A verdade da mentira.
"Os dois minutos começam a contar quando os homens de capacete entram no banco. Clientes e funcionários são ameaçados com armas de fogo e os assaltantes, a quem ainda ninguém viu a cara, recolhem o dinheiro das caixas e desaparecem a toda a velocidade em motos de grande cilindrada. Cento e vinte segundos que, desde Novembro, já se repetiram mais de uma dezena de vezes em outras tantas dependências bancárias da Grande Lisboa.
Claro que, apesar disto, ainda aparecem estatísticas a afirmar o contrário.
24-11-2004
Primeiro assalto do grupo. Três homens precisam apenas de dois minutos para assaltar o Montepio Geral, da Parede. Todos de capacete e armados de pistolas, os atacantes roubam centenas de euros. Fogem em duas motos.
29-12-2004
O cenário é outra vez a Parede, no concelho de Cascais. O alvo é a dependência local do Banco Nacional de Crédito. Dois homens, com capacetes e armados, ameaçam os funcionários e fogem com 500 euros.
16-01-2005
Dá-se o primeiro assalto em Oeiras. A dependência local do Milenium BCP é atacada por dois assaltantes. O método é idêntico: capacetes na cabeça e armas nas mão. Vão-se embora, de moto, com centenas de euros.
28-01-2005
O ‘gang’ ataca na Abóboda, concelho de Cascais. Funcionários do Montepio Geral são dominados por três homens armados que, em poucos minutos, conseguem roubar cerca de 600 euros.
10-03-2005
É o único registo de dois assaltos do ‘gang’ no mesmo dia. Depois de atacarem o Milenium BCP de Porto Salvo, Oeiras, dois ‘motards’ conseguem assaltar, uma hora mais tarde, um balcão do mesmo banco no Parque das Nações, Lisboa.
16-03-2005
Outra vez em Cascais, o ‘gang’ ataca um estabelecimento de jogos – a Casa Viola. Quatro homens com caçadeiras de canos serrados irrompem pela loja. Dois minutos bastam para os assaltantes arrecadarem mais 4500 euros.
18-05-2005
Foi o dia em que a Polícia esteve mais perto dos assaltantes. Dois homens, que tinham acabado de assaltar o Banco Totta, na Avenida Copacabana, em Oeiras, fogem de moto em direcção a Porto Salvo, onde ficam encurralados. Com a PSP e a GNR no seu encalço, conseguem, ainda assim, escapar."
Claro que, apesar disto, ainda aparecem estatísticas a afirmar o contrário.
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