sábado, fevereiro 18, 2006

Saúde gratuita pode acabar.

"Os cuidados de saúde quase gratuitos podem ter os dias contados em Portugal. O ministro da Saúde, Correia de Campos, admitiu ontem a possibilidade de o utente vir a pagar parte do financiamento no sector, caso a despesa não seja controlada. O anúncio motivou uma onda de protestos a uma só voz, unindo a contestação de toda a
oposição política. Ao fim do dia, porém, o ministro viu-se obrigado a recuar. Irá, em breve, à Assembleia da República explicar-se."

A Constituição da República Portuguesa diz, no artigo 64.º, entre outros pontos, que “o direito à protecção da saúde é realizado: através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito”. Incumbe então ao Estado, “garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação”. Mais: “Orientar a sua acção para a socialização dos custos dos cuidados médicos e medicamentosos”.

Neste contexto, cabe ainda ao Estado “garantir uma racional e eficiente cobertura de todo o País em recursos humanos e unidades de saúde”. O programa de Governo afirma que “a promoção da saúde e a Saúde Pública têm que regressar à agenda política da Saúde” (disponível no portal do Governo). Considerando que, para tal, “tem em conta o contexto social no qual as pessoas nascem, crescem, vivem e morrem” e na actual conjuntura que se atravessa.
"

CM

Novamente o governo prepara-se para cumprir o seu programa eleitoral. Desta vez ao arrepio da Constituição.

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

CC para além de ignorante é arrogante e gosta de dizer e depois recuar.
Partiu a cadeira, transformou SA em EPE, não consegiu transformar os défices, deu a gaffe dos oftalmologistas, do lavar das mãos, e continua a rir sem motivo, reagindo quando alguém lhe faz frente enviando os cachorros de serviço.
Rodeou-se como acontece muitas vezes, diria vezes de mais, de gente que pouco sabe, mas que são bons retóricos, que da profissão dizem ser profissionais, mas sem a exercerem há muitos anos se é que a exerceram algumas vezes.
Não é diferente de outros que arranjam aliados para combater outros, na dinâmica das lutas de grupos de todo o tipo.

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

E é isto o socialismo? Se é, prefiro a extrema-direita. Ponham estes (des)governantes no olho da rua e obriguem-nos a viver com o salário mínimo. Corja!!!!!!

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

“Dai-me boa política e dar-vos-ei boas finanças”.É sábia e actual a velha frase de Joseph Dominique (1755-1837).O cidadão que paga todos os impostos que o Estado lhe exige, fica frustado com as sucessivas mudanças de rumo quanto ao SNS.Enquanto não houver mecanismos de salvaguarda dos dinheiros públicos, bem podem os portugueses votarem até à hora da morte,que não política de saúde que nos valha.

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Quando o país tem um Ministro com espirito e formação politica de merceeiro na saúde - sector estratégico para o país e para os cidadãos - o resultado é este, tudo ao tostão e, quanto a cuidar da saúde das pessoas e, garantir atendimento aos doentes, .. isso ? depois vê-se e, se quiserem que o paguem ... grande descoberta de um senhor que trabalha nisto (números...e nada mais...) há 40 anos ...!!

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Fazer a população pagar uma parte das facturas do médico, está muito certo com a condição que os nossos ordenados em portugal fiquem ao nível dos outros da Europa. Como é que uma pessoa que ganha 475 euros pode pagar seja o que for? Tenham mas é vergonha na cara e comecem por cortar nos ordenados dos políticos que se fartam de gozar connosco!

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Fazer a população pagar uma parte das facturas do médico, está muito certo com a condição que os nossos ordenados em portugal fiquem ao nível dos outros da Europa. Como é que uma pessoa que ganha 475 euros pode pagar seja o que for? Tenham mas é vergonha na cara e comecem por cortar nos ordenados dos políticos que se fartam de gozar connosco!

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Nem tudo está assim tão mal de saúde ...Reparem nos BANCOS (não dos hospitais) e nas COMPANHIAS petrolíferas...estão óptimas de saúde, ninguem se queixa! Tudo produzido com o dinheiro dos doentes e maltratados portugueses ! Viva o capitalismo!

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Então que é isto? Pagar 2 vezes o é que não. Então os descontos para a seg. social? Eu quero ter a opção de descontar ou não descontar. Os médicos portugueses, teem o curso de borla, recebem o salário do estado enquanto estão a trabalhar nas clinicas e consultórios privados. Será que ninguém quer ver? Para quando a concorrência? Computo geral, são os piores profissionais existentes em Portugal.

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Será que não existe nenhum governo capaz de colocar essa classe no mesmo lugar que qualquer outro profissional? Tem países com excedentes de médicos. Quem está a travar a falta de oferta no mercado da saúde? Meu querido 1º ministro ponha a concorrência a funcionar. Abra concursos e mande vir médicos de outros países. São uma mais valia que custam 0,00€ de custos de formação.

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Lê-se muito por aqui que Portugal é uma república de bananas. Decididamente pura calúnia! É realmente uma república de PALMAS... Se repararem bem verificam que anda tudo no “PALMANÇO” há "palmadas" em tudo quanto é sítio e de alto a baixo.

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Por que não também governantes estrangeiros para gerir o país. O país/povo vai bem quando a economia também vai bem. O país tem que ser gerido como uma grande empresa. Não é subindo tudo impostos inclusive que se faz cerescer a economia. Há mesmo uma retracção da mesma. Estes politicos/governantes não percebem nada. Precisamos de bons economistas/gestores já. Não engenheiros e advogados.

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Com este(DES)governo ACABA TUDO! Acabam as urgências hospitalares, acabam os hospitais, acabam as escolas, acabam as freguesias, acaba o direito à saúde e os direitos que as pessoas adquiriram ao longo dos anos,... Entretanto são criados TACHOS para os que mandam e para os seus "boys". Vemos todos os dias na TV um indivíduo que só de subsídio de renda de casa recebe mais que a maioria de ordenado

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Mas este governo quer destruir Portugal ou quê?! Um bom governo tem é que saber criar riqueza, não tirar ainda mais àqueles que já pouco poder de compra têm para alimentar uma máquina do Estado ineficEente.

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Este antigo membro do Govêrno do 1°Ministro Vasco Gonçalves é único. Um socialista que defende que a doença deve ser paga proporcionalmente à sua gravidade deveria entrar no livro mundial dos records. É a sua segunda tentativa neste sentido! Obsessão?

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Estes tipos andam a gozar com os portugueses! Dizem e desdizem. Quando é que o 1ºMinistro corre com estes incompetentes ou indisciplinados que abrem a boca sem conhecimento superior? Ou será que tudo isto se passa com o conhecimento dele? É muito grave de qualquer dos modos.

sábado, fevereiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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segunda-feira, janeiro 29, 2007  

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