Novos pecados...
Depois de (não inesperada) muita especulação e (costumeira) desinformação, eis que aparece - ou, pelo menos, chega ao meu conhecimento - o esclarecmento que devemos ler e retransmitir sobre o verdadeiro conteúdo e sentido das recentes palavras proferidas em Roma sobre os (pretensos) "novos pecados".
Após a leitura destes excertos talvez se compreendam o que está por detrás de certas "leituras criativas"'...
Os sublinhados, os bold e os itálicos são meus.
"Os nossos tempos, com as suas características próprias, vêm exigindo da Igreja novas atitudes pastorais, que respondam ao estilo de vida e às preocupações dos homens e das mulheres de hoje. Definir balizas, propor regras, aconselhar e prevenir faz parte dessas atitudes… Recentemente, pela boca do cardeal James Francis Stafford (penitenciário-mor do Vaticano), foram denunciadas e etiquetadas como pecado algumas formas de utilizar as novas tecnologias da informação, designadamente a leitura de jornais, a navegação na Internet e a televisão em excesso.
A esse propósito, um teólogo comentou: «Não há dúvida que hoje há um gasto imoderado de tempo que leva muitas vezes a grande passividade, à distracção do mais importante. O que há fundamentalmente é falta de amor».
E outro aconselha: «Quando se prejudicaram a si próprias, quando não cumpriram os seus deveres, quando prejudicaram a vida familiar por causa desses excessos, as pessoas podem referir essa questão quando se confessarem».
Recordemos que o próprio Papa, no seu encontro com jovens universitários no passado Domingo de Ramos, dedicado neste ano ao tema Projectar a cultura: a linguagem dos meios de comunicação, reconheceu: «Infelizmente, temos de constatar que no nosso tempo as tecnologias e os meios de comunicação nem sempre favorecem as relações pessoais».
Nada disto contraria, contudo, as directivas de João Paulo II em 1992 a propósito da Nova Evangelização, "nova no ardor, nova nas expressões, nova nos métodos": todos os meios são bons para levar a Boa Nova "a toda a criatura", incluindo a Internet.
É o que tem feito Evangelho Quotidiano, com o conhecimento e bênção dos nossos Bispos. É o que continuaremos a fazer, com o vosso apoio e amizade.
Que o Senhor nos continue a dar santas e felizes festas pascais.
Cordialmente,
A equipa portuguesa de Evangelho Quotidiano"
Ou seja, se li bem, a crítica é à quase dependência que resulta do uso excessivo!
Tão diferente daquilo que por aí andou a ser dito...
9 Comments:
Que grande confusão. Os números do Dr. Constâncio não surpreendem. Em 2002 o país estava de tanga. Hoje está pior. Quanto aos viajantes da Páscoa, também não é surpresa. A desgraça nacional só atingiu, por enquanto, uns três milhões de portugueses. Há mais três milhões que já estão a encolher. Mas os quatro milhões de felizardos, que incluem políticos, gestores, dirigentes da função pública e das empresas, comerciantes e industriais que não pagam impostos, esses continuam a viajar para onde lhes apetece, a adquirir viaturas e moradias de valor obsceno. 40% dos portugueses vivem em Portugal, mas ao nível dos melhores países europeus. Apadrinhados pelo governo, que explora os trabalhadores por conta de outrem e os aposentados. Caminhamos sem rumo... ou talvez no rumo do Chade ou da Somália...
Cumpre-me apenas comentar o seguinte.O Dr. Constãncio devia ter um espelho lá em casa.Em vez de falar e não dizer nada,como é agora habitual ,porque não começa a arrumar a casa que preside,e começa a acabar com as mordomias arábicas que aí existem,reformas escandalosas,por quase nenhum tempo de serviço,e o seu próprio salário que é maior que o do responsável pela Reserva Federal dos U.S.A.,não falando nas mordomias adjacentes.Se o fizesse não perdia a credibilidade,mas perdia a vontade de aconselhar a diminuição de salário daqueles que não ganham sequer 10% do que ele ganha.O aumento da produtividade não se consegue com baixos salários,e só pensam dessa maneira certos "iluminados" deste País.Deixando as considerações e indo ao cerne do problema o relatório mostra o que realmente se está a passar.Mas não precisamos do Relatório de gente tão sábia para chegar ás mesmas conclusões.Se a Receita Fiscal aumentou,e ficamos nos mesmos 6% de défice ,é sinal que o aumento da Despesa absorveu esse aumento.Esta é que é a verdade,não se conteve o aumento da Despesa Pública como esta até aumentou.E nem o folclore hollywodesco,e o foguetório do Sr. Pinto de Sousa consegue encobrir isto. P.S.-Que é feito do relatório da Comissão nomeada para estudar os fabulosos ordenados e as reformas praticadas em relação aos ex-administradores do Banco de Portugal? Os meses passaram e nada... É só fumaça...
O relatório do Banco de Portugal só vem demonstrar que Portugal atravessa uma grave crise económica e, mais grave, uma gravissima crise de vocação. O Sr Porter, quando fez o estudo para Portugal, chegou à conclusão de que Portugal estava a ir no caminho errado. Os nossos politicos, para não admitirem que estavam a cometer erros, fizeram como o avestruz, meteram a cabeça debaixo da terra. Continuou-se a fazer uma série de asneiras e a vender a ideia que Portugal era o bom aluno europeu. Agora estamos a pagar pelos erros passados e a Europa descobriu que o bom aluno, afinal é um mau cábula. Mas, não podemos mergulhar no pessimismo, temos é que trabalhar a sério, assumir a dura realidade e incentivar verdadeiramente a economia. Foi assim que o Sr José Maria Asnar conseguiu dar a volta à economia espanhola e torná-la uma das mais fortes da Europa. Para finalizar, os politicos quando fazem asneiras ou não cumprem as suas responsabilidades( como aconteceu no dia 12-4-2006) não podem ficar impunes, têm que ser castigados e não o que acontece, que acabam por ir parar a um qualquer conselho de administração de uma qualquer empresa publica.
Não será com emprego artificial que a economia poderá crescer. Mais vale mais desemprego do que falso emprego ou emprego subsidiado mas que vicia a produtividade, como seria o caso da atribuição de subsídios ou benefícios fiscais ou outros a empresas que empregassem jovens licenciados de que não necessitam, ou que empregasse em actividades que nada teriam a ver com a respectiva área de licenciatura. Por exemplo, contratar licenciados em história ou relações internacionais para caixa de hipermercado.
surpresas onde só da china e novidades é no( continente ) mas miséria é portugal é sempre o zé povinho que paga os politicos sabem e noz até gostamos pois as manifestações de reclamar cada vez são menos e com menos povo,venha a voz e seija feita á vontade de vossas altezas pois isto não é democraçia mas monarquiaaaaaaaaaaa viva hel rei
É o que eu faço e mais uma vez o afirmo,não votando nestes bandos que tramaram a Administração Publica e as contas do Estado e que despudoramente usam o poder para seu beneficio.Mas, eu acho que os portugueses até gostam,para se poderem lamentar...
Os comentários estão fora do sítio?
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