quarta-feira, outubro 31, 2007

Diferenças de estilo.

"Pinto Monteiro reafirmou que entende que as escutas telefónicas como meio de prova são exageradas. "Disse que eram exageradas no sentido de que têm sido exageradas. É um alerta para o Ministério Público", declarou, defendendo que as escutas no âmbito da investigação criminal devem ser feitas "com peso e medida", pois são um "meio excepcional de prova".

A este propósito, lembrou que o seu antecessor, Souto Moura, divulgou uma circular sobre o assunto, bem como um procurador distrital, mas "não teve resultados". "Não se atribuam ao procuradores poderes que não têm. O procurador-geral da República só pode responder pela legalidade das escutas telefónicas se as puder fiscalizar. Eu não tenho poderes nenhuns", referiu, quanto ao controlo das escutas. Pinto Monteiro acrescentou que "
seria útil que a Procuradoria-Geral da República tivesse acesso a quantas escutas foram pedidas e quem as pediu (mais aqui)".
As diferenças entre o “mediático” Souto Mora e o “discreto” (ler aqui) António Pinto Monteiro: O primeiro divulgou uma circular sobre o assunto, o segundo deu uma entrevista à comunicação social…

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Politiquices! É o que temos num país democrático.
O governo actual e os que já passaram pelo trono, juntamente com os legisladores, devem explicar ao povo, afinal o que é a liberdade. Onde é que ela começa e onde ela acaba.
Os direitos do arguido, cada vez são mais, os deveres, esses são cada vez menos.
Falando do assunto em questão, as escutas, ninguém ainda fez saber publicamente, que presentemente ainda é dos poucos meios disponíveis para forças policiais investigarem os crimes.
Ninguém se preocupa que as forças policiais continuem a investigar sem qualquer meio logístico de apoio, sem acesso a qualquer base de dados, inclusive á do registo civil. Possuem computadores que unicamente são processadores de texto, os quais têm que ser divididos por 3, 4 e muitas vezes por mais polícias.
Continuam a dispor de carros com mais de 10 anos de idade, com mais de 400 mil km percorridos, já sem qualquer segurança para circularem na via pública, os quais todos os anos nas inspecções, unicamente passam porque se trata de um veículo policial.
Pois é senhores do poder, vocês dormem todas as noites o sono dos anjos, têm 24 horas um anjo (policia) á porta e 3 ou quatro a protegê-los quando saem de casa, mais outros tantos para cada elemento familiar.
Bem podem dizer?.. Nós é que mandamos!... O Povo que se lixe?

quinta-feira, novembro 01, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Quem manda no país?
Quem põe ordem nisto?
Como é possível que as anteriores circulares do então procurador não tenham sido cumpridas?
Quando é preciso vir para os jornais tratar destes assuntos, facilmente se conclui que estamos a bater no fundo!
O "Polvo" está instalado!
Pobre país, ou melhor, um país de "bananas".
Pede-se urgentemente uma nova "revolução".

quinta-feira, novembro 01, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Os sinais são demasiado visiveis :
Os processos judiciais arrastam-se, prescrevem e arquivam-se.
As escolas primárias, mau grado os incentivos prometidos aos papás e mamãs, são encerradas, transformadas em centros de dia para idosos ou vendidas a particulares para reconversão.
Os Centros de Saúde, mesmo os equipados e inaugurados há poucos anos, passam a sala de pensos e as Maternidades viraram ambulâncias, servidas por parteiros improvisados, apenas preparados para casos "simplex".
Na Banca, com os Euros a jorrar em catadupa, os "empréstimos" incobraveis e não só, enchem os bolsos aos amigos e familiares.
O poder absoluto existe, mas quem o deterá ?.
SÓ SEI QUE NADA SEI. Palavras escritas numa faixa de um republicano do príncipio do século XX.
Já no século XXI, está provado que o país paralizou no tempo e não conseguiu progredir o espaço micro-métrico de um cabelo, bem pelo contrário: Inverteu a marcha numa velocidade meteórica..

quinta-feira, novembro 01, 2007  

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