirmou que continuará a fortalecer de maneira consequente as Forças Armadas russas
In PÚBICO de 17/11/2004
Esta notícia publicada no diário de referência melhor da actualidade jornalística em Portugal é do mais vago que existe.
É provável que o Público a tenha “comprado” no mesmo estado em que a agência de notícias a vendeu.
Não se percebe que tipo de mísseis, que tipo de ogivas, que medidas ou contra-medidas para se defenderem do inimigo, que tipo de plataformas de lançamento.
Também não seria de crer que Putin ou as chefias militares da Rússia divulgassem todos os pormenores, a menos que queiram fazer bluff.
Mas não cremos que de bluff se trate.
Se é certo que a Rússia tem vindo a transmitir para o mundo uma imagem que leva muitos a subestimar este país, também, nunca tivemos muitas dúvidas de que o ocidente se vai confrontar dentro de uma década exactamente com o facto de ter subestimado o poder da Rússia e os conhecimentos científicos e tecnológicos para se rearmar, não à imagem do velho Exército Vermelho dos tempos da URSS, com uma filosofia estratégica defensiva, e baseada no poder convencional numeroso, e num poder suficientemente dissuasor em termos de capacidade nuclear, mas agora em termos de alguma quantidade, aliada a uma boa capacidade qualitativa dos seus sistemas de armas.
A Europa e os EUA que não acreditem numa Rússia condenada ad aeternum a uma situação de fraqueza, qual potência regional do tipo da França ou da Inglaterra.
Se algumas reformas que foram iniciadas primeiro de forma tímida com Yeltsin, e aprofundadas por Vladimir Putim deixam antever que ao nível de redução de custos operacionais do imenso mundo militar russo, estas reformas podem dar margem de manobra para a investigação científica e melhoramento das capacidades militares por via do aperfeiçoamento tecnológico das suas Forças armadas.
As guerras ganham-se hoje por via da superioridade militar, e esta mede-se não só em número, mas sobretudo na qualidade dos diversos equipamentos ao seu serviço.
Com a hiper-potência EUA a resvalar cada vez mais para um unilateralismo, ou por um multilateralismo “À la Carte”, e com uma Rússia a crescer economicamente e a melhorar as suas capacidades militares, com uma China a investir muito em Defesa, e a ter a sua própria estratégia asiática, fica a pergunta:
Para onde caminha a Europa?
AFP
O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que o seu país vai passar a ter em breve novos mísseis nucleares únicos no mundo, antecipando-se em vários anos a muitas potências."A Rússia não se limita a investigar, mas também realiza com êxito ensaios com mísseis nucleares. Estou convencido que os mísseis estarão operacionais nos próximos anos e que outras potências nucleares não vão ter [estes mísseis] tão cedo", afirmou Putin numa reunião com altos cargos do Exécito russo.O Presidente russo afirmou que "hoje, uma das principais ameaças para a Rússia é o território internacional", mas advertiu: "Entendemos que basta negligenciarmos componentes da nossa defesa, como o escudo de defesa contra ameaças nucleares, para que surjam outras ameaças"."Por isso continuaremos a fortalecer de maneira consequente as nossas Forças Armadas, incluindo a sua componente nuclear", afirmou o chefe do Kremlin.
Misha Japaridze/AP
Putin afirmou que continuará a fortalecer de maneira consequente as Forças Armadas russas
In PÚBICO de 17/11/2004
Esta notícia publicada no diário de referência melhor da actualidade jornalística em Portugal é do mais vago que existe.
É provável que o Público a tenha “comprado” no mesmo estado em que a agência de notícias a vendeu.
Não se percebe que tipo de mísseis, que tipo de ogivas, que medidas ou contra-medidas para se defenderem do inimigo, que tipo de plataformas de lançamento.
Também não seria de crer que Putin ou as chefias militares da Rússia divulgassem todos os pormenores, a menos que queiram fazer bluff.
Mas não cremos que de bluff se trate.
Se é certo que a Rússia tem vindo a transmitir para o mundo uma imagem que leva muitos a subestimar este país, também, nunca tivemos muitas dúvidas de que o ocidente se vai confrontar dentro de uma década exactamente com o facto de ter subestimado o poder da Rússia e os conhecimentos científicos e tecnológicos para se rearmar, não à imagem do velho Exército Vermelho dos tempos da URSS, com uma filosofia estratégica defensiva, e baseada no poder convencional numeroso, e num poder suficientemente dissuasor em termos de capacidade nuclear, mas agora em termos de alguma quantidade, aliada a uma boa capacidade qualitativa dos seus sistemas de armas.
A Europa e os EUA que não acreditem numa Rússia condenada ad aeternum a uma situação de fraqueza, qual potência regional do tipo da França ou da Inglaterra.
Se algumas reformas que foram iniciadas primeiro de forma tímida com Yeltsin, e aprofundadas por Vladimir Putim deixam antever que ao nível de redução de custos operacionais do imenso mundo militar russo, estas reformas podem dar margem de manobra para a investigação científica e melhoramento das capacidades militares por via do aperfeiçoamento tecnológico das suas Forças armadas.
As guerras ganham-se hoje por via da superioridade militar, e esta mede-se não só em número, mas sobretudo na qualidade dos diversos equipamentos ao seu serviço.
Com a hiper-potência EUA a resvalar cada vez mais para um unilateralismo, ou por um multilateralismo “À la Carte”, e com uma Rússia a crescer economicamente e a melhorar as suas capacidades militares, com uma China a investir muito em Defesa, e a ter a sua própria estratégia asiática, fica a pergunta:
Para onde caminha a Europa?
2 Comments:
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