segunda-feira, dezembro 06, 2004

Originalidades jurídicas ou jornalísticas?

"Nas nossas originalidades jurídicas passa a estar agora mais uma: a de proibir um arguido de frequentar casas de alterne e de contactar com mulheres que se dediquem à prostituição. Vem isto no despacho relativo ao caso ‘Apito Dourado’ e das medidas de coacção impostas a António Araújo, empresário de futebol. Provavelmente, o arguido e a juíza sabem claramente do que estão a falar, mas não deixa de ser curioso até porque nunca vi nenhum letreiro que diga ‘Casa de alterne’.Este caso atinge também Pinto da Costa, talvez o personagem público psicologicamente mais forte que eu conheço.

Mas volta a ser posto à prova aos 67 anos, que completa no próximo dia 28. Independentemente da acusação que, tanto quanto se sabe, não é à prova de bala; independentemente de ter de ir ao tribunal e eventualmente ser julgado; independentemente de continuar a ter manifestações de carinho por parte do seu povo e de amigos como Santos Silva ou Alípio Dias. Mas neste caso tem as limitações de tratar com a Justiça, o que requer atitudes de contenção que o limitam em muito das suas acções como presidente do FC Porto. Pinto da Costa é um sobrevivente, mas o seu futuro dificilmente pode ser a continuação do passado. "

Manuel Queiroz

De facto existe a remota possibilidade de juíza saber do que fala. Parece que até foi ela que elaborou o despacho.

Requer atitudes de contenção que o limitam em muito das suas acções como presidente do FC Porto” -> significa isto, estando o homem indiciado de corrupção, que não consegue mais favorecer o FCP nos bastidores e que, pelo facto de ser presidente dp Porto, está acima da justiça?

Credoooooooo!!! Que claro manifesto de subserviência. Parece que não é a justiça que não funciona. É a própria sociedade.

P.S. Apostamos que vão mudar a habitual teoria da cabala de "contra o PS" para "contra o FCP". Que falta de originalidade.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se o futuro de Pinto da Costa, depender de carinho e subserviência,dificilmente não será a continuação do passado e do presente.Sinceramente Sr. M. Queiroz!Acha que apenas a juíza e o arguido sabem do que estão a falar, quando se faz referência a casas de alterne?O tempo em que a imprensa escrita, servia para dizer que "Morreu Lord Jim" às pessoas que não sabiam que Lord Jim estava vivo,já lá vai. Manuel

domingo, dezembro 05, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Os titulos dos supermercados estão a ser descobertos. É uma vergonha esse clube mafioso. É por isso que nunca cativaram os portugueses. Cambada de corruptos

segunda-feira, dezembro 06, 2004  

Enviar um comentário

<< Home

Divulgue o seu blog!