Ilações.
"A imprensa alemã mostra-se hoje preocupada com a possibilidade de importação dos distúrbios urbanos das periferias francesas, sublinhando a importância de "manter os imigrantes no centro da sociedade" para evitar sentimentos de rejeição."
Efectivamente, conforme nos conta Pacheco Pereira no Abrupto, baseado no Libération, existe uma:
Logo não é por aqui que se extingue o problema, tal como pensam os "iluminados" deste cantinho à beira-mar plantado.1/ "Enorme rede de subsídios e financiamentos estatais típicos do “modelo social europeu”. O artigo cita a crise das acções de alfabetização, financiamentos do Fasild (antigo Fundo de Acção Social), acções de prevenção com adolescentes, programa de empregos-jovem, acções com mulheres, associações subsidiadas (o exemplo é uma intitulada Sable d’Or Mediterranée) que fazem acções de inserção, acolhimento dos recém emigrados, acesso à cultura, teatro de adultos, iniciação ao cinema, vários projectos artísticos e culturais,
etc., etc.;
2/ Enorme quantidade de pessoas que trabalha nestes programas, associações, ONGs, que são elas próprias um grupo de pressão para o aumento dos subsídios e o alargamento dos apoios estatais, e que, não é por acaso, aparecem nesta crise como as principais vozes “justificando” a “revolta dos jovens”;
3/ Por último, o enorme contraste entre o modo europeu de “receber” e integrar os emigrantes envolvendo-os em subsídios e apoios, centrado no estado e no orçamento, hoje naturalmente em crise; e o modo americano que vive acima de tudo do dinamismo da sociedade que lhes dá oportunidades de emprego e ascensão social."
Não esquecer também o facto de os Portugueses terem indo viver para esses "bairros de lata" quando imigraram para França. Simplesmente foram para lá com o intuito de trabalhar e nem uma só caroça incendiaram. Quanto mais carros. E, acescente-se que, na altura os franceses eram mais racistas porque não estavam habituados à imigração. Actualmente esses portugueses são dignos da vida que têm e ninguém os exclui.
A realidade é bem outra. Estamos perante um universo de cultura específica e totalitarista, aonde as populações desintegradas (muitos por vontade própria) e desenraizadas não têm qualquer vontade de pertencerem ao mundo aonde vivem. Nessas condições são objecto fácil de aproveitamento por parte de grupos criminosos.
Efectivamente a União Europeia e abertura das fronteiras é um total fracasso. Há que ser realista: os "bárbaros" estão dentro do "império".
14 Comments:
Não é desculpa o problema do desemprego.Estes jovens desordeiros querem dado e arregaçado.Querem dinheiro e emprego sem qualquer esforço.Agora qualquer problema que acha com estes provocadores deitam à cara o"racismo".Certo não vamos medir todos pela mesma medida, pois existem familias de emigrantes respeitaveis.Mas estes jovens não aceitam quaisquer regras.Se com a policia a violência é enorme o que seria de nos se não houvesse a policia.As desculpas dadas por estes jovens como argumento da violência que provocam é so tanga.A realidade é bem outra.A União Europeia e abertura das fronteiras é um fracasso.A nova geração (filhos de emigrantes têm que respeitar o Pais que acolheu seus pais)sobretudo que nos Paises de onde são originarios não têm os privilégios que a França lhes oferece.
Em conclusão o governo francês com o lema de humanistas tornaram-se uns grandes Bananas.
A consequência disto tudo é que, dentro de alguns anos, se a Europa continuar esta estúpida politica de portas "escancaradas" é termos que trabalhar até aos 90 anos para sustentar os imigrantes de 2ª, 3ª e 4ª gerações...
Porque é aquilo que os governos e partidos (todos os quase todos sem excepção) os têm feito acreditar: que são uns coitadinhos e que merecem viver às custas do contribuinte.
Aquilo que se passa em França, em meu entender não são protestos legitimos nem válidos. São actos criminosos, de vândalos que agem pela calada da noite (como criminosos da pior espécie), porque não têm coragem de aparecer de dia para se manifestarem de forma civilizada.
O que em Londres e Madrid produziu as carnificinas de Março e Julho, em França, país que desde a guilhotina de Robespierre tem vivido os solavancos de intermitências entre tiranias mais ou menos veladas e estados revolucionários, teria que ocorrer sob a forma de sublevação pura e simples.
É claro que a situação é demasiado complexa para se explicar com um parágrafo de retórica mas a verdade é que já não estamos perante os actos espontâneos das primeiras noites, antes assistimos a uma explosão de violência que, pelo padrão em que é posta em prática e pelo alastramento que teve a outras cidades, tem todos os contornos de ser objecto de aproveitamento organizativo por parte de grupos mais ou menos esconsos.
Sem querermos estar a desprezar todo o sofrimento humano que ali está em causa e sobretudo aquele que todo este ódio já provocou -há mortes a contabilizar, por exemplo- através desta tragédia podemos verificar a relação entre a pobreza e fenómenos como o terrorismo e os radicalismos extremos tanto de direita como de esquerda ou o crime organizado em bandos mafiosos que, sendo díspares entre si, acabam por ter os mesmos efeitos de estiolamento do estado de direito que de todos é o verdadeiro inimigo e a principal barreira.
Para quem conheça metrópoles sul-americanas e a região parisiense palco desta desgraça e consiga entre elas ver as similitudes que se escondem para lá das diferenças formais, saberá compreender que estamos empresença daquilo que poderemos designar por "favelas da Europa" com todo o universo de cultura específica e totalitarismo que caracterizam tais bolsas demográficas naquele outro continente.
Estamos perante populações desintegradas, desenraizadas, sem futuro e sem qualquer vontade de pertencerem ao mundo a que estão agora a incendiar. Estamos a falar de pessoas que a sociedade envolvente não soube nem foi capaz de preparar para a vida activa e a cidadania e que por isso mesmo ali estão em situações de desemprego e por isso de desamparo, consequentemente à mercê não só dos cantos de sereia que as mensagens de carácter político ou religioso lhes possam soprar aos ouvidos, bem como dos totalitarismos que os respectivos arautos ou os kapos das mafias ljhes consigam impôr tanto quanto ao modo de vida diz respeito, como à própria mundivisão.
Estamos observar o ódio quando se expressa com violência e o que começou por uma manifestação dramática da raiva, parece agora estar a ser aproveitada por forças mais sinistras e organizadas.
É claro que o primeiro dedo apontará os radicais islâmicos e naturalmente as suas organizações mais aguerridas de que a constelação que gira em torno da Al-Qaeda será o ponto de referência mais evidente.
Mas não tenhamos qualquer ilusão que não estamos apenas perante o aproveitamento de tais grupos de criminosos. Nada me espataria que se apurasse a influência da extrema-direita em muitas destas vagas de violência e pela mesma ordem de razão das mafias organizadas. Com efeito, todos esses grupos têm interesse na criação do caos e da anarquia e, sobretudo, na desestabilização do estado de direito e da democracia de quem são inimigos de morte.
Ninguém duvide que nas cidades francesas se joga o futuro da liberdade e da própria democracia e respectiva civilização e que por isso mesmo é este um problema que diz respeito a todos os nós e perante o qual de nada importa reflectirmos em termos de como se poderá expressar em outras paragens. Basta que destrua um mundo como o nosso para que este último esteja imediatamente posto em causa.
Como se chegou até aqui será reflexão que se impõe e que provavelmente nos permitirá encontrar as respostas mais adequadas quer no imediato bem como a prazo.
Mas tenhamos presente que as chamas que nestas noites têm assolado as terras de Alexis de Tocqueville são aquelas que amanhã queimarão o futuro dos nossos filhos.
A menos que tenhamos coragem para fazer algo a esse respeito.
Exclusão social? Essa é para rir! Agora a exclusão social serve de descupla para a vadiagem, a falta de civismo, a falta de educação, a falta de vontade de trabalhar... Essa gente que se diz excluída socialmente porque é que não volta para os seus países de origem? Essa escumalha que se diz excluída está a morar em casas dadas pelo governo Francês, a maioria recebe pensões ao fim do mês, o que é que eles querem? Se a sua cultura não se integra na cultura Francesa só têm uma coisa a fazer: Vão se embora! Os Portugueses também foram para a França viver em "bairros de lata", mas lutaram, trabalharam, e agora são dignos da vida que têm, ninguém os excluíu.
Por muito que a imprensa tente ocultar a verdadeira identidade dos criminosos tornou-se impossível ocultar que os responsáveis são imigrantes afro-magrebinos de 2ª geração. A desculpa de «dificuldades económicas», «exclusão social» ou «falta de integração» não cola. Muitos milhares de emigrantes portugueses, espanhóis e jugoslavos passaram por enormes dificuldades e nem por isso se amotinaram contra o país que os acolheu!
Esta situação é o resultado esperado das criminosas políticas de imigração e integração seguidas pelos governantes franceses (e portugueses) ao longo dos últimos 40 anos. O modelo de integração faliu! Não é possível integrar quem não quer ser integrado nem é possível integrar quem nos odeia.
Só há uma maneira de o evitar: travar a imigração e iniciar o repatriamento.
A Europa e principalmente os países do SUL (Espanha,Portugal,França e Itália),cometeram o erro de serem humanistas e de terem acolhido ao longo de anos milhares e milhares de emigrantes estrangeiros.
Agora começam a pagar muito caro a factura da política das portas-abertas.
Neste momento o único partido francês que terá capacidades para resolver o problema será a Frente Nacional do Jean Marie Le Pen.
Em Portugal vamos ter o mesmo problema dentro de anos devido a [...]como o Mário Soares,António Guterres,Sócrates e companhia.
Quando o nosso país estiver numa guerra civil urbana semelhante à francesa então Portugal chorará as asneiras cometidas pelos nossos pseudo-intelectuais humanistas socialistas.
Apartamentos condignos para todos os casais emigrantes (a título gratuito ou em rendas condicionadas suportadas pelo estado).Oferta estatal de carro de média/alta cilindrada com acesso ao gasóleo agrícola , isenção de impostos de circulação e via verde gratuita nas A.E.'s.
Subvenção mensal para compras na Zara ,Sport Zone e lojas da Sony.Autorização de uso e porte de arma de calibre não inferior a 7.65.Regime penal exclusivo/regime penitenciário separado. Transportes públicos gratuitos com instalação de corredores de acesso próprios.Rendimento mínimo garantido e gradativo segundo padrões de raça/religião/sexo e origem.Para já sóme ocorrem estes,mas vou reunir com a confraria e já trago a lista completa,está bem?"
Tenho vergonha de ser portugues, devido ao racismo evidente em muitos dos comentarios.
A maioria que escreve aqui não trabalha na construção civil, nem sabe a dificuldade dos intervenientes na vida do dia a dia.
Se já ha portugueses de primeira e de segunda é natural que quem não é portugues seja mal tratado.
Tudo pela imbecilidade da ignorancia de cerbros que ficam igual a eles proprios.
O portugues tem dificuldades de viver em poprtugal, então deve ser evidente que descendentes de imigrantes devem se sentir muito mal.
Neste forum tem se verificado que o 25 de abril não servio para nada.
Eu sei o que custa perder bens a qual nos arduamente trabalhamos, mas e quem trabalha e não tem nada.
A liberdade provem de certos direitos e deveres adquiridos, mas estes indevidos não têm nada, talves uma casa paga pelo estado, casa sem condições, e que pagam mensalmente uma renda, pequena mas segundo as pocibilidades.
Tenho orgulho dos francese por que mostraram que um regime de direita deve ser castigado.
O Mário Soares sabe, por exemplo, que o problema da Al Qaeda se resolve negociando com o bin Laden. O Chirac faz muito mal em não se aconselhar com ele.
Eu sou a favor da imigração, ninguem têm culpa do pais em que nasce, nem nas condições em que nasce, assim como eu que poderia têr nascido em berço de ouro, nasci em berço de palha, mas à quem nem isso tenha, por isso tenho imensa pena das pessoas, que de boa vontade fuja a miséria das misérias em que vive, toda a gente têm direito à segunda oportunidade, mas quando eles vêm à procura de parasitismo, como muitos em Lisboa, que assim que chegam, ficam por lá, onde à partida já está lotação esgotada, tem que tentar noutros sitios e não acomularem-se todos a espera que as condições sejam miseráveis e depois tenham beneficios por têr essas mesmas condições. O que se está a passar em França é um problema que à muito se vêm arrastando, assim como os Turcos na Alemanha que tambem já começaram a dár problemas, estando eles em condições especiais devido a acordos depois da guerra, entrou tudo e agora estão a ser demais.
Acho bem e aprovo que a França tenha pé firme à questão das religiões, não nos queiram incutir coisas que à partida são impensáveis para nós, sempre aceitamos e recebemos os outros e é precisamente por termos o nosso tipo de cultura, que os aceitamos, porque se fossemos como alguns desses paises, nem sequer teriamos direito a viver uma vida digna (mulheres). Vocês por acaso conhecem muita gente que foi para esses paises!???
Pois eu não conheço ninguêm, vejo é muitos a sair, mas a cultura deles está tão enraizada, que vêm para "cá" e querem mandar nos outros, esta-lhes no sangue e no corão...
Podemos estar a seguir um caminho errado, mas prefiro muito mais este caminho do que o caminho deles, eles só seguem o nosso se quiserem, mas a certeza é que ninguem quer sair do nosso caminho para seguir o caminho deles!
De quem é a culpa destes acontecimentos?
A Europa resolveu abrir as portas de par, sem ter acautelado a necessária estabilidade social, para integração de imigrantes oriundos dos mais diversos países e diferentes culturas.
Todos nós sabemos que um dos grandes, senão o maior problema, em todos os países da Europa é o aumento do desemprego.
Desemprego e exclusão social geram instabilidade que, para além de problemas de vária ordem podem levar a niveis de violência sem limites, como os que se estão a passar em França.
Mas isto pode ser só, eu direi antes, é só o acender do rastilho e, é bom que todos os países europeus, incluindo Portugal, ponham os olhos no que se está a passar e comecem já a tomar medidas para prevenir casos identicos. Caso contrário, toda a Europa corre o risco de se tornar num verdadeiro inferno!
Li varios comentários. Mas a verdade acenta sobre um problema que vem de longe com a politica de colonização em que os direitos tinham de ser iguais. E eram até que um dia o brancos tiveram de vir corridos de africa por causa da cor da pele aqui devia ser negra mas era branca! E agora? Vamos ter de sustentar os filhos daqueles que viram de boa fé para trabalhar e por cá ficaram. Filhos esses que não querem trabalhar ou não tem emprego como muitos dos filhos dos que são de cá e teem de procurar trabalho noutras paragens até um dia que tudo de novo aconteça? Porque não vão eles procurar novas oportunidades para outras bandas. Desculpem-me a ironia mas a cor da pele em africa não seria obstáculo.
O M. Jorge tem muita razão. Se me desloco a outros paises tenho de me adaptar a esses paises. Nem um charro posso fumar se não até o Figo e o Sr Presidente da Republica tem de meter uma cunha para se ser julgado mais depressa...
Enganem-se se julgam que o problema é da França. Ele é NOSSO TAMBEM...
O Primeiro Ministro francês quer ser Presidente da República francesa. O Ministro da Administração Interna francês também. As eleições estão à porta. O primeiro quer lá chegar elegendo como passadeira o diálogo, o politicamente correcto, a pseudo-intelectualite, a grande massa dos emigrantes e dos filhos dos emigrantes com direito a voto. O segundo escolheu a classe média e o povo francês. Mas ambos sem se exporem demasiado: e a tal ponto se escudam que delegaram nos Presidentes das Câmaras a decisão de decretarem ou não o recolher obrigatório, o estado de sítio...
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