segunda-feira, agosto 29, 2005

Jovens empresários imigrantes.

"Era discreto e nem contactava directamente com os subordinados, que não o conheciam. O cabo-verdiano, de 27 anos, liderava uma rede de tráfico de droga que funcionava num apartamento da centro da Arrentela, Seixal. Para não ser apanhado punha a mulher, da mesma nacionalidade, a fazer o trabalho ‘sujo’. Era ela que contactava com os dois vendedores contratados pelo líder e com alguns consumidores. Os quatro foram detidos na ‘Operação Cusco’ da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP do Seixal. O líder está em preventiva.O quarteto – três cabo-verdianos e um português entre os 18 e os 28 anos – tinha uma casa na Av. da República onde vendia a droga. A habitação tinha sido ocupada após o anterior dono ter sido preso também por tráfico. Tudo se passava ‘nas barbas’ da população e a 50 metros da Junta de Freguesia.

O líder do grupo nunca pôs os pés nesse apartamento onde a droga era vendida. O cabo-verdiano (que viveu grande parte da vida na Damaia) era, segundo fonte policial, “muito discreto” e geria o negócio com recurso à mulher. Era ela quem ia à casa da Av. da República entregar a droga aos dois subordinados, que a vendiam aos
consumidores. Era ela que regressava depois à casa do casal com o dinheiro e artigos receptados
. "

CM

Eis um exemplo de um imigrante empreendedor, fortemente apostar em dinamizar o nosso país. Depois de viver grande parte da sua vida na Damaia (não vamos dizer que foi na Cova da Moura por ser chato) e, devido à forte concorrência, impossibilitado de prosperar na zona, decidiu-se mudar para o outro lado do rio. Não correu bem mas brevemente vai voltar a tentar. Só não se percebe porque ficou em prisão preventiva, a mulher ficou com apresentações bi-semanais e os dois vendedores com apresentações semanais à PSP. Excessivo para um jovem empresário de futuro.

Também não se percebe a escolha daquela casa aonde o anterior dono está também preso por posse de droga. Deve ter sido pelo ambiente.

Divulgue o seu blog!