'Blitz' dá lugar a uma revista em Junho.
"O grupo Impresa vai extinguir o jornal Blitz e lançar, em Junho, uma revista para o mesmo target, segundo apurou o DN.Esta mudança editorial surge numa altura em que se ficou a conhecer a queda de vendas do jornal musical. Segundo o relatório da Associação Portuguesa de Controlo de Tiragem e Circulação (APCT), divulgado há uma semana, o Blitz desceu de 7955 exemplares vendidos, em 2004, para 6802, no ano passado, ou seja, uma queda de 14,5%."
"Fundado em Novembro de 1984 por um grupo de cinco jornalistas, que propuseram à CEIG um jornal novo e diferente do que se tinha feito até aí, na área da música e da cultura jovem, o BLITZ é hoje o único jornal de música publicado semanalmente em Portugal.
Ao BLITZ se deve, em grande parte, a afirmação da juventude como criadora e consumidora de uma cultura autónoma, através da música, do cinema e de muitas outras importantes manifestações estéticas das últimas duas décadas.
Em Julho de 1992, o BLITZ foi adquirido pelo Grupo Impresa (então Controljornal), que lhe proporcionou tecnologia avançada para o tratamento de cor, lançando o jornal numa nova fase do seu crescimento e afirmação junto do seu público alvo.
Em Abril de 1995 foram lançados com grande êxito os Prémios de Música BLITZ relativos a 1994. Uma iniciativa inédita em Portugal que, pela primeira vez, e durante os anos seguintes, premiou as melhores edições discográficas e as melhores intervenções artísticas, através da votação de um júri constituído por mais de 200 músicos e profissionais da indústria discográfica e dos media.
Com uma tiragem média de cerca de 20 mil exemplares, o BLITZ tem o seu público situado especialmente nas camadas jovens entre os 15 e os 24 anos, embora seja também muito significativa a percentagem de até aos 35 anos.
Com uma certa predominância de leitores do sexo masculino, embora não especialmente significativa, o público do BLITZ pertence na sua grande maioria à classe C1, é estudante, possui alguma ligação a actividades musicais e artísticas e situa-se essencialmente nos grandes centros urbanos, com particular incidência em Lisboa, Porto e Setúbal, estendendo-se ainda a cidades como Coimbra, Braga e Aveiro.
No que respeita ao seu conteúdo, o BLITZ assume-se como um jornal do seu tempo e do tempo vindouro, moderno e de leitura fácil, abrangendo os mais diversos géneros musicais de origem nacional e internacional, ao mesmo tempo que dedica parte do seu espaço a outras actividades artísticas que muito tocam a população jovem.
O ano de 2003 marcou o alargamento significativo da visibilidade do BLITZ, passando o conteúdo do jornal a ser mostrado em antecipação em meios como a rádio e a televisão.
No dia 1 de Julho de 2003, o BLITZ deu forma a uma das mais ambiciosas manobras da sua existência. Assumindo a maioridade atingida com os 18 anos completados em 2002, o BLITZ passou a estar nas bancas com uma imagem renovada, contemporânea e dinâmica, tudo para ilustrar um conteúdo cada vez mais interessante para o leitor.
O BLITZ assume-se, cada vez mais, como O JORNAL DE MÚSICA. A nossa especialidade é a música, toda a música relevante. "
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