Entrelinhas.
"Se as coisas são o que parecem, a OPA do BCP sobre o BPI morreu à nascença.
Para que vingasse, necessitava que os accionistas de referência, os que ontem assinam a resposta do BPI ao ataque do BCP, aceitassem uma de duas alternativas: vender as suas acções, ou desblindar os limites de voto que cada accionista pode exercer. Os “donos” do BPI com cadeira no conselho de administração, que representam 49% do capital do banco, disseram “não” a ambas.
As declarações do BPI, levadas à letra, são claras. A OPA do BCP foi a OPA de vida mais curta de que há memória em Portugal. Ao contrário do que sucede na Portugal Telecom, em que 75% do capital pertence a fundos e investidores sem rosto conhecido na administração, o que obriga a uma estratégia elaborada de defesa, no BPI basta convencer os accionistas de referência de que a OPA é negativa para a chumbar. É para isso que servem as blindagens. Na Portugal Telecom é convencer milhares de accionistas, um a um, de que o ataque da Sonae, além de hostil, é mau. No BPI, basta falar com três. Cara a cara: os espanhóis do La Caixa, os brasileiros do Itaú e os alemães da Allianz.
Ontem, em declarações ao Diário Económico, reagindo aos termos do comunicado, Paulo Teixeira Pinto assegurou que a resposta do rival “não altera em nada a confiança com que fizemos a nossa oferta”.
Mais do que na letra da resposta do BPI, é no espaço entre as linhas que reside a margem para que o ataque do BCP ainda possa ser mortal. A única conclusão clara da leitura do comunicado do BPI é que não foi, certamente, na elaboração dos seus quatro parágrafos que Fernando Ulrich perdeu os dois últimos dias. O que significa que houve mais trabalho na definição do entrelinhamento do que na escrita das letras. Uma das interpretação possíveis para isto é a de que não foi fácil convencer os accionistas de referência a assinar o papel, o que significa que a margem pode ser suficiente para a OPA do BCP sobreviver. A segunda é a de que, o BPI preferiu poupar cartuchos para desferir um ataque mais certeiro num futuro não muito longínquo.
A linguagem do comunicado do BPI é escrita na habitual linguagem jurídica. Tudo pode ser dali inferido. Tal como o seu contrário. Num parágrafo exemplar, a administração liderada por Artur Santos Silva e Fernando Ulrich afirma que vai analisar todas as vias de actuação que nos termos da lei possam ser adoptadas para que “o banco e a sua gestão prossigam a estratégia sustentada de criação de valor para os accionistas que até hoje tem vindo a ser seguida”.
No limite, entregar o BPI ao BCP cumpre este critério. O mercado é unânime a considerar que a proposta do BCP cria valor. No limite oposto, o parágrafo pode igualmente significar a confirmação da manchete de ontem do Diário Económico: “BPI com margem para lançar contra-OPA”."
Pedro Marques Pereira
Para que vingasse, necessitava que os accionistas de referência, os que ontem assinam a resposta do BPI ao ataque do BCP, aceitassem uma de duas alternativas: vender as suas acções, ou desblindar os limites de voto que cada accionista pode exercer. Os “donos” do BPI com cadeira no conselho de administração, que representam 49% do capital do banco, disseram “não” a ambas.
As declarações do BPI, levadas à letra, são claras. A OPA do BCP foi a OPA de vida mais curta de que há memória em Portugal. Ao contrário do que sucede na Portugal Telecom, em que 75% do capital pertence a fundos e investidores sem rosto conhecido na administração, o que obriga a uma estratégia elaborada de defesa, no BPI basta convencer os accionistas de referência de que a OPA é negativa para a chumbar. É para isso que servem as blindagens. Na Portugal Telecom é convencer milhares de accionistas, um a um, de que o ataque da Sonae, além de hostil, é mau. No BPI, basta falar com três. Cara a cara: os espanhóis do La Caixa, os brasileiros do Itaú e os alemães da Allianz.
Ontem, em declarações ao Diário Económico, reagindo aos termos do comunicado, Paulo Teixeira Pinto assegurou que a resposta do rival “não altera em nada a confiança com que fizemos a nossa oferta”.
Mais do que na letra da resposta do BPI, é no espaço entre as linhas que reside a margem para que o ataque do BCP ainda possa ser mortal. A única conclusão clara da leitura do comunicado do BPI é que não foi, certamente, na elaboração dos seus quatro parágrafos que Fernando Ulrich perdeu os dois últimos dias. O que significa que houve mais trabalho na definição do entrelinhamento do que na escrita das letras. Uma das interpretação possíveis para isto é a de que não foi fácil convencer os accionistas de referência a assinar o papel, o que significa que a margem pode ser suficiente para a OPA do BCP sobreviver. A segunda é a de que, o BPI preferiu poupar cartuchos para desferir um ataque mais certeiro num futuro não muito longínquo.
A linguagem do comunicado do BPI é escrita na habitual linguagem jurídica. Tudo pode ser dali inferido. Tal como o seu contrário. Num parágrafo exemplar, a administração liderada por Artur Santos Silva e Fernando Ulrich afirma que vai analisar todas as vias de actuação que nos termos da lei possam ser adoptadas para que “o banco e a sua gestão prossigam a estratégia sustentada de criação de valor para os accionistas que até hoje tem vindo a ser seguida”.
No limite, entregar o BPI ao BCP cumpre este critério. O mercado é unânime a considerar que a proposta do BCP cria valor. No limite oposto, o parágrafo pode igualmente significar a confirmação da manchete de ontem do Diário Económico: “BPI com margem para lançar contra-OPA”."
Pedro Marques Pereira
26 Comments:
Parece que o BCP se esteve nas tintas para o acordo de blindagem e de consulta prévia que existe entre os principais accionistas do BPI.Ou seja, a OPA decorre mais do insucesso da tentativa na Roménia e do apetite de eliminar um concorrente (mais 300 balcões e 3.000 bancários).Interessam a esses accionistas mais uns milhões de euros ,quando é grande a liquidez nos mercados?Opus homos...
De facto teria sido prudente o Presidente do BCP ter contactado préviamente os 3 accionistas de referência do BPI. Evitava ter de passar por isto. Para mais fica quase confirmado peos factos que o BCP agiu por medo, temendo o iminente lançamento de uma OPA do BPI ao BCP, já que no vazio da Lei poderá agora tentar uma batalha jurídica entorpecedora. Estratégia pois sem mérito,i.e. mera jogada táctica, a que acresce que o entorpecimento que daqui resulte não beneficia rigorosamente ninguém. Está mais ou menos adquirido, em definitivo que o BCP vai ele sim ser comprado. Sem apelo nem agravo, o que a ausência de alvos e objectivos "viáveis" e transparentes só reforça e justifica. Pior do que não ter capital para crescer, é ter capital e não ter o que lhe fazer, ou melhor não conseguir uma estratégia de investimento realizável.
A diferença ,para nós consumidores/contribuintes,é que a OPA de Belmiro pode pôr fim a uma cultura empresarial antiquada, que vê no monopólio e na "sujeição" do cliente e colocação de amigos politicos,o seu paradigma.A OPA do BCP é dinheiro(lucro) a mais,incapaz de ir á luta internacional ,que vai criar valor eliminando um concorrente.Sou cliente do BPI há dezenas de anos e só aguentei o MIllenium durante 6 meses ,tal a incompetencia.Portanto como consumidor digo:ganhe Belmiro ,perca Pinto.
Uma OPA, dita em termos simples,nada mais é do que uma compra de uma empresa pela outra e igual a milhares que já foram feitas em Portugal!A diferença é no nome mais de acordo com os tempos que correm! De aparências!A compra era feita com determinados fins. Estas são a de eliminar a concorrência para não ficarem numa posição ainda mais critica do que já estão! Tanto Belmiro como o BCP!Pelas ligações transversais que existem entre os governantes e estas empresas, percebe-se o porquê da insistência nas operações!Não se percebe é outra coisa que está a emergir daqui e qual será no futuro a posição do país!
Primeiro, não vejo nestas movimentações grandes beneficios para a economia portuguesa, apenas o está em causa era o mercado bolsista português que estava praticamente num estado comatoso e com estas operações, ganhou um novo animo (a ver vamos até quando), sobretudo pelos montantes envolvidos. Segundo, as diferenças existentes entre a OPA da PT e do BPI, não são assim tão grandes,o BCP tb dificilmente cresceria na mercado nacional e após o falhanço na Romenia tinham de fazer algo, e o facto de ficar imune a uma oferta concorrente, não é verdade, para já fala-se de uma contra OPA (apoiada pelos maiores accionistas so BPI, "estrangeiros") e ainda nem todos falaram e se calhar outro gigante europeia tb se interessa no negócio e compra o BCP, a ver vamos as cenas dos próximos capitulos.
Como cidadão comum, mas atento, é minha opinião que a OPA da Sonaecom sobre a PTelecom, irá ter êxito para o Engº Belmiro/Paulo Azevedo, pensando eu, que o consumidor irá beneficiar com esta OPA.Quanto à OPA do Millennium bcp já tenho opinião oposta, penso que o consumidor fica mais resctrito nas suas opções, pois como está assumido, a marca BPI será extinta. Quem não se lembra de à cerca de mais ou menos de meia dúzia de anos atrás, o BCP era um Banco pequeno no tecido da banca em Portugal. Só com as aquisições do BPA (grande "Universidade" da banca em Portrugal) do Mello, do Sotto Mayor, das seguradoras associadas a estas instituições é que se tornou no maior banco privado português. O grande objectivo da Administração do Millennium bcp para a sua expansão no exterior falhou, então à que concentrar "cá dentro" já que "lá fora" não teve sucesso. A concentração do Millennium bcp com o BPI, não "abrirá o apetite" a um Banco Ibérico ou Europeu? como p.e. o BBVA ou Deutsch BanK?
COMO TEM FEITO DESDE QUE TOMOU POSSE, O MOLEIRO CONTINUA A VENDER FARELO SUJO, POR FARINHA DE 1ª, ESPECIAL. O NEGÓCIO DA BOLSA NÃO PROMOVE DESENVOLVIMENTO MAS SIM LUCRO FORA DOS LIMITES, PARA ALGUNS. AS OPAS VÃO TER A MESMA SORTE. NO GOVERNO, ALGUNS SABIAM PELO MANOS DA OPA DA "SONAICOM".COMO NÃO VIVEM NO CÉU... TANTO A OPA DA PT E DO BCP, VÃO DAR MENOS DINHEIRO AO ESTADO, MAIS DESEMPREGADOS E PREÇOS MAIS CAROS.VIREM COM A CONVERSA DE FEIRA, QUE É MELHOR PARA O POVO, É O TAL FARELO. SE A SONAE FOSSE CAPAZ, TINHA GANHO A SUA CORRIDA NAS TELECOMUNICAÇÕES. MAS VOLTANDO AO SR.SÓCRATES, ELE DEVIA SABER QUE AS VENDAS E TROCAS, NÃO SÃO INVESTIMENTOS PARA MELHORAR A ECONOMIA. NÃO SABE, MAS É PENA. É ASSIM ESTE PAÍS.COM 14% COMANDA-SE A DEMOCRACIA. E SE A OPOSIÇÃO ESTÁ CALADA COM ESTE PORMENOR, É PORQUE LHE INTERESSA.
A especulação bolsista é um negócio muito importante, o país precisa desta agiotagem para começarem a perceber o problema. Mais ou menos quem não tiver uma dimensão mínima vai desaparecer e quando o sr da sonae disse que ia comprar acções em opa nos US foi imediatamente PROIBIDO DE COMPRAR pela SEC que é uma polícia da bolsa. No país que os socialistas detestam estes negócios se não forem bem explicados podem dar umas penas de prisão. Não é a primeira vez que são presos na city mas não é por prioridades é porque bom e mau estão em todo o lado. Agora que isto é bom para a economia é de certeza porque o que o país precisa é de telefones e bancos mais concentrados. O resto a gente importa, alguém há-de pagar !
Pior mesmo que algumas considerações descabidas por parte de AC, só mesmo os disparates de alguns comentadores, senão vejamos. Diz "vg", mostrando-se desagradado com a OPA do BCP, que já é cliente do BPI à dezenas de anos (???). Caro Sr, o BPI não existe há dezenas de anos. Resultou da fusão do BBI, BFE e BF&B e, tal como o conhecemos hoje, é mais recente que o BCP. Quanto ao "ceguinho" realmente é mesmo cego...afinal, o que tem a ver a comparação dos valores com a dimensão ou crescimento da empresa? É só mesmo que quem não percebe patavina disto. Recomendo-lhe que nunca invista na Bolsa senão vai perder com toda a certeza... Quanto ao "JR Silva" será que acha que o Eng Belmiro está neste negócio pelos pobres consumidores? Alguma vez? Então o Sr não sabe das tropelias do empresário relativamente aos accionistas das empresas do grupo Sonae? Como o caso da Modelo Continente? Ou da Sonae Industria? E a OPA da PT só trará beneficios para o consumidor? Como é possivel se só ficam dois operadores? Se com os actuais 3 - TMN, Vodafone e Optimus - já é o que é ou seja, temos as chamadas mais caras da Europa, então acha que assim vão baixar? Não acha ingenuidade da sua parte? E mesmo que na OPA do BCP s/ o BPI este ultimo desapareça, quantos Bancos ainda existem na praça? Caros Senhores, antes de comentarem o que quer que seja, informem-se e dêem opiniões válidas.
A OPA da Sonae à Portugal Telecom e, no início desta semana, a do BCP sobre o BPI, estão a gerar um volume de liquidez na bolsa de Lisboa, a Euronext Lisbon, absolutamente atípico, sem qualquer comparação com o de anos anteriores. Ora, se os resultados da praça portuguesa subiram já 2,1% para quase dez milhões de euros num ano em que, como diz Athayde Marques, “o mercado não cresceu”, o mais provável é que os resultados de 2006, a apresentar daqui por um ano, sejam significativamente melhores. O que é o mesmo que dizer que as OPA acabam por tornar também as próprias bolsas apetecíveis, porque os mercados, apesar de serem o cenário de todas as trocas, são eles próprios sociedades com uma gestão, com lucros, com accionistas. Tal como acontece com os restantes títulos, as acções da London Stock Exchange subiram 125% nos últimos 15 meses, motivadas, sobretudo, pelos interesses da Euronext na bolsa britânica. A bolsa alemã, por seu turno, olha para a Euronext como um parceiro ideal em caso de fusão, dadas as potencialidades da plataforma pan-europeia. E à semelhança dos cenários de concentração nos diversos sectores, também nas bolsas se fala em consolidação há muito tempo. Talvez com a boleia das OPA que têm sido anunciadas, as praças europeias cheguem a alguma conclusão do que pretendem.
Pois eu acho que é a "velha " economia que permanece ,ao contrário do que canta o governo.Incapaz de se internacionalizar,depois da falha na Roménia( o que faltam é bancos "apetitosos" ,por essa Europa..)o BCP vira-se para o negócio que mais rende neste país em crise.Para quê? Escala:está-se mesmo a ver o que resulta de 900+600 balcões e de dez mil mais seis mil trabalhadores.Não sou contra as fusões e optimizações,até porque entre nós o lider da banca é um elefante politicizado.Mas, ganha a economia?Ganha e eficiencia(só se fosse ao contrário)?E depois, estes escandalosos ganhos na Bolsa,em dois meses ?"Obra de Deus" ou milagre do mais recente beato espanhol?..
O BCP está a mover-se nesta direcção por medo e não por mérito. Má estratégia, porque fragiliza a posição dos seus accionistas, eternos sacrificados destas movimentações da Administração do banco, que nunca chegam a ter o valor real das suas acções na mão. Eternos ganhadores adiados, sempre convencidos por promessa de um maior valor futuro. Mas a estratégia do medo não conquista novo território, só defende o que já tem.
Nunca duvidei do futuro de Portugal. Basta ver a nossa história. Preferia, contudo, que o futuro de Portugal estivesse nas mãos de Portugueses. Só gostava de saber quais foram as condições que o Governo criou para as OPAs e a actual dinâmica do mercado de capitais. Talvez um dia possa explicar em que medida estas operações financeiras têm impacto na nossa economia. O crescimento do PIB situou-se nos 0,3% e o desemprego cresce. Como não sou economista, talvez me possa dar esta explicação.
Que País tão pobre o nosso que fica de boca aberta quando houve em falar nas OPa(s) internas ,porque o dinheiro não entra nenhum, accionistas perdem de ver o retorno sobre dinheiro empatado porque o Banco diz que vai investir , os clientes como caminhamos para "Monopólios internos" vão pagar mais caro os serviços por não haver concorrência , parece que a Banca estrangeira não dá para fazermos pagamentos de serviços,etc.Empregados de um lado ou do outro ameaçados que vão desta para pior. Balcões vão ser reduzidos , cafés e restaurantes que viviem destes empregados que eram seus clientes perdem-nos num abrir e fechar de olhos ,etc.Ainda por cima os balcões a fechar são do interior , interior este que vão perder escolas,centros médicos,maternidades,correios , etc . Vamos é todos fazermos uma OPA para evitarmos de voltar ao tempo anterior a D.Afonso Henriques .
Quem é que tem futuro?Não sou comunista mas hontem ouvindo o Carlos Carvalhas cheguei á conclusão de que em algumas partes da economia, as minhas razões como nacionalista são iguais ás dos comunistas!Não que isso me afecte pois estou com quem pense primeiro em Portugal e nos verdadeiros portugueses, aqueles que em 1º lugar estão dispostos a pensar primeiro no que podem fazer pelo país e não como alguns economistas liberais que primeiro pensam o que pode o país e os portugueses fazer pelos seus interesses!«Temos futuro» e ainda bem que o tem porque a OPA passa-se com empresas privadas. Se tem futuro é porque é acionista do BCP ou BPI embora as ligações transversais com o sistema político e o poder dos partidos seja mais do que evidente.POr isso a proteccão política á banca na generalidade através do fechar de olhos a transaccões e movimentos de contas que em outro país onde a consciência democrática e a honestidade humana impere, as prisões já teriam certamente muita gente "ilustre"!Vocês tÊm futuro mas nós temos certamente miséria!
Caro NM; o governo revogou a indumentária de roupa interior da economia através de um discurso direccionado para o futuro e aumento do investimento externo. Em relação à OPA, o BPI possui uma gestão mais estruturada: ganhos anuais de 12% desde 1981 – uma rentabilidade ao nível de uma economia emergente. O valor do BCP é inferior em 25 % ao que possuía em 2000. A OPA devia ser ao contrário.
parece-me que vem ai mais uma carrada de despedimentos, o bcp não vai ficar com o funcionalismo todo do bpi, o mais certo é emagrecer uma estrutura. criar mais uns milhares de desemprego e nada de criar mais riqueza local, só se forem pela indeminizações aos funcionários... talvez
Então, agora preocupam-se com a Economia Portuguesa? E com o que esta OPA pode ou não significar? Mas, quando o "dinâmico/SuperHomem" Belmiro y su hijo, avançaram para a PT, era a economia capitalista a "dar sinais de grande vitalidade", os burocratas e monopolistas das telecoms. a "comerem o pão que o diabo tinha amassado", etc. Um relatório internacional publicado há uns anos colocava sérias dúvidas sobre os ganhos de eficiência para a economia capitalista da maioria das fusões e aquisições que se verificavam na altura. Os poderes públicos têm grandes culpas porque, por motivos de concorrência, não devem deixar que se formem oligopólios/monopólios, na maioria dos mercados, com peso significativo na Economia, onde ainda existe alguma concorrência. Mas, nada farão...A tese (UE), agora, é a de que a concorrência se mede ao nível global, como tal, a operação - BCP (centésimo alguma coisa do ranking) + BPI (centésimo alguma coisa do dito), nem vale...a atenção. A tese da AC (portuguesa) não se sabe bem qual será. Ou melhor, vai ser, inundar o BCP de perguntas pertinentes a que aquele responderá no dia de S. Nunca...E depois, os bons "contactos", as trocas de favores com as entidades governamentais, farão o resto... Consequências económicas: O BCP elimina um concorrente e mais umas dezenas de agências do BPI que existam nos locais onde, pouca sorte, já havia BCPs há "milleniums", mais uns tantos bancários no desemprego/reforma antecipada, menor possibilidade de escolha bancária para o portuga... E, claro, uns milhares de accionistas BPI irão ganhar rios de dinheiro, partindo de imediato para outras compras de acções opáveis.Mais uma corrida, mais uma viagem....
Esta Opa não è o mercado a mexer, mas sim uma necessidade do BCP, fortalecer a sua posição face credores internacionais e`das empresas de notação que o sentiam fraco para o tamanho! Elas até já melhoraram a sua notação!
EFEITOS DA OPA BCP / BPI .... Na rua onde moro, existe uma agencia do banco bcp e outra do banco bpi. Com o resultado desta OPA, depois onde poderei dirigir-me,será ao balcao da direita ou da esquerda... ou melhor , talvez nao vá existir esse problema, pois certamente que um irá fechar e a minha rua ficará mais pobre...
Fantástico, isto é que é criar riqueza para o país??!!! Deixem-me rir.... A unica coisa que o país vai ganhar, são uns milhares de novos desempregados do BPI, a agravar ainda mais a nossa taxa de desemprego e o aumentar a fragilidade da nossa Segurança Social. Esta é apenas uma operação de aquisição de uma organização que já não consegue crescer mais no mercado e como tal compra o seu concorrente, aumenta o seu activo e o seu valor de mercado. Quem vai perder, todos nós, pois teremos menos concorrência e o BCP, ficará na mesma numa situação de presa fácil, para um qualquer banco "gigante" mundial. A realidade é esta os grandes estão cada vez maiores e os pequenos, ou vão à falência ou cada vez mais estão dependentes dos primeiros, e este é real problema da economia portuguesa, algo parecida no continente lá para as Américas Latinas.
considero que estas duas OPAS são importantes mas concretizasdas em mão portuguesas para bem do nosso mercado de capitais. - na PT, entendo que esta empresa tem que ter outra dinamica e não o que tem acontecido ate aqui, uma grande quinta de pessoas bem posicionadas sem percebe nada do sector e de gestão de grande em presas; - a OPA do BCP, sera importante que se concretize não só por dimensão interna mas sobretudo pela dimensão internacional lusofona, onde o BCP tem andado arredado erradamante.
Acho curiosa a postura dos economistas em geral quando se fala de OPA s. Parecem os jornalistas desportivos a falar de Fórmula 1. Dito de outra maneira: são verdadeiros treinadores de bancada, muita palheta técnico-táctica, só que neste caso estamos a falar da economia REAL!!! Não são case-studies! São pessoas que vão para o olho da rua. Pessoas que têm a casa para pagar, o colégio dos filhos, o carro, a água, etc. Porque acho que ninguém duvida que nestes casos são essas as pessoas que são despedidas! No caso da OPA ser bem sucedida, preocupo-me pouco com o Sr. Ulrich, mas já não digo o mesmo acerca dos restantes trabalhadores do BPI. Dos 6 ou 7 mil actuais, uns 2 mil vão logo de vela. 600 balcões passam para 350 ou 400. E para quê? Para alimentar um projecto de PODER, que é aquilo que o BCP no fundo é!!! Por menos do que isto os Braga Gonçalves foram de cana. Mas a Opus-Dei pode tudo... Pena que os comentadores de economia vibrem com estas noticias como um locutor vibra com um golo do Ronaldinho... Triste país o nosso.
O que seria o mesmo que dizer, olhando para os últimos dias do mercado, que Portugal vive uma conjuntura invejável. Porque a bolsa de Lisboa tem batido máximos atrás de máximos, porque as acções cotadas em terras lusas nunca estiveram tão altas na última meia década e porque a praça nacional tem superado em comportamento qualquer boa sessão nos restantes mercados europeus. Só que – e também vem nos livros – os mercados de acções não primam pela razão, o que significa que os preços estão a ser “inflacionados” (se é que se pode usar o termo) pelas duas OPA que prometem transformar 2006 num dos anos mais memoráveis para a economia portuguesa. Ontem, o principal indicador da bolsa de Lisboa subiu mais de 2%, ultrapassando os 10.140 pontos, e deitando por terra a força da expressão “barreira psicológica”. O BCP, naturalmente, foi o grande impulsionador dos ganhos, envolto em rumores de contra-OPA e OPA concorrentes, ao que se juntam ainda os rumores de uma oferta também sobre a Cofina (que registou ontem ganhos superiores a 10%). As OPA estão a ser, portanto, o grande balão de oxigénio de um mercado que, aparentemente, não teria outras razões para valorizações à excepção dos “fantásticos” resultados apresentados pelas empresas durante o ano passado. Os investidores estarão mesmo ansiosos para ver como vai correr o Verão deste ano da praça lisboeta.
As sociedades mais avançadas ,como as nórdicas,sempre tiveram bom estado,condicionando o mau liberalismo(palavra traiçoeira,quando comparamos o conceito americano com o europeu).O que temos em Portugal é um mamute estatal, mal gerido ,usado a busado por pessoal politico incompetente.Ou, uma vaca leiteira ,onde português que se preze gostará de estar amamar.Que adiantam os rótulos?..
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