quinta-feira, janeiro 05, 2006

Programa eleitoral da esquerda.

"Francisco Louçã disse terça-feira à noite, num comício na Moita, que a sua candidatura, apesar de apoiada pelo Bloco de Esquerda, ultrapassava o partido de que é líder, enquanto que a de Jerónimo de Sousa é a candidatura do PCP. Manifestando algum incómodo pelo que considerou ser "mais uma mordidela " do Bloco de Esquerda, Jerónimo de Sousa convidou Francisco Louçã a assistir a uma acção da sua pré-campanha para verificar que "está enganado".

PD

"O candidato presidencial Francisco Louçã defendeu hoje em Leiria que os portugueses de esquerda apenas têm como alternativa um voto na sua candidatura, e elegeu como objectivo principal derrotar Cavaco Silva dia 22."

PD

"Mário Soares apelou hoje ao "bom senso" e à "sabedoria" dos portugueses para impedir a eleição de Cavaco Silva nas presidenciais de dia 22, manifestando-se convicto que vencerá o seu adversário numa eventual segunda volta."

PD

"Manuel Alegre considerou que «Portugal não precisa mais do mesmo» numa referência a Mário Soares e Cavaco Silva. No Funchal, o candidato disse que não é preciso a «crispação do professor», nem a «moderação e complacência de Mário Soares»."

TSF

"Cavaco Silva esteve ontem omnipresente no debate entre Manuel Alegre e Jerónimo de Sousa. Incapazes de revelarem com profundidade as diferenças entre as suas candidaturas, para além da visão diferenciada sobre o socialismo, os dois candidatos acabaram por concentrar mais o confronto nas críticas ao candidato apoiado pelo PSD e CDS-PP do que propriamente nos seus projectos para o País."

CM


Assim a esquerda vai discutindo os problemas que afectam o país e expondo o seu programa eleitoral. Quem vai votar num candidato destes?

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O bom senso é não votar Mário Soares.
Tire a obsessão de derrotar Cavaco. Ainda não percebeu que os seus "papões" não fazem qualquer sentido e que se tornam patéticos.
Cavaco sem nunca atacar ninguém, e muito menos preocupado com os adversários, construíu a sua mensagem, apenas, baseada no futuro de Portugal e no respeito institucional dos poderes presidenciais. Disse ao que vinha que não seria um mero corta-fitas, e que ajudaria e colaboraria, activamente, com o poder executivo e com a Assembleia da República.
Cavaco passou, bem, a mensagem de que não queria ir para Belém para estar tranquilo e sem problemas.
Soares não há dia nenhum que não se insurja ou com a Comunicação Social ou a atacar Cavaco Silva e, por vezes, Manuel Alegre. Ataca porque é a sua estratégia porque os considera fortes opositores.
Esquece-se, porém, que os portugueses têm descernimento e inteligência.

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Soares apela à sabedoria para derrotar....., foi o que este Sr.fez com os portugueses que vieram das colónias (Angola e Moçambique), roubou tanto que Portugal ficou de tanga e os retornados ficaram sem nada.Aqui se vê a força deste homem com a idade que tem, ainda espera derrotar mais os Portugueses. Tenha vergonha ...Vá para casa ....Não tente enganar os portugueses, porque são eles que lhe vão dar uma lição de cidadania.

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

As perseguições aos apoiantes de Alegre para mim não é novidade. Os socialistas são muito democratas e liberais quando lhes convém, à primeira discordância lá vai disto. Lembram-se do quem se mete com o PS leva? Lembram-se do caso Casa Pia?
O PS por vezes não parece um partido, assemelha-se mais com aquelas organizações mafiosas que já vão aparecendo por cá.
Manuel Alegre tem todo o direito em se candidatar.
Viva Abril, Viva a democracia, viva a liberdade. As urnas irão mostrar ao PS que não pode actuar desta maneira.

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Em resposta à sua missiva de ontem impõe-se, antes de mais,uma correção à sua afirmação(em abono da verdade) de que "militantes do PCP" apoiam Cavaco Silva. Ora, o facto é que nem Veiga de Oliveira, que aderiu ao PS nos anos 90, nem Silva Graça (que permanecerá equidestante da politica partidária) são militantes do PC. Percebo a intenção: quer á força impôr uma imagem de consenso e/ou abrangência geral à candidatura de Cavaco Silva, que esta manifestamente não tem.Por opção, desde o ano de 1982 que não tenho filiação partidária ainda que me assuma de esquerda. Por essa razão não tomo como lisonja nem muito menos como ofensa as considerações que fez sobre o "meu" suposto candidato Soares. Limito-me a seguir a lógica racional. Nunca gostei de estratégias politicas que assentam em criar a ideia peregrina de que as crises só são superadas pela acção de "homens providenciais". A Histórai das nações mostra o preço que se pagou por essas ilusões messianicas. O populismo (que a direita portuguesa protagoniza tão desastradamente)nunca resolveu nada de substancial -antes pelo contrário!- nem nunca foi solução eficaz para a resolução dos problemas estruturais do país. Agradeço e retribuo o voto de bom ano de 2006 e desejo as maiores felicidades à sua família.

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Não tenho nem nunca tive filiação partidária.E não a tenho para poder em cada momento pensar e agir livremente evitando situações pouco éticas como as protagonizadas por Manuel Alegre e, ao que parece, pelos indivíduos acima referidos.Como é possível que alguém que é militante e dirigente dos mais importantes órgãos de um partido há 30 anos,que é deputado há outros tantos ,que é vice presidente da A.R. indicado por esse partido,consiga candidatar-se a um cargo de tamanha responsabilidade afrontando as decisões tomadas democraticamente pelos órgaos competentes do partido, órgãos de que aliás faz parte?Quando alguém decide livremente militar num partido adquire direitos mas também deveres.Um destes é o da solidariedade com a estratégia do partido principalmente quando estão em causa questões como a eleição presidencial.Quem quer ter a liberdade de apoiar uma qualquer lista de um qualquer partido numas quaisquer eleições,ou não milita em partidos ou deixa de ser militante e torna-se verdadeiramente independente.

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Grande frase de tão pequeno homem.Num partido tão
democrático como o PS,esta frase que ficará celebre para todo o sempre e,muitas mais vezer se
poderá aplicar,dependendo das circunstâncias.
Atrás de cada pequeno homem estará,sempre, uma grande e célebre frase "coelhina".
Começaram por "levar" 3 militantes que pisaram o
risco. Mas, a ser assim, o PS vai ficar um pouco mais esvaziado. Preparem-se militantes "alegres".

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Isto dito por JSS (defensor de Salazar facilmente dedutível e detectável de seus escritos) merece mais que um comentário: uma gargalhada a bandeiras despregadas! Ai os meus músculos zigomatofaciais que vão dar o berro!

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Já percebi o seu conceito de democracia. Quem não concorda consigo não é democrata, não é pela liberdade. Quem não é PS ou não é de esquerda tem necessáriamente de ser fascista ou pró Salazar. Existe ainda uma esquerda complexada e ditatorial em Portugal e você está lá. Quem não é a meu favor é contra mim. Quem se mete com o PS leva. Criticam o Bush mas são iguais. Não conhecem a discordância. São mais ditadores do que aqueles contra quem lutaram. Metem selos nas pessoas, se não és comunista és fascista. A vida mudou mas vocês não, ficaram presos no tempo, estão ultrapassados.
Nunca gostei de Salazar, como pessoa e como actor político. O 25 de Abril significou a liberdade e o 25 de Novembro também. Nunca me conseguirá colar ao Salazar.
Mas não sou socialista nem comunista. Já disse e reafirmo já votei num lado e noutro. Voto em quem julgo melhor. Mas não tenho medo de afirmar as minhas escolhas. Não tenho qualquer problema em defender o que acredito. Nestas eleições acredito no prof. Cavaco.

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

""Não estou a atacar os jornalistas, mesmo quando eles vêm com perguntas feitas, normalmente parvas", disse ainda Mário Soares."
.
Para quem nada deve e nada teme, nenhuma pergunta é parva, pois os jornalistas não fazem perguntas sobre a vida pessoal dos candidatos mas sim de questões de interesse nacional, em particular os objectivos e estratégias do candidato a Presidente da República. Claro que quem ache algumas perguntas incómodas atendendo à incapacidade governativa e presidencial já demonstrada pelo sr. Mário Soares, é natural que as ache parvas e se recuse a responder, da mesma forma que eu, como eleitor, sou livre de interpretar essa recusa como bem quiser.

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

o srº sOARES critica muito cavaco silva com as forças de bloqueio....pois agora o "o rapaz" para pressionar tudo e todos de forma baixa e suja lança atoarda da CONSPIRAÇÃO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL CONTAR O VÔVÔ.
haja paciência penso que os Portugueses já estão fartos de tantos golpes baixos por parte deste candidato
BEM FAZ O PROF. EM NÃO COMENTAR AQUILO QUE NÃO COMENTÁRIO

quinta-feira, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Os outros candidatos que façam o mesmo. Deviam prescindir do dinheiro dos partidos, para depois não terem que pagar a factura. Principalmente o Dr. Mário Soares, para Portugal não virar em ditatura: Governo, Maioria e Presidente.
Os Portugueses depois não se queixem. Também votaram Sócrates, e agora é um mar de lamúrias, porque prometeu e não cumpriu.

quinta-feira, janeiro 05, 2006  

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