Coisa que os bichos não fazem
Como toupeira, com família constituída e onde todos contam, fico arrepiado como é possível o que se passa no reino dos humanos.
Nós estamos organizados em hierarquia familiar e por grupos familiares de forma a nos defendermos de agressores e dos ataques de toda a ordem, sendo, de longe, o predador mais perigoso o humano, que chama aos outros que não são da sua espécie, de reino animal.
O que me contam do sítio dos humanos é que maltratam as crias que geram, vezes de mais, sendo que uma, deverá ser demais…
Vendem… Como se fossem suas…
Matam e abusam, será que ouvi bem?
Preocupam-se principalmente com o seu bem-estar primeiro, depois de fazer sacrifícios de ter bons carros, fazer as longas viagens e dispor do máximo de machos ou fêmeas conforme o caso, até à idade chamada de madura. Depois, já com os ovários exangues, as fêmeas, porque elas é que são as donas do seu corpo, decidem parir, tendo abortado e jogado fora quando tal não interessava, porque esse era o seu direito, porque é fino ter uma cria aos 40 anos, quando já não há nada para gozar e é bom assegurar a velhice.
A família foi entretanto destruída e não é de bom-tom falar dela, como não é politicamente correcto falar de pátria, …- lembram-se dos secularistas evangélicos?.
Entretanto, culpam-se as estruturas do chamado estado quando algo corre muito mal.
O pai de família foi substituído pelo estado e assim gostam os Soares, os Alegres, os Louçãs, os Gerónimos deste sítio. Penso infelizmente que os outros não pensam de forma diferente, mesmo os que se intitulam do outro lado, porque permitiram e permitem que as coisas piorem, achando-se bons cristãos…
Dizia Miguel de Unamuno em “A agonia do Cristianismo” em 1924:
…”O furacão da loucura que varre a civilização numa grande parte da Europa parece que é uma loucura de uma origem a que os médicos chamariam específica. Muitos dos agitadores, dos ditadores, dos que arrastam os povos, são pré-paralíticos progressivos.
È o suicídio da carne.
Há já quem acredite que é o mistério da iniquidade.
Deitemos outra vez os olhos a essa enraizada tradição que identifica o pecado bíblico dos nossos primeiros pais, o terem comido o fruto da árvore da ciência do bem e do mal, com o pecado da carne que quer ressuscitar. Mas a carne não se preocupou depois em ressuscitar, não se moveu pela fome e sede de paternidade e maternidade, mas pelo puro prazer, pela simples luxúria. A fonte da vida envenenou-se, e, com a fonte da vida, envenenou-se a fonte do conhecimento.”
Onde está o reino animal?
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