Ecos do passado.
Pelius nasceu em data incerta na montanha Pélio (“Pelius mons” em latim), na Tessális, perto do monte Olimpo. Filho de Éaco, o seu nome de baptismo é Peleus (do Grego), Peleu (Português). Éaco, seu pai era filho de Júpiter e rei de Egina. Éaco era célebre pela sua justiça e passou, depois da sua morte, a ser um dos três juizes dos infernos, com Minos e Radamanto. Foi neste ambiente de divindades que Pelius cresceu. Até aos 15 anos não consta que tenha feito alguma coisa de interesse além de levar fartas cargas de lenha, gentilmente oferecidas por seu pai (sempre com razão) e as quais invariavelmente o levavam a prolongados internamentos no hospital municipal da Luz, algures na via Secundus Circularium” que une Alvalade as Antas da BoaVista. Durante a sua festa de aniversário dos 16 anos, apaixonou-se perdidamente por uma ninfa que fazia parte do séquito de sua tia, a deusa Ártemis também conhecida por Diana (romanos). Resolveu fugir com ela a meio da festa e refugiaram-se numa ilha Grega aonde passaram grandes momentos. Aqui começou a escrever os primeiros versos que fizeram o contentamento da população local analfabeta. Mas Éaco, pai conservador, cedo se chateou com a atitude de seu filho e trouxe-o de volta não sem antes lhe aplicar uma boa pomada pelo lombo acima, pomada essa que lhe valeu 6 meses de internamento no hospital municipal da Lambusgueira do Mar. Haviam de ver a pele dele. Estava tão bonita. Pensa-se que foi com base nela que mais tarde a própria natureza copiou o arco-íris.
Bom. Mas esta estadia tornou-se um inferno. O governador-geral da Vila resolveu organizar um festival de musica tipo “Arado Pesado” todos os meses (mais tarde incorrectamente designada de Heavy Metal). Foi com sofrimento que Pelius travou conhecimento com a beleza suave e melódica de bandas como Pedro Tocha, Enrique Clip, ZZ Copus (já na altura com barbas grossas e grandes), Mario Lino Mação (um ser estranho este assexuado), Carlos Sacana, Bicho Bois, Irão Morder, Bom Já vi Melhor e Miguel Bostão (o tal que desagradou ás fãs femininas por ter cortado o cabelo grande). Mas mesmo assim, isso não o impediu de se apaixonar platonicamente pela Maria Frederica, a bela vocalista loira dos Rock7 (hoje vilmente traduzido para Roxette) que lhe dedicou dois “orbis” (discos em latim e hoje vulgo CD):
Don´t bore us (disponível edição de 1995) e “have a nice day” (edição de 1999).
Chateado com a situação e quase surdo, chamou o seu fiel criado Jarbus (Jarbas), mandou fazer as “cistas” (malas) e “in viam se committere” (desculpem, estava distraído, quero dizer, partiu em viagem). Mas estávamos em Setembro, em pleno regresso do pessoal de férias do Algarve.
E o nosso Pelius quando deu por ele, estava em Mertola parado na bicha. Enquanto Jarbus foi buscar água para dar aos cavalos da quadriga, decidiu entrar na taberna local. Aí encontrou Tétis. Foi paixão ao primeiro olhar. Logo a convidou para seguir viagem com ele. Passados 10 dias chegaram finalmente a Olisipo (Lisboa). Sim, só para atravessar o tagus (Tejo) levaram um dia. Ainda não havia a ponte, pensam o quê? Lá viveram momentos de tórrida paixão até que Éaco, novamente chateado com ele, que passava a vida a fazer m…. (perdão, porcaria), mandou-o regressar a casa rapidamente sob pena de levar mais uma carga de lenha. No entretanto, mandou preparar a festa de matrimonium. Em pleno mês de Maio partiram. Passaram por Scallabis (Santarém), Toletum (Toledo) aonde comprou uma bela espada par oferecer a seu pai, já a pensar em amortizar alguma possível carga de lenha.
Perto de Tarranco (Tarragona), tiveram de suspender a viagem devido a passagem de uma turba infindável enfurecida vinda de Barcino (Barcelona) que queria dar uma carga de porrada num tal de “Ficus” (Figo), ao que parece, famoso gladiador da Lusitánia. Impedido de continuar viagem e apreciador das coisas boas da vida, aproveitou para tomar uns banhos de sol e mar.
Passados dois dias (tal era a imensidão da multidão a querer malhar no tal gajo), a “via ipI” ficou finalmente livre.
Assim, partiram rumo a Missilia (Marselha) aonde novamente foram impedidos de passar devido á passagem de um tal de Júlio César, conceituado artista do pequeno écran a que hoje chamam televisão, acompanhado por uma corja de malcriações e bem sebentos, todos vestidos de igual, carregados de ferros e paus bicudos que chamavam de “pilum” (lança).
Um mês depois, finalmente conseguiram partir, e só pararam na nova casa, na montanha Pelio.
Quando lá chegaram, já os convidados tinham partido, chateados por eles nunca mais chegarem e terem acabado todos os stocks de comida (comiam que nem cavalos esses alarves).
A chegada tardia valeu a Pelius … isso. Vêm como sabem. Uma grande carga de lenha. Bom, mas nem tudo foi mau. Lá casaram na velha Igreja da Sé, ao som do coro do teatro S.Assobio e Éaco deu-lhe o reino de Iolco (não faço a mínima ideia de onde fica., perguntem ao Artur Albarran), aonde se tornou lendário pela sua sabedoria? (pensamos ser esta a tradução para “ PLURIMAE ERANT IN EO LITTERAE”).
Bom. Mas esta estadia tornou-se um inferno. O governador-geral da Vila resolveu organizar um festival de musica tipo “Arado Pesado” todos os meses (mais tarde incorrectamente designada de Heavy Metal). Foi com sofrimento que Pelius travou conhecimento com a beleza suave e melódica de bandas como Pedro Tocha, Enrique Clip, ZZ Copus (já na altura com barbas grossas e grandes), Mario Lino Mação (um ser estranho este assexuado), Carlos Sacana, Bicho Bois, Irão Morder, Bom Já vi Melhor e Miguel Bostão (o tal que desagradou ás fãs femininas por ter cortado o cabelo grande). Mas mesmo assim, isso não o impediu de se apaixonar platonicamente pela Maria Frederica, a bela vocalista loira dos Rock7 (hoje vilmente traduzido para Roxette) que lhe dedicou dois “orbis” (discos em latim e hoje vulgo CD):
Don´t bore us (disponível edição de 1995) e “have a nice day” (edição de 1999).
Chateado com a situação e quase surdo, chamou o seu fiel criado Jarbus (Jarbas), mandou fazer as “cistas” (malas) e “in viam se committere” (desculpem, estava distraído, quero dizer, partiu em viagem). Mas estávamos em Setembro, em pleno regresso do pessoal de férias do Algarve.
E o nosso Pelius quando deu por ele, estava em Mertola parado na bicha. Enquanto Jarbus foi buscar água para dar aos cavalos da quadriga, decidiu entrar na taberna local. Aí encontrou Tétis. Foi paixão ao primeiro olhar. Logo a convidou para seguir viagem com ele. Passados 10 dias chegaram finalmente a Olisipo (Lisboa). Sim, só para atravessar o tagus (Tejo) levaram um dia. Ainda não havia a ponte, pensam o quê? Lá viveram momentos de tórrida paixão até que Éaco, novamente chateado com ele, que passava a vida a fazer m…. (perdão, porcaria), mandou-o regressar a casa rapidamente sob pena de levar mais uma carga de lenha. No entretanto, mandou preparar a festa de matrimonium. Em pleno mês de Maio partiram. Passaram por Scallabis (Santarém), Toletum (Toledo) aonde comprou uma bela espada par oferecer a seu pai, já a pensar em amortizar alguma possível carga de lenha.
Perto de Tarranco (Tarragona), tiveram de suspender a viagem devido a passagem de uma turba infindável enfurecida vinda de Barcino (Barcelona) que queria dar uma carga de porrada num tal de “Ficus” (Figo), ao que parece, famoso gladiador da Lusitánia. Impedido de continuar viagem e apreciador das coisas boas da vida, aproveitou para tomar uns banhos de sol e mar.
Passados dois dias (tal era a imensidão da multidão a querer malhar no tal gajo), a “via ipI” ficou finalmente livre.
Assim, partiram rumo a Missilia (Marselha) aonde novamente foram impedidos de passar devido á passagem de um tal de Júlio César, conceituado artista do pequeno écran a que hoje chamam televisão, acompanhado por uma corja de malcriações e bem sebentos, todos vestidos de igual, carregados de ferros e paus bicudos que chamavam de “pilum” (lança).
Um mês depois, finalmente conseguiram partir, e só pararam na nova casa, na montanha Pelio.
Quando lá chegaram, já os convidados tinham partido, chateados por eles nunca mais chegarem e terem acabado todos os stocks de comida (comiam que nem cavalos esses alarves).
A chegada tardia valeu a Pelius … isso. Vêm como sabem. Uma grande carga de lenha. Bom, mas nem tudo foi mau. Lá casaram na velha Igreja da Sé, ao som do coro do teatro S.Assobio e Éaco deu-lhe o reino de Iolco (não faço a mínima ideia de onde fica., perguntem ao Artur Albarran), aonde se tornou lendário pela sua sabedoria? (pensamos ser esta a tradução para “ PLURIMAE ERANT IN EO LITTERAE”).
Fruto daquele casamento nasceu Aquiles.
Aquiles mal nasceu foi mergulhado nas águas do Estigue (favor perguntar novamente ao Artur), o que o tornou invulnerável, excepto no calcanhar, sítio aonde a sua mãe o segurava. Pelius passou então a dedicar-se totalmente ao seu filho. Este já adulto, saiu de casa atrás de Helena. Esta desconfiada das suas intenções, fechou-se a sete chaves em Tróia. Ninguém sabe ao certo aonde fica. Já telefonei ao Artur e ele também não sabe. De qualquer maneira, arrisco que fica junto a Setúbal, do outro lado do Sado. Aproveito já agora para esclarecer que aquela história de ela, Helena ser mulher de Melenau e ser raptada por Páris, o que determinou a expedição dos gregos contra Tróia é uma grande aldrabice. O que o Aquiles queria era dar a volta a boazona. Grande magano. E a corja de alarves que veio com ele, queria era apanhar sol na península de Tróia. Então não foi naquela altura que o cargueiro iraquiano Sádáme U.C.In foi afundado vilmente pelo submarino de tal de Bufas Bilas, famoso bárbaro da terra do tio Sam, que provocou uma maré negra que acabou com as praias na Grécia? Meus amigos, o que eles se viram gregos para limpar aquela porcaria toda.
Para impressionar Helena, Aquiles resolveu construir um cavalo enorme que ficou conhecido pelo “cavalo de Tróia”, e que lhe valeu uma violenta dor de costas, uma carga de porrada dada pelo Obelix ao descobrir o Ideafix a chorar e que a floresta da Gália tinha sido toda arrancada (o cavalo levou muita madeira.
Impressionada com as dimensões do instrumento de Aquiles (o cavalo, claro, seus …), Helena rendeu-se aos seus braços. Mas um foleirão chamado Páris, invejoso, flechou-o no calcanhar. Aquilo doeu e Aquiles não teve outro remédio senão dar uma valente coça no tal cretino que nunca mais apareceu.
Pelius resolveu então casar o filho com Helena. A cerimónia teve lugar na Gália aonde Pelius farto da festa contratou Assurancetorix para cantar, o que levou á partida apressada de todos os convidados e a uma grande amizade que hoje ainda perdura.
De volta a casa, livre do seu filho chato, começou a dedicar-se á escrita. Destaca-se um livro dedicado a um tal Mário Bojardel intitulado “se te apanho parto-te os cornos”, escrito depois da vitória dos gladiadores azuis sobre os verdes. Mas a sua especialidade tornou-se a poesia. Obras-primas como “aonde me esconderam o papel”, roubaram-me os lápis e as canetas”, “sem material, não posso escrever” e “porque não querem que eu escreva mais” valeram-lhe o prémio “Algemas de ouro” (única forma de o impedir de escrever) e uma lindíssima camisa de força que lhe assentava que nem uma luva. Motivado pelos (in) sucessos, continuo a escrever e a escrever e a escrever, relegando Tétis para segundo plano. Nem mesmo os avisos da lua serviram. Um dia, quando acordou, ela tinha partido.
Triste, escreveu um poema??? Intitulado “bye bye, she wrote” mais tarde imortalizado no heavy metal por uns tipos chamados “firehouse”.
Resolveu refugiar-se na Lusitânia, numa terra chamada Ericeira, aonde conheceu um Frei, dono duma famosa taberna, uma lindíssima deusa chamada Shiva e um deus nórdico, dono de um belíssimo castelo, que resolveu mandar construir um palco para ele poder declamar as suas baboseiras, perdão, linda poesia.
Graças aos seus vastos conhecimentos, dá cursos relacionados com letras e música. Artistas conhecidos como Nero (aquele virtuoso que com a sua magnifica voz inflamou o coliseu e toda a cidade de Roma), Steve Vai e Não Voltes e um tal de Joe Sai Tripado (estes dois últimos, guitarristas de nomeada) foram os seus melhores alunos.
Ainda hoje por lá mora e é conhecido por infestar a “via Internetis” por rios e rios de poesia.
Quem sabe se não está na altura de lhe oferecer outro par de algemas?
1 Comments:
Olá!
Shiva - O Grande Dançarino Cósmico... senhor do tempo... criador mitológico do Yôga.
Abraços
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