"Na Câmara Municipal da Lourinhã, onde foi recebido pelo presidente socialista da autarquia, José Manuel Custódio, Soares discursou, prometeu organizar "um dia com o mundo rural", caso seja eleito, e teve tempo para posar para a fotografia com um grupo de jovens fãs do "skate".
"Você foi o primeiro Presidente da República de Portugal, não foi", perguntou um dos jovens.
"Não, o primeiro foi o D. Afonso Henriques", retorquiu Mário Soares, ouvindo do jovem: "Mas esse não foi rei?".
"Pois foi, pois foi", explicou o candidato."
PD
Ainda bem que Soares disse durante um jantar com cerca de 500 mulheres ter boas condições “físicas e intelectuais.
4 Comments:
O não financiamento partidário pretende afirmar distancia e independencia.Na prática, é apenas um bandeira,já que com os montantes envolvido ,não é velhinha da esquina quem financia campanhas..
Tenho o Prof. Cavaco como pessoa íntegra, senão atente-se na sua governação (dizem-se cobras e lagartos sempre de todos aqueles que governaram, mas não se sabe nada acerca das condições em que governaram). Não tenho dúvidas que as contas da campanha vão estar amplamente clarificadas, tal como as dos restantes candidatos. Assim, tenho para mim que tudo isto é ruído político, uma forma de tentar retirar votos uns aos outros, aproveitando a descrença que existe sobre a classe política, em que muitos, mesmo, contribuíram para este estado de espírito.
Causa comoção em Portugal é o facto da Iberdrola ter "cozinhado" uma negociata com o Gas Natural, em que este último, depois de adquirida a Endesa, "venderia" uma parte dos seus activos à Iberdrola, criando um duopólio de facto no mercado espanhol de Energia. Operação, que a Comissaria da Concorrência diz não afectar a concorrência no espaço comunitário, quando se cria, de facto, a 4ª maior empresa mundial no ramo da Energia. Operação que entala a EDP-HC no mercado vizinho (futuro MIBEL, que a CE tem desde o início acarinhado). Operação análoga (EDP-GALP Gás), num mercado 5 vezes menor, foi chumbada pela CE, porque a GALP tinha no rol dos seus accionistas a ENI, trazida até nós pelo inefável Pina Moura. Mas, não é preciso mais: um dos accionistas de relevo da EDP, é a CajAstur, por força da fusão EDP-HC. Ora o governo da CA das Astúrias exige da CajAstur uma tomada de posição firme, pois também não quer a Iberdrola no Conselho Superior da EDP. Ela já conhece o vizinho. Meter dentro de portas "o inimigo", é estratégia que não lembra a ninguém. Mas, quando se vê um Ministro a encabeçar tal movimento, não deixam de se levantar suspeitas...
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