Politicos.
O poder de Coelho no aparelho do PS sempre me causou curiosidade. Desde os tempos em que foi "Bombeiro de serviço" de Guterres até ao recente falhanço como coordenador autárquico, a qualidade da sua carreira tem sido irregular, raiando os opostos.
Sabe-se que o "aparelho" é uma constelação de solidárias moléculas, que se movimentam consoante as vibrações circunstanciais, relegando a "ideologia" para o esquecimento. Tal procria novos poderes, nascidos das autarquias, das empresas adstritas, do negócios dos terrenos, das empreitadas, das obras públicas. Quando Manuel Alegre, desafiando o aparelho na apresentação de Sócrates como candidato, criticou a presença de Jorge Coelho, este demitiu-se, não porque se sentiu insultado, mas porque entendeu que fora visado o centro dessas influências recíprocas.
Influências que se sustentam entre si através de relações imbricadas e explicam a imprevisibilidade. Relações obrigam a uma espécie de selecção sobre quem deve mandar, a uma restrinção dos órgãos executivos do partido para um número crítico desejável, permitindo assim o seu funcionamento e anular o paradigma da abrangência que vinha tornando inoperante e cristalizada a estrutura executiva do Partido. Razão porque Jorge Coelho vinha-se queixando da falta de autoridade e da necessidade de reequacionar o exercício do poder como instrumento vital para a coordenação política do governo.
Na compreensão deste princípio seria bom interrogarmo-nos sobre a natureza dos apoios, nomeadamente grupos económicos e de parte substancial do patronato.
Infelizmente, o actual vazio ideológico da sociedade portuguesa tem permitido que figurinhas de terceiro categoria alcancem lugares de topo, sem que tenham o mínimo necessário de conhecimentos, interesse e, pior que tudo, cidadania. mas o pior é que cada vez mais se torna notório que será longo o período de mediocridade e apatia ética que actualmente se vive.
Quanto ao tabuleiro de xadrez valioso, é uma prenda que só se oferece a quem sabe jogar. E em Portugal há demasiados "jogadores".
Sabe-se que o "aparelho" é uma constelação de solidárias moléculas, que se movimentam consoante as vibrações circunstanciais, relegando a "ideologia" para o esquecimento. Tal procria novos poderes, nascidos das autarquias, das empresas adstritas, do negócios dos terrenos, das empreitadas, das obras públicas. Quando Manuel Alegre, desafiando o aparelho na apresentação de Sócrates como candidato, criticou a presença de Jorge Coelho, este demitiu-se, não porque se sentiu insultado, mas porque entendeu que fora visado o centro dessas influências recíprocas.
Influências que se sustentam entre si através de relações imbricadas e explicam a imprevisibilidade. Relações obrigam a uma espécie de selecção sobre quem deve mandar, a uma restrinção dos órgãos executivos do partido para um número crítico desejável, permitindo assim o seu funcionamento e anular o paradigma da abrangência que vinha tornando inoperante e cristalizada a estrutura executiva do Partido. Razão porque Jorge Coelho vinha-se queixando da falta de autoridade e da necessidade de reequacionar o exercício do poder como instrumento vital para a coordenação política do governo.
Na compreensão deste princípio seria bom interrogarmo-nos sobre a natureza dos apoios, nomeadamente grupos económicos e de parte substancial do patronato.
Infelizmente, o actual vazio ideológico da sociedade portuguesa tem permitido que figurinhas de terceiro categoria alcancem lugares de topo, sem que tenham o mínimo necessário de conhecimentos, interesse e, pior que tudo, cidadania. mas o pior é que cada vez mais se torna notório que será longo o período de mediocridade e apatia ética que actualmente se vive.
Quanto ao tabuleiro de xadrez valioso, é uma prenda que só se oferece a quem sabe jogar. E em Portugal há demasiados "jogadores".
3 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
O Coelho ao sair da toca, deixa CIFROES.....
best regards, nice info » »
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