Diferenças.

"O candidato a Presidente da República Cavaco Silva recusou este sábado «perder tempo com radicalismos e insultos» aos adversários, reafirmando que pretende fazer uma campanha «com dignidade e elevação». «Não estou aqui para derrotar este ou aquele candidato. Quero apresentar as minhas propostas. Estou aqui porque considero que a situação de Portugal é muito difícil e para salvaguardar o futuro dos portugueses», sublinhou. «Não vou falar nos outros candidatos. Quero fazer uma campanha com dignidade e sem insultos», repetiu, perante a insistência de jornalistas para que comentasse declarações de outros candidatos à Presidência da República. "

PD

1/ Sempre que fala, Cavaco marca pontos. No único país do mundo aonde é possível existir uma disputa eleitoral que opõe um candidato a quatro anti-candidato, Cavaco Silva falou quando apresentou a sua candidatura, falou quando apresentou o seu manifesto. Cavaco fala quando quer e do que quer, não quando os outros querem e do que estes querem. Cavaco marca a sua agenda.

2/ Compreende-se o desespero dos que não tendo argumentos para discutir, esperam pelos do adversário para os conseguir. Afinal a contradita política nunca foi difícil.

3/ Considerando que os grandes desafios que Portugal enfrenta nos próximos anos são de índole económica, ele é o homem indicado para presidente. A formiga ideal, porque de cigarras está o país farto. E, por causa delas, na cauda da Europa. Louçã, percebeu isso perfeitamente, e por isso joga a sua campanha no factor Economia.