Israel tem razão.
"Não devíamos ter feito o que fizemos a Espanha. E não vale dizer que não fomos nós que fizemos. Na verdade, foi alguém de nós, em nosso nome, na nossa casa e nós deixando. Vamos aos factos.
Primeiro, foram os três soldados espanhóis raptados. Um, em Ayamonte – alguém atravessou a ponte e o trouxe para a serra algarvia. E dois, em Tuy, passados em barcaças pelo rio Minho e escondidos para os lados de Castro Laboreiro. Isso já foi há tempos e Espanha até nem reagiu mal. Confiou que resolvêssemos esse assunto de bandidagem. Dois países civilizados sabem que bandidos há em todo o mundo. Dois países decentes não deixam que meia dúzia de arruaceiros criem a desavença geral.
O problema é que Portugal deixara de ser um país civilizado e decente. Sabemos todos quando: para recebermos uns subsídios do Irão e da Síria, permitimos que um grupo mafioso se instalasse em Portugal, o Hezbollah. Corrompendo partidos e pessoas, o nosso Hezbollah dedicou-se à sua tarefa: acabar com o estado espanhol, ocupante das cidade santas de Córdoba e Granada.
Constituído em organização cívica, o Hezbollah nacional dizia, no Ponto 1 do seu programa: “A Espanha deve ser riscada do mapa”. Deputados dos maiores partidos portugueses, depois de visitas a Teerão e Damasco (no regresso, com passagem breve por Zurique), já tinham o mesmo discurso na Assembleia da República.
E, claro, não era só a conversa. A seguir aos três soldados raptados, mais vieram. Tornou- -se um desporto nacional andar “à caça do espanhol”. Houve a célebre matança da Páscoa, quando um eléctrico cheio de turistas madrilenos explodiu em Lisboa. Isso quando não mandávamos mártires explodir para Sevilha e Salamanca.
Entretanto, em Serpa, Elvas e Moura, cidades alentejanas fronteiriças, ganhava as eleições o Hamas, sigla que revela o analfabetismo do costume: Havante Al-Andalus Mártires Alentejanos Salafitas. A pretexto do insulto histórico dos espanhóis nos terem levado Olivença, o Hamas português também queria destruir Espanha. Uma das suas últimas acções foi mandar uma falsa grávida, cheia de bombas, rebentar para a maternidade de Badajoz.
Nessa altura, como é de calcular, já o Governo espanhol começava a estar farto. Exigiu que Lisboa pusesse cobro às acções do Hamas e do Hezbollah. Aquela palavra “exigir” fez com que os jornais portugueses protestassem contra a “arrogância de Madrid”. Depois, foi um escândalo quando eles fecharam a fronteira do Caia (a seguir à bomba na maternidade de Badajoz). Finalmente, quando caças espanhóis bombardearam uma reunião dos chefes do Hezbollah, em Beja, descobrimos com horror que tinham morrido cinco crianças portuguesas (a reunião era num jardim-escola). Os dois países estavam irremediavelmente de costas voltadas.
Eu quero simplesmente dizer que não estou com Portugal. Porque agora se diz que as guerras são sempre más, o costume é lavar as mãos perante as culpas. Neste caso, porém, os dois lados não são iguais: Espanha tem direito a existir e nós não temos direito de lhe encostar a faca à garganta, nem tão-pouco sermos cúmplices de quem lhe encosta a faca. E vou dizer o que há para dizer atendendo aos factos: a Espanha tem direito de nos bombardear. A ver se aprendemos."
Ferreira Fernandes
Primeiro, foram os três soldados espanhóis raptados. Um, em Ayamonte – alguém atravessou a ponte e o trouxe para a serra algarvia. E dois, em Tuy, passados em barcaças pelo rio Minho e escondidos para os lados de Castro Laboreiro. Isso já foi há tempos e Espanha até nem reagiu mal. Confiou que resolvêssemos esse assunto de bandidagem. Dois países civilizados sabem que bandidos há em todo o mundo. Dois países decentes não deixam que meia dúzia de arruaceiros criem a desavença geral.
O problema é que Portugal deixara de ser um país civilizado e decente. Sabemos todos quando: para recebermos uns subsídios do Irão e da Síria, permitimos que um grupo mafioso se instalasse em Portugal, o Hezbollah. Corrompendo partidos e pessoas, o nosso Hezbollah dedicou-se à sua tarefa: acabar com o estado espanhol, ocupante das cidade santas de Córdoba e Granada.
Constituído em organização cívica, o Hezbollah nacional dizia, no Ponto 1 do seu programa: “A Espanha deve ser riscada do mapa”. Deputados dos maiores partidos portugueses, depois de visitas a Teerão e Damasco (no regresso, com passagem breve por Zurique), já tinham o mesmo discurso na Assembleia da República.
E, claro, não era só a conversa. A seguir aos três soldados raptados, mais vieram. Tornou- -se um desporto nacional andar “à caça do espanhol”. Houve a célebre matança da Páscoa, quando um eléctrico cheio de turistas madrilenos explodiu em Lisboa. Isso quando não mandávamos mártires explodir para Sevilha e Salamanca.
Entretanto, em Serpa, Elvas e Moura, cidades alentejanas fronteiriças, ganhava as eleições o Hamas, sigla que revela o analfabetismo do costume: Havante Al-Andalus Mártires Alentejanos Salafitas. A pretexto do insulto histórico dos espanhóis nos terem levado Olivença, o Hamas português também queria destruir Espanha. Uma das suas últimas acções foi mandar uma falsa grávida, cheia de bombas, rebentar para a maternidade de Badajoz.
Nessa altura, como é de calcular, já o Governo espanhol começava a estar farto. Exigiu que Lisboa pusesse cobro às acções do Hamas e do Hezbollah. Aquela palavra “exigir” fez com que os jornais portugueses protestassem contra a “arrogância de Madrid”. Depois, foi um escândalo quando eles fecharam a fronteira do Caia (a seguir à bomba na maternidade de Badajoz). Finalmente, quando caças espanhóis bombardearam uma reunião dos chefes do Hezbollah, em Beja, descobrimos com horror que tinham morrido cinco crianças portuguesas (a reunião era num jardim-escola). Os dois países estavam irremediavelmente de costas voltadas.
Eu quero simplesmente dizer que não estou com Portugal. Porque agora se diz que as guerras são sempre más, o costume é lavar as mãos perante as culpas. Neste caso, porém, os dois lados não são iguais: Espanha tem direito a existir e nós não temos direito de lhe encostar a faca à garganta, nem tão-pouco sermos cúmplices de quem lhe encosta a faca. E vou dizer o que há para dizer atendendo aos factos: a Espanha tem direito de nos bombardear. A ver se aprendemos."
Ferreira Fernandes
8 Comments:
Enfim este fernandes é um bom judeu! Pena que não queira ir para israel!
Afinal israel tem razão, desde que para lá emigrem os judeus "russos" e "europeus" e já agora os neo-cons e "democratas" américas!
Afinal foi para isso que israel foi criado, não é ? Ou é só fogo de artifício?... Ou será que eram, são e vão continuar a ser apenas um grupo de bandidos e parasitas? Porque se é assim porquê tantos anos de cabeçadas no muro do choro?
Se afinal israel existe, é só para judeus pelintras? Pois os outros continuam em "casa" alheia?
E será que assim vão para o céu ter com alá(?), ou jeová, javé ou javiu, tanto faz... !
Questões pertinentes!!!!
Artigo perfeito para o forum Eco da noticia
Estes quando se defendem, ainda sao os maus e os provocadores os bonzinhos, ai que lhes estao a matar as crianças,como se nao fossem eles próprios , os que as estao a dar á morte.Acordem e vejam o que está á frente dos olhos e deixem de defender causas indefensaveis: sao terroristas e querem acabar com o mundo ocidental.
Parece-me que há uns quantos paises a tentar provocar uma terceira Guerra Mundial.É o caso do que está a passar com Coreia do Norte, e com paises vizinhos de Israel.Senao, qual é a logica de provocar potencias como o Japao e Israel?
É lamentavel nao entregarem os soldados raptados.Estao a provocar uma guerra na zona, que poderá provocar grande quantidade de mortos de ambas partes.Com issodemostram, tambem, que nao se preocupam em que o proprio povo morra pelos ataques de ISRAEL.Apoio incondicionalmente ISRAEL.Mas lamento muito o que está a acontecer.
Assur
Os pacifistas e terroristas que cá temos vão ficar chateados...
O forum dos resistentes no eco da noticia em http://ecodanoticia.net/
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