A secularização da Europa
Nós as toupeiras e outros animais, somos por enquanto felizes, enquanto o tempo e as estações do ano se sucederem como devem. A Primavera este ano surgiu com grande vigor porque felizmente a chuva tem intercalado com dias de sol e o vento virá forte de noroeste, como convém, para polinizar e espalhar o verde e as cores berrantes das flores, que se Deus quiser, darão frutos e sementes, eternizando o ciclo.
“A secularização de uma sociedade implica a desvitalização dessa sociedade, porque a falta de religião não é um sintoma de progresso, mas sim o da decadência social. A nossa sociedade moderna, muito mais do que as civilizações passadas, é obra de uma tradição religiosa. Essa religião é o cristianismo. Ao cristianismo deve a Europa a sua unidade cultural.”
“É necessário admitir que a nossa fé no progresso e no valor da experiência humana assenta sobre as bases religiosas que é impossível separar da religião histórica. A religião da ciência, que não passa de um simples “deus –máquina”, não pode resolver o problema intelectual do momento, porque não possui qualquer vitalidade espiritual. Só com o retorno à tradição será possível reconciliar a existência dos dois elementos essenciais à vida da Europa que são: - a Independência nacional e a liberdade política.” “Christopher Dawson in «Progresso e Religião».
Pensando de novo, sobre estes temas, o que nos levou ao estado em que estamos?
O liberalismo e todas suas formas foram inventados? O termo inventado não deve ser tomado à letra, usemos então outro mais violento, quem o impõe e quem beneficia com ele?
Será que existe de facto a globalização e que se existir, de facto, é para nós um bem?
Quem então impôs esta ideia? Quem a banalizou, como se banaliza a mentira para se tornar uma verdade indesmentível?
Ao que parece estão a ser criadas as bases para uma nova forma de religião onde o estado nos controla do nascimento à tumba, o que não é novo, será apenas repetitivo e como o homem gosta de se repetir…
No Império Romano o Imperador detinha o poder e o poder impunha a religião ou os Deuses, mas a sociedade mantinha uma liberdade de pensar e o homem de então era intelectualmente livre, deixando-nos testemunhos importantes dessa cultura, podia ou não divulgar as suas ideias, mas as bases estavam lá, nas suas cabeças e nas suas almas, o que serão coisas diferentes…
Quando as bases das sociedades comunistas foram lançadas por Marx, o seu pensamento era aceite como uma nova religião, destacando Lenine como um seu profeta e depois como um criador de um estado omnipotente e omnipresente, decerto ao serviço de alguns, muito poucos e deixou escola e o resultado está à vista...
Hoje os estados seculares, e os seus evangelistas são os vencedores, destruindo a cultura, ou melhor criando um imenso grupo, onde a cultura não tem espaço, a não ser a sua, a do olho por olho, dente por dente, a da lei da selva, a do liberalismo selvagem onde só sobrevivem os que estão dentro do próprio estado, de onde ditam as leis e onde só entram os que lhes são servis, como os cães devem ser, porque se o não forem, serão abatidos ou morrerão à míngua como convém, porque a verdade é a deles, mesmo que a mentira esteja todos os dias à vossa frente, pobres humanos (…), e a mentira é todos os dias utilizada como forma de os fazer salivar, mesmo que não necessitem já de acenar com os doces ou que toquem a campainha, como na experiência do cão de Pavlov.
Basta olhar para as democracias representativas, as campanhas de marketing político que precedem os actos eleitorais e o que vem depois da vitória eleitoral.
Esta é a essência do novo deus, porque mataram o outro, quer se queira ou não e por essa Europa fora, agora agrupada em grupos de estados acorrentados ao saber dos tecnocratas de Bruxelas que por sua vez estão acorrentados ao poder global, com sede em locais que escuso de nomear, sendo eles próprios escravos da nova nomenclatura e do novo deus reinante, que se resume ao poder do dinheiro, não importa sobre que cadáveres ou sobre que ideias pisaram, porque o poder reside na força que é aplicada quando se torna conveniente ou quando os inconvenientes e as suas ideias aparecem. Esta é a essência do pensamento daqueles que têm destruído as consciências, que dizem que a arte é o borrão, que a promiscuidade é que liberta o homem, que ética é a selva, que a família não serve para nada e que as religiões são o ópio do povo, inventando ópios e drogas que de facto os dividem em camadas, como se faz com os detritos para melhor os decompor e destruir, assim como as suas consciências e o pensamento livre e solitário.
Mas o melhor é não pensar, porque pensar faz mal e gasta muita energia não convertível.
“A secularização de uma sociedade implica a desvitalização dessa sociedade, porque a falta de religião não é um sintoma de progresso, mas sim o da decadência social. A nossa sociedade moderna, muito mais do que as civilizações passadas, é obra de uma tradição religiosa. Essa religião é o cristianismo. Ao cristianismo deve a Europa a sua unidade cultural.”
“É necessário admitir que a nossa fé no progresso e no valor da experiência humana assenta sobre as bases religiosas que é impossível separar da religião histórica. A religião da ciência, que não passa de um simples “deus –máquina”, não pode resolver o problema intelectual do momento, porque não possui qualquer vitalidade espiritual. Só com o retorno à tradição será possível reconciliar a existência dos dois elementos essenciais à vida da Europa que são: - a Independência nacional e a liberdade política.” “Christopher Dawson in «Progresso e Religião».
Pensando de novo, sobre estes temas, o que nos levou ao estado em que estamos?
O liberalismo e todas suas formas foram inventados? O termo inventado não deve ser tomado à letra, usemos então outro mais violento, quem o impõe e quem beneficia com ele?
Será que existe de facto a globalização e que se existir, de facto, é para nós um bem?
Quem então impôs esta ideia? Quem a banalizou, como se banaliza a mentira para se tornar uma verdade indesmentível?
Ao que parece estão a ser criadas as bases para uma nova forma de religião onde o estado nos controla do nascimento à tumba, o que não é novo, será apenas repetitivo e como o homem gosta de se repetir…
No Império Romano o Imperador detinha o poder e o poder impunha a religião ou os Deuses, mas a sociedade mantinha uma liberdade de pensar e o homem de então era intelectualmente livre, deixando-nos testemunhos importantes dessa cultura, podia ou não divulgar as suas ideias, mas as bases estavam lá, nas suas cabeças e nas suas almas, o que serão coisas diferentes…
Quando as bases das sociedades comunistas foram lançadas por Marx, o seu pensamento era aceite como uma nova religião, destacando Lenine como um seu profeta e depois como um criador de um estado omnipotente e omnipresente, decerto ao serviço de alguns, muito poucos e deixou escola e o resultado está à vista...
Hoje os estados seculares, e os seus evangelistas são os vencedores, destruindo a cultura, ou melhor criando um imenso grupo, onde a cultura não tem espaço, a não ser a sua, a do olho por olho, dente por dente, a da lei da selva, a do liberalismo selvagem onde só sobrevivem os que estão dentro do próprio estado, de onde ditam as leis e onde só entram os que lhes são servis, como os cães devem ser, porque se o não forem, serão abatidos ou morrerão à míngua como convém, porque a verdade é a deles, mesmo que a mentira esteja todos os dias à vossa frente, pobres humanos (…), e a mentira é todos os dias utilizada como forma de os fazer salivar, mesmo que não necessitem já de acenar com os doces ou que toquem a campainha, como na experiência do cão de Pavlov.
Basta olhar para as democracias representativas, as campanhas de marketing político que precedem os actos eleitorais e o que vem depois da vitória eleitoral.
Esta é a essência do novo deus, porque mataram o outro, quer se queira ou não e por essa Europa fora, agora agrupada em grupos de estados acorrentados ao saber dos tecnocratas de Bruxelas que por sua vez estão acorrentados ao poder global, com sede em locais que escuso de nomear, sendo eles próprios escravos da nova nomenclatura e do novo deus reinante, que se resume ao poder do dinheiro, não importa sobre que cadáveres ou sobre que ideias pisaram, porque o poder reside na força que é aplicada quando se torna conveniente ou quando os inconvenientes e as suas ideias aparecem. Esta é a essência do pensamento daqueles que têm destruído as consciências, que dizem que a arte é o borrão, que a promiscuidade é que liberta o homem, que ética é a selva, que a família não serve para nada e que as religiões são o ópio do povo, inventando ópios e drogas que de facto os dividem em camadas, como se faz com os detritos para melhor os decompor e destruir, assim como as suas consciências e o pensamento livre e solitário.
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