Acordo secreto.

Segundo o Expresso "metade dos homicídios ocorridos este ano na região de Lisboa estão associados à actividade de gangues suburbanos de jovens. Até agora, e desde Janeiro de 2005, registaram-se 51 homicídios só na capital, num total de quase duas centenas em todo o país. A PJ revela que o fenómeno da criminalidade associada aos gangues está a ganhar cada vez maior dimensão, ressaltando neste fenómeno aquilo que os investigadores chamam leveza no gatilho. Trata-se de um fenómeno novo, tanto em termos urbanos como em dimensão. Mas o responsável da PJ afirma que o número de homicídios mantém-se constante nos últimos cinco anos: 200 no país e 65 na região de Lisboa. Existe um maior sentimento de insegurança entre a população mas isso deve-se ao maior eco que a comunicação social faz desses crimes. Também os homicídios passionais envolvendo homossexuais masculinos estão a aumentar. A criminalidade violenta envolvendo gangues surge nas comunidades suburbanas mas não é étnico. “

Ora se o fenómeno dos homicídios efectuados por gangues está a ganhar dimensão mas, contudo, a média de homicídios ocorridos se mantém, é porque há uma combinação entre os vários homicidas. Efectivamente, se não se podem matar mais de 200 pessoas por ano para manter o número dos últimos cinco anos, os homicidas do resto do país tiveram de chegar a um acordo com os homicidas dos gangues lisboetas. O acordo foi comprometerem-se a assassinar menos tipos para que a malta dos gangues lisboetas possa assassinar alguns e o total não ultrapasse a média nacional.

Quanto à etnia estamos totalmente de acordo. o crime é praticado por elementos da mesma cor embora com diversas tonalidades.

P.S. O pior é quando toca a polícias mortos em serviço. Só este ano foram quatro. Dificilmente se encontra um ano ou um conjunto de anos em que tal tenha acontecido. Enfim. Pormenores de somenos importância.