31 de Outubro de 1922.
Mussolini sobe ao poder.
No exercício despótico do cargo de primeiro-ministro, Mussolini reunificou a Itália, implantou reformas sociais e restaurou à força a ordem perturbada por greves e distúrbios. Perdeu-se, no entanto, pela ambição de construir um império por meio da guerra de conquista. Benito Amilcare Andrea Mussolini nasceu em Dovia di Predappio, na província de Forli, em 29 de julho de 1883, filho de um ferreiro. Começou a trabalhar como professor, mas logo seu interesse se voltou para a revolução. Em 1902 mudou-se para a Suíça, numa tentativa de escapar do serviço militar, mas suas atividades esquerdistas acabaram por causar sua expulsão do país. De volta à Itália, esteve em Trento, então sob o domínio austríaco, onde foi novamente preso e expulso. Nessa época, suas leituras filosóficas, especialmente as de Nietzsche, haviam firmado sua crença na violência como elemento fundamental para a transformação da sociedade. Nomeado em 1910 secretário do Partido Socialista em Forli, começou a editar o jornal La Lotta di Classe. Depois de liderar um movimento operário contra a guerra turco-italiana, foi condenado a cinco meses de prisão. Seu prestígio aumentava e em 1911, Mussolini já era um dos principais dirigentes socialistas da Itália. No ano seguinte passou a editar o Avanti!, órgão oficial do Partido Socialista, cuja tiragem fez crescer muito. Em 1914, sustentou a neutralidade da Itália na primeira guerra mundial, de acordo com a linha do Partido Socialista.
Aos poucos, porém, passou a defender a França e o Reino Unido e foi expulso do partido. Fundou então o jornal Il Popolo d'Itália, no qual continuou a defender a entrada da Itália na guerra, e organizou os Fasci d'Azione Rivoluzionaria (Grupos de Ação Revolucionária). Em abril de 1915 voltou a ser preso. Depois que a Itália declarou guerra à Áustria, Mussolini foi convocado. Ferido em 1917, voltou a editar seu jornal, cada vez mais violento no ataque aos socialistas. Em 1919 fundou os Fasci di Combattimento (Grupos de Combate), em Milão. O novo movimento, de ideologia socialista e nacionalista, pregava a abolição do Senado, a instalação de uma nova constituinte e o controle das fábricas por operários e técnicos. Em 1920, um movimento operário no norte da Itália foi inicialmente apoiado por Mussolini, que chegou a propor uma frente comum contra os patrões e os trabalhadores de extrema-esquerda. Rejeitada a proposta e contornada a situação pelo governo liberal, Mussolini capitalizou a seu favor o pânico da burguesia em relação ao comunismo, e o movimento recebeu vultosas contribuições pecuniárias. Surgiram as Squadre d'Azione, milícias anticomunistas, vistas com bons olhos tanto por liberais como por democrata-cristãos, esta na época a maior força política da Itália. Em 1921, Mussolini foi eleito para o Parlamento, e os Fasci di Combattimento passaram a chamar-se Partido Nacional Fascista. Depois de organizar em outubro de 1922 a marcha contra Roma, o Duce, como Mussolini era chamado, recebeu do rei Vítor Emanuel a incumbência de formar um novo governo, no qual predominavam, em princípio, liberais e democrata-cristãos. O Parlamento conferiu a Mussolini plenos poderes.
Em 1923 foi criado o Grande Conselho Fascista e oficializadas as Squadre d'Azione, com o nome de Milizia Volontaria per la Sicurezza Nazionale. Em 1925 instaurou-se a ditadura fascista. Todas as formas de oposição foram suprimidas; os candidatos a postos eletivos passaram a ser indicados pelas associações fascistas; as corporações profissionais, diretamente controladas pelo governo, substituíram os sindicatos; os códigos judiciários foram revistos; e a polícia ganhou plenos poderes. Em política externa, as aspirações de Mussolini foram limitadas na prática pelo reduzido poderio militar da Itália. Em 1927, ele estabeleceu um protetorado sobre a Albânia; em 1935 invadiu a Etiópia; e em 1937 interveio na guerra civil espanhola. Durante a segunda guerra mundial, sua aliança com Hitler, decidida no auge das conquistas militares alemãs, permitiu-lhe incorporar territórios da Iugoslávia. Derrotado na Grécia em 1940 e na África em 1941, teve sua liderança repudiada pelo Grande Conselho Fascista em 1943. Destituído e preso, foi libertado pelos alemães e tentou manter-se no poder no norte da Itália, mas, já desmoralizado e isolado, foi preso por partigiani (guerrilheiros) italianos, ao tentar fugir para a Suíça. Julgado sumariamente, foi fuzilado com sua amante, Clara Petacci, em Dongo, Itália, em 28 de abril de 1945. Seus corpos foram pendurados de cabeça para baixo numa praça de Milão.
Fonte.
8 Comments:
EXiste a Humanidade e existe o Homem.
A Humanidade é aquela que sonha e que torna realidade o sonho.
E o Homem é aquele que sonha e que torna realidade o sonho.
Então onde está a diferença?
A diferença é que a humanidade segue uma continuidade evolutiva enquanto o Homem rompe com essa continuidade. Se for brusca é eliminado pela humanidade. Se for benigna é aceite pela humanidade como uma contribuição para a continuidade evolutiva... se for maligna é destruída... mas as malignas não têm remédio porque podem ser facilmente integradas na tal continuidade evolutiva.
Os Descobrimentos portugueses foram fruto dum processo humanitário continuo.
Mas Alexandre Magno foi o Homem que mudou a Continuidade Evolutiva. Ao morrer não deixou qualquer continuidade... foi preciso que o processo humanitário tratasse de assimilar tal mudança.
Temos dois conceitos:
Homem vs Humanidade
Penso que a Humanidade (Homem colectivo) ainda não atingiu o estágio evolutivo do Homem individual. A racionalidade pode encontrar-se no homem individual; no homem colectivo só se encontra emoções animais.
O humanidade neste momento ainda está no reino animal comparada com o homem individual...
A humanidade ora é uma carneirada ou uma matilha de cães raivosa que alguns homens astutos domesticam frequentemente para servir os seus interesses egoístas e muito raramente para conduzi-los às utopias da fraternidade universal!...
Novato
Devo denunciar que nem todos os homens individuais são Homens. Eles têm o desejo de ser aquilo que eles não são. Aí aumenta mnais a desgraça da Humanidade. Dentro da Humanidade existem espécimes que pensam que são Homens. Aoto-se-proclamam Homens sem o ser. Mas por outro estas auto-proclamações são alvo duma observação mais cuidada e mais atenta da Humanidade... porém esta Humanidade Atenta não pertence á Humanidade Geral. É alguém que se destaca, é alguém que marca a diferença. É alguém que não está contida na Humanidade mas considera-se porta-voz daquilo que não pertence.
Ou seja na Relação entre Homem e Humanidade temos uma relação de pseudoi representantes das duas entidades que por sua vez são falsas, porém mudam o mundo á sua maneira.
W.W.
Que coisa, hem?
Surpreendente!
O que pensará o G. W. Bush de tudo isto?
CDLx
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O que pensa G.W.Bush de tudo isto?
O Jorge Dablio é um burro; por isso, não pensa.
Batalla de Guadalajara; Rendición peneuvista de Santoña
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