segunda-feira, março 20, 2006

Assim vai Portugal.

"As empresas estão a desperdiçar recursos vitais quando promovem políticas de exclusão dos trabalhadores seniores dos seus quadros de pessoal, através de planos de aposentações precoces ou rescisões amigáveis. No mercado actual, onde a diferença se faz pela qualidade em desprezo da quantidade, as organizações que optarem por manter esta filosofia acabarão vítimas da armadilha que criaram, não só por não aproveitaram o seu know-how, mas por disponibilizarem para a concorrência uma preciosa mais-valia de conhecimento."

DN

As empresas estão a borrifar para o know-how. Querem é poupar custos a curto prazo e o longo prazo logo se vê. Depois queixam-se que as empresas não são competitivas com as internacionais. Mais. Agora com os incentivos estatais para empregar recém licenciados, quem não o for, poucas hipóteses vai ter no mercado de trabalho qualificado. Em pior situação estão os licenciados tardios, que não são nem carne nem peixe.

Resumindo: em Portugal, com esta política de emprego, nem trabalho qualificado, nem trabalho não qualificado. Muito menos empresas competitivas. Mesmo apesar da fuga aos impostos, segurança social e baixos ordenados aos trabalhadores.
"O bem mais precioso de uma organização são as pessoas, porque todos os outros factores produtivos são ultrapassáveis, mesmo os tecnológicos." Ao descurarem uma estratégia planeada de recursos humanos, avisa o psicólogo social António Rocha, as empresas abrem caminho à desmotivação e ao desinteresse, e isso reflectir-se-á na sua produção."

DN

Satisfação laboral?? Existe isso num país aonde a produtividade é factor secundário nas contas das empresas?

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Nunca pensei que um partido dito socialista alguma vez ousasse impor regras pidescas. Então um escravo, depois de perder o emprego, ainda é obrigado a ficar preso em casa?!!! Sejam socialistas de verdade. Controlem e punam exemplarmente trabalhadores e empregadores desonestos, que os aceitam sabendo de antemão que estão a auferir subsídio de desemprego. Isso sim, seria compreensível.

segunda-feira, março 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Então quando tocou à função pública toda a gente aplaudiu e agora não? Temos que contribuir todos. Ainda deviam ir mais longe e começar a acabar com muitas insenções que por ai andam. Fiscalizem também as baixas fraudulentas que é para acabarem com o pio a esta gente.

segunda-feira, março 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Com governantes assim, e considerando que o subsídio de desemprego é uma protecção na situação de desemprego. Não precisamos de "tanta" protecção. Mandem para o desemprego Este (des)governo.

segunda-feira, março 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Compreendo o Governo. Esses madraços que são despedidos, são jovens, iniciaram vida mas foram despedidos, em vez do subsídio de 6 meses, não deveriam ter nenhum. Compraram casa, talvez até venha um filho a caminho mas isso importa pouco.Comam a casa que compraram (Nem vão comer. O benco resolve rápido o problema.) Em compensação quando um governante é despedido, a sua pensão deveria ser o triplo.

segunda-feira, março 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez um governo de esquerda que tenta fazer com que seja o universo empresarial a pagar pelos buracos que temos à conta da má orientação que temos a nível de reformas. Aumenta IVA, aumenta a contribuição à seg social dos independentes (que já era alta), enfim não dá qualquer incentivo a quem deseja fazer algo por este país, e agora ainda pretende que se crie um novo fundo para pensões.

segunda-feira, março 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Para quê? Para o Estado, tal como há uns anos atrás e agora mais recentemente, ir lá buscar o dinheiro e património resultante de um eficente gestão desses fundos? Lembrem-se dos exemplos da CUF, Companhia Previdente, CRGE, CGD, onde anda o dos TLP? e outras tantas. Saudosismo não, isto foi e é realidade.

segunda-feira, março 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Já estou mesmo a ver a cena. A empresa arrecada mais umas massas e ao fim duns anos abre falência ou põe-se a andar daqui p'ra fora, tendo o cuidado de guardar a massa , e o reformado fica a xuxar no dedo perante o ar de espanto governamental... com é usual!

segunda-feira, março 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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quarta-feira, março 07, 2007  

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