quinta-feira, novembro 18, 2004

Pacifistas.

Embora não seja do conhecimento público, existem aspectos interessantes nas organizações ditas pacifistas, que ajudam a compreender certas políticas anti-americanas. Durante a guerra fria, assistiu-se a um crescimento rápido de movimentos pacifistas nos Estados Unidos e na Europa que, fundamentando a sua actuação em pretensões moralizantes, tornaram-se uma fonte permanente de pressão sobre os governos dos países que pertenciam à NATO.

Essa pressão era tanta, que um conhecido estadista francês afirmou que os pacifistas estavam todos deste lado e os mísseis do outro lado da "cortina de ferro". A verdade era, porém outra. A União Soviética financiava e controlava a grande maioria dessas organizações.

Assim, enquanto o sistema estatal-capitalista se destruía a si próprio devido às suas contradições internas, a União Soviética guarneceu-se de armas até à sua morte financeira. Sabe-se hoje que, se não chegou a haver guerra atómica mundial, o principal motivo foi a lógica do equilíbrio do terror e não a actuação dos movimentos pacifistas.

Mas perdidos no tempo, eis que os "sobreviventes" desses movimentos continuam a alimentar a "guerra fria", agora com uma ligeira mudança de actores. Assim facilmente se encontra a explicação de como, no terrorismo, a única opção é ser "a favor ou contra".

É que enquanto os "pacifistas" defendem o diálogo e atrapalham qualquer resolução, alimentando insanáveis contradições internas, o outro lado continua a "guarnecer-se" impunemente.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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quinta-feira, fevereiro 15, 2007  

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