Não é possível.
"Os portugueses perderam o norte: 20 aviões podiam ter ontem explodido no ar, matando milhares de pessoas, e Portugal não saiu da praia.
Fingiu não perceber a verdade devastadora que esteve ontem, e está hoje, sobre a mesa: há homens que nos querem matar - aos milhares - apenas porque desprezam o modelo de sociedade que escolhemos para viver. Excessivo?
Nem um pouco. As razões que levam estes terroristas a odiar o Ocidente podem ter muitas causas. É até possível que se encontrem, entre elas, justificações motivadas por gestos ocidentais. Mas isso não habilita os ofendidos a conceber planos diabólicos para nos assassinar em quantidades industriais. Seria como aceitar que existe no mundo um grupo de gente autorizada a cometer crimes - apenas porque consideram que as vítimas merecem essa punição. Ninguém merece. Mas foi com indiferença que Portugal acordou para mais este dramático episódio da luta contra o terrorismo.
É que a questão, como ontem já a colocavam em algumas discussões, consistia em avaliar os atrasos nos voos e os incómodos causados nos passageiros. A ameaça é sobre as nossas vidas - nossas, ocidentais - e o que se media era o tempo de atraso nos aeroportos. Numa reportagem de rádio dava-se até voz ao desconforto - “falta de paciência”, dizia um dos incomodados. Falta de paciência! Mas usemos o argumento do desconforto e, em vez de incómodos nos passageiros, olhemos a real dimensão do problema: 400 mil pessoas foram ontem bloqueadas no mundo por um grupo que as autoridades britânicas supõem ser de 21 homens. Cada um, portanto, foi capaz de alterar a vida de 19 mil pessoas. Dezanove mil! E isto medindo apenas os efeitos directos - falta olhar o impacto que o desconforto destes 400 mil terá provocado num universo quase inimaginável - nas empresas, nos negócios, nas famílias.
Dito de outra forma: cada um destes “fascistas islâmicos que odeiam a liberdade” (como George W. Bush muito bem os apelidou) é capaz de infligir terror numa escala diabólica: basta 1 terrorista para afrontar mais de 19 mil homens livres. Não é possível. Como é que se vence esta batalha?
Resposta quase impossível. Mas as oito páginas que o Diário Económico hoje dedica a este assunto permitem isolar algumas ideias. Uma é afirmando que no mundo livre não há espaço para guerras religiosas - todas as religiões serão bem recebidas deste lado do mundo onde impera a liberdade. A outra é dizendo o óbvio: existem de facto terroristas que querem o mal do Ocidente. Que nos querem fazer mal. O que torna o problema numa questão pessoal. Não é de Bush ou Tony Blair: é de ameaça à vida de cada um de nós."
Martim Avillez Figueiredo
Fingiu não perceber a verdade devastadora que esteve ontem, e está hoje, sobre a mesa: há homens que nos querem matar - aos milhares - apenas porque desprezam o modelo de sociedade que escolhemos para viver. Excessivo?
Nem um pouco. As razões que levam estes terroristas a odiar o Ocidente podem ter muitas causas. É até possível que se encontrem, entre elas, justificações motivadas por gestos ocidentais. Mas isso não habilita os ofendidos a conceber planos diabólicos para nos assassinar em quantidades industriais. Seria como aceitar que existe no mundo um grupo de gente autorizada a cometer crimes - apenas porque consideram que as vítimas merecem essa punição. Ninguém merece. Mas foi com indiferença que Portugal acordou para mais este dramático episódio da luta contra o terrorismo.
É que a questão, como ontem já a colocavam em algumas discussões, consistia em avaliar os atrasos nos voos e os incómodos causados nos passageiros. A ameaça é sobre as nossas vidas - nossas, ocidentais - e o que se media era o tempo de atraso nos aeroportos. Numa reportagem de rádio dava-se até voz ao desconforto - “falta de paciência”, dizia um dos incomodados. Falta de paciência! Mas usemos o argumento do desconforto e, em vez de incómodos nos passageiros, olhemos a real dimensão do problema: 400 mil pessoas foram ontem bloqueadas no mundo por um grupo que as autoridades britânicas supõem ser de 21 homens. Cada um, portanto, foi capaz de alterar a vida de 19 mil pessoas. Dezanove mil! E isto medindo apenas os efeitos directos - falta olhar o impacto que o desconforto destes 400 mil terá provocado num universo quase inimaginável - nas empresas, nos negócios, nas famílias.
Dito de outra forma: cada um destes “fascistas islâmicos que odeiam a liberdade” (como George W. Bush muito bem os apelidou) é capaz de infligir terror numa escala diabólica: basta 1 terrorista para afrontar mais de 19 mil homens livres. Não é possível. Como é que se vence esta batalha?
Resposta quase impossível. Mas as oito páginas que o Diário Económico hoje dedica a este assunto permitem isolar algumas ideias. Uma é afirmando que no mundo livre não há espaço para guerras religiosas - todas as religiões serão bem recebidas deste lado do mundo onde impera a liberdade. A outra é dizendo o óbvio: existem de facto terroristas que querem o mal do Ocidente. Que nos querem fazer mal. O que torna o problema numa questão pessoal. Não é de Bush ou Tony Blair: é de ameaça à vida de cada um de nós."
Martim Avillez Figueiredo
29 Comments:
Não eram 20 aviões, eram entre 6 e 10. Não era ontem, seria dentro de dias. A falta de rigor jornalistica num assunto tão grave como estes é muito gracve. Estava na praia????????????
Esta pretensa "conspiração" islâmica não podia ocorrer em melhor momento: israel que nunca teve razão moral para o que está a fazer, apesar da desproporção de meios usados, pela primeira vez na sua história está a encontrar verdadeira resistência militar; os seus amigos americanos e ingleses não perderam oportunidade de dar um ajuda.
Muitas pessoas do Ocidente ainda não perceberam que ,desde o 11/9 a parada subiu muito por parte dos radicais islâmicos(ou talvez bastante mais cedo ,já que o primeiro ataque às garagens das Torres foi em 1993,depois a embaixada ,em Mombaça,o S/S Cole,etc.Só que Clinton tinha outras "urgencias"..).Vi ha´dias ,no canal Arte, um documentário sobre o Hezzbolah e vi que a designação de "fascismo islâmico" está perfeita.Qual a motivação?Penso que uma espécie de "socialismo" teocrático que encontra na morte a primeira arma contra nós.Nos nossos "deboches"?Talvez , mas sobretudo nos nossos valores e liberdades ,que utilizam para nos matarem.A primeira grande "peste" deste século..
Quer-me parecer, infelizmente, que enquanto não acontecer um atentado TERRORISTA (estamos a falar de TERRORISMO, não sei se toda a gente percebeu, acho que não) em Portugal, continuaremos a relativizá-lo e a encontrar as mais diversas justificações para quem o pratica.
Muito bem! Assino por baixo! Pena é que a maior parte dos meus concidadãos não pensa assim. Ainda ontem ouvi uma pessoa, das minhas relações (altamente qualificada e responsável), escarnecer de toda esta operação (“ridícula”, foi o epíteto utilizado), e a seguir reduzir tudo ao costume: O Bush e os Judeus é que têm a culpa (O Cabo Hitler continua a ter muitos seguidores…) Lamentável! A maioria das pessoas não vê (não quer ver) o que se está a levantar sob os nossos pés. Prefere continuar na feliz ignorância de atribuir as culpas aos suspeitos do costume (EUA, Israel, Capitalismo, etc.) e apaziguar os “terroristas”, justificando-os. Como se isso fosse resolver a questão. Ao fim e ao cabo, não admira, estão a reagir da mesma forma que os seus avós face à ascensão do nazismo, comunismo e fascismo nas décadas de 20 e 30 do Séc. XX. Apaziguamento e justificação, foram as respostas de então. Viu-se o resultado. Hoje estamos na mesma….
Claro: a culpa do 11 de Setembro, por sinal, já foi da invasão do Iraque.
Israel não passa nem nunca passou de um pretexto para as forças extremistas que querem erguer a "grande nação islâmica" por cima dos inúmeros conflitos que os têm mantido ocupados desde as cisões do Islão. A velhinha táctica do inimigo externo comum continua a dar frutos, embora lentamente, pois os ódios acumulados por xiitas, sunitas e todos os outros entre si não desaparecem com facilidade. Como é que se ganha esta batalha? Com empenho e determinação. A vitória não será fácil nem rápida e eventualmente não será total, mas devemos aprender com a História que não resulta impor soluções pré-fabricadas, por muito meritórias que sejam. O caminho será o da contenção e isolamento. Com isso serão mantidos no poder alguns tiranos? Sim, mas esse é o caminho que esses povos têm que percorrer. Não resulta tirar o tirano à força se o povo não estiver pronto para a democracia. Bush-pai desistiu de derrubar Saddam pois sabia que o Iraque não tinha alternativa melhor. Bush-filho tentou oferecer a liberdade atalhando caminho e está à vista o que os iraquianos estão a fazer com ela: matam-se mutuamente
A nossa esquerda delirante continua a acreditar em fantasias. Até quando continuarão a desculpar os terroristas ? Não perceberam que eles querem impor-nos o seu modo de vida? Estes bandidos têm inveja do nosso modo de vida, porque não foram capazes de criar um modo de vida que crie desenvolvimento e riqueza. A religião é só um pretexto.
Assino por baixo e....não o faço muitas vezes,independentemente da ocoorrência de um ou outro pormenor,qualitativo e quantitativo.O cerne do problema consta do artigo.E o mais grave.....é que hoje A. Vitorino revelou que Portugal,directa ou indirectamente,não ouvi bem,este 2 vezes na mira dos fundamentalistas).Quanto à .....praia....reconheço que o alarmismo......não é bom conselheiro mas.....será altura de Cavaco Silva(homem experimentado).....pôr um travão no facilitismo português!
O que mais me custa entender é que a maioria das pessoas continua a suportar as suas afirmações baseando-se numa inferioridade europeia que me deixa triste e preocupado. Se nao fossem os EUA e o seu presidente, o mundo seria hoje um lugar menos seguro, o mundo seria hoje um paraíso de terroristas, o mundo seria hoje um lugar pior para se viver.. As mulheres sentem mais liberdade hoje em dia ou anteriormente?? Como em todos os momentos da história, as pessoas que tornam o nosso mundo, um mundo melhor apenas sao reconhecidas posteriormente.. Obrigado Sr. Bush!!
A culpa desta indolencia mental tem sido cultivada desde a abrilada, por governantes, médias etc o resultado, um povo que não sabe o que quer (só assim o sucesso de morangos com assucar) uma sociedade inverterbrada, a quem esconderam uma guerra colonial, só se falava de fascismo, e o que temos hoje um país de pedintes..............
Meus Srs atenção que nós estamos na rota a abater sim, pois nós fazemos parte de um lugar que esses loucos fanáticos querem voltar a dominar! Atenção as transmissões das emissões das TV por net! O GRANDE AL-ANDALUS é a nossa Terra! Nós somos os infiéis! Muita gente diz muita coisa e não conhece ou sequer conviveu com um desses fanáticos! Tudo e muito fácil de se opinar, o facto é que nós por cá teríamos uma reacção bem diferente se um pai, filho, irmão ou amigo ou então o ditado popular tem razão: quem não sente não é filho de boa gente! Se fosse um dos vossos, o que fariam? Acobardavam-se ou lutavam para defende-lo? Estejamos atentos!
Continuar com a rotina das nossas pequenas vidas é uma forma de resistência. Que andiantava os portugueses não irem ontem à praia e ficarem especados a verem a embrutecedora tv? Madrid, Londres, Nova Iorque, Rabat, Bali e Bombaim deram todas grandes exemplos de coragem por voltarem rápidamente às suas rotinas. Mais acobardados estiveram os especuladores bolsistas, embora hoje tenham rectificado o seu pânico de roedores. Quanto á classificação de "fascistas islâmicos", raras vezs o Presidente Bush esteve tão inspirado e desassombrado numa intervenção de liderança política. Quer se goste, quer não, a verdade é que os militantes de esquerda foram todos chacinados com requintes de malvadez no Irão, no Iraque, com os Taliban e com todos os regimes ditatoriais islâmicos. Não obstante, insistem em atacar (porque lhes assiste esse direito nas democracias) tudo o que lhes cheire a países desenvolvidos com baixo desemprego, tendo como alvo de eleição Bush e Blair. Não perceberam que os extremistas islâmicos os desprezam como desprezam os canídeos e que os chacinam tal como se escudam atrás de crianças e de mulheres para atacarem mais crianças e mais mulheres, muçulmanas ou não, para atingirem os seus fins. Bin Laden tinha escravos nas suas plantações de droga no Sudão. Chama-se a isto fascismo. Mas parece que custa mais engulir que Bush ganhou o 2º mandato com a maior votação de sempre da História Estado-Unidense. Mas no fim de contas sigo a ideia de Churchill: bater-me-ei até à morte pelo direito da esuqerda dizer mentiras e asneiras. Isso faz parte da Democracia, e por isso mesmo esta sairá vencedora. Parece que o Al-zarqawi ainda sofreu 1 horita antes de expirar. Andam com azar, mas ainda não viram bem com quem se meteram. E todos para a praia, sim senhora, quem estiver de férias. Bela estalada que lhes dão, que o que eles querem é publicidade na tv.
Não é ódio ao ocidente, porque no oriente também há bombas e muitos mortos causados pelos mesmos fascistas islâmicos, é medo dos religiosos islâmicos em perderem o poleiro e as regalias, como foi antigamente na Europa no tempos das guerras religiosas. Estes religisos fanáticos servem-se da religião e da luta contra alvos exteriores para se defenderem contra os povos que eles próprios oprimem, porque julgam e têm razão que os outros países estão ao lado dos seus opositores internos. Isto não tem nada que saber, é uma luta entre povos e correntes islâmicas e os americanos e outros apanham por tabela porque são aliados dos opositores aos tiranos religiosos.
Claro, a culpa é do Bush e do Blair e desses "horriveis" ocidentais. O Bin Laden? É um pobre ser incompreendido pois então... Possivelmente se concorresse pela esquerda em Portugal ainda ganhava as eleições. Ah! E que tal construír também um resort pros pobres terroristas passarem férias aqui em Portugal? Afinal eles querem-nos matar e essa é uma pesada tarefa, têm direito a descanso e já agora a um subsidío também. O que me custa é esse país arrogante e hipocrita que é Israel ainda existir. Curioso que não existe absolutamente ninguém ocidental, para além dos Americanos(por razões obvias)que goste dessa gente. Pois e o nosso bom governo tolerante e socialista deixou um avião de carga não bélica (deviam ser maquinas de costura) aterrar em território português!!! Queria ver se fosse um governo de direita que estivesse no poder, caía o Carmo e a Trindade! Deixem de ser complexados e comecem a usar a cabeça. E fico contente por saber que ficou tudo na praia, é uma mostra que a vida que levamos não se altera e não nos baixamos perante ameaças de doentes mentais. Custa muito ver esta pseudo-liberal sociedade europeia a culpabilizar-se de tudo e mais alguma coisa, a perder a honra, o carácter e a baixar as calças.
Eu tive a oportunidade de seguir o discurso de Blair em directo.Ele paira acima da rapaziada politica que anda por esse mundo(Chirac é um malabrista ao pé dele...).Como escriva um espectador da SkyNews,Blair seria o secretário-geral da ONU de ue precisávamos.Eu tal como lel,não comprerendemos a cegueira desta Europa e da civilização ocidental em face do confronto em que estamos envolvidos.De valores e de aquisições colectivas de séculos.Na raiva contra "Roma", estamos, outra vez ,a abrir a porta aos bárbaros...
O cinismo, com que a França, as Nações Unidas, tratam os assuntos do médio oriente, só se pode explicar, pelos inuteis que estão à frente deste país e desta organização. Querem paz a todo o preço, choram as vitimas, mas durante 6 anos consentiram que a nação Libano se tranform-se nuam sucursal da Siria e do Irão, passando-lhe pelas barbas o matere rial de guerra que o EZZbolah foi acumulando. Que faziam os observadoes das nações unidas? Israel tem todo o direito de atacar. Porque causalidade os soldados foram raptados, perto da data de Conzolenza, chegar a Beirute? era preciso obter a condenaç~ ao de Israel a todo o custo........... Para que serve o preto Annan? o seu passado è de vergonha...............
Excelente tema e excelente exposição. Cada vez menos a dictomia esquerda e direita responde adequadamente aos problemas actuais. Tony Blair não acertou em todas as suas opções, nem isso seria possível pela sua condição humana, mas demonstrou sempre que tinha uma visão uma clara meta que pretendia atingir. A maior parte da classe política discute "o como" antes do "para onde" e é o facto de ele possuir uma visão muito mais clara dos seus objectivos que o distingue claramente da mediocridade da maior parte dos dirigentes políticos.
Cego é o que não quer ver e burro é o que não aprende com a experiência. Nas décadas de vinte e trinta do Séc. XX, os europeus, com os franceses à cabeça, mas também os ingleses, com a BBC a dar o tom, reagiram à progressão do nazismo com a política do apaziguamento e das cedências (Já se esqueceram de Chamberlain e Daladier?). Hoje, 70 anos depois, a única resposta que os europeus conseguem dar ao obscurantismo islâmico (e não só), volta a ser a cedência, a contemporização e o medo. Além disso, o anti-semitismo continua bem vivo e recomenda-se. Curiosamente, este fenómeno está outra vez a manifestar-se entre os conservadores de direita e entre os revolucionários e intelectuais de esquerda…Os mesmos que desde o fim do Séc XIX têm alimentado o fenómeno… Chegados aqui, é triste verificar que os europeus não aprenderam com a história, e não querem ver um conjunto de problemas que, a prazo, lhes vai tirar a vida regalada que levam…No fundo não passam de um bando de burros cegos.
Se algum povo tem direito a habitar a “Terra Santa” seguramente que esse povo são os hebreus. Além dos judeus que nunca abandonaram a terra de Canaan e Palestina, se há outro povo que com todo o direito se pode considerar descendente dos hebreus originais que habitaram, se mestiçaram e desenvolveram lado a lado com mais de uma dezena de nações que habitaram na terra santa, esse povo é o povo árabe palestino! Segundo Francos (“A Palestina-Liberdade ou Morte”, Lisboa:Seara Nova-1970), esses árabes são os “filhos de todas as civilizações”.Então se são todos descendentes do mesmo povo original, qual a razão deste ódio e desta matança generalizada? As tribos de Israel foram desde há 3.300 anos perseguidos e escravizados ( pelos egípcios) pelos povos que existiam na terra que também é sua! Quanto ao Hezbolá, toda a esquerda “bem pensante” tem um carinho especial por eles tal como têm pelos ditadores asassinos que mataram milhões de escravos na URSS e países que foram forçados pela força das armas a servi-los como muro humano para evitar que as influências ocidentais chegassem ao Kremelin, têm um carinho especial pelos ditadores chineses que assassinaram milhões (inclusive promoviam a denúncia de familiares)em nome de um livro vermelho e de centenas de mortos a tiro na praça Tianamen ou pelos milhões asassinados friamente por um carniceiro que se chamava Pol Pot ou ainda têm um carinho especial pelo ditador da Coreia do Norte que levianamente ameaça com bombas atómicas, os países vizinhos!
Como dizia quanto ao Hezbolá, e á “urgência” de uma trégua a qualquer preço, nos anos 80 Beirut estava cheia de tropas de várias nações: marines norte-americanos, legião estranjeira francesa, soldados italianos, etc…, mas em Outubro de 1983 o Hezbolá deu-se a conhecer quando matou 241 marines naquela que foi considerada como a sua 1ª operação terrorista. A seguir, Reagan retirou todas as tropas americanas do Líbano bem assim como saíram as restantes tropas estranjeiras. O resultado do facilitismo e consideração para com organizações terroristas, está bem patente á vista de todos! Israel tem hoje um país bem maior do que o território que recebeu das Nações Unidas, mas se assim é foi em consequência de guerras provocadas por vários países árabes e não em consequência de qualquer acção provocada por eles! Se alguém me atacasse em minha própria casa e provocasse algum dano á minha família eu saberia responder com as armas que tivesse em meu poder! Israel foi mais uma vez provocado e os seus filhos raptados e possivelmente mortos! Então o que esperam de alguém que é atacado em sua própria casa e vê maltratada a sua família? Que vá pedir ao Hezbola , Síria ou Irão que lhe devolvam os soldados que estavam na sua terra e que por favor não lhes façam mais partidas daquelas?
«Existe democracia, mas pertence a esse tipo de governação musculada que coloca primeiro o interesse do país e só depois as vidas de quem lá vive».Não percebo como a mesma atitude num país é considerada como "democracia tipo de governação musculada" e noutro país é considerada como democracia pura!Não foi Kenedy que disse que "Antes de pensares o que o país pode fazer por ti, pensa primeiro o que podes fazer pelo teu país!" Há dias em que nem vale a pena sair de casa!
Não sei como é que este artigo deu origem a tanta afirmação descabida de apoio a árabes e israelitas. Sugiro que todos esses ignorantes se informem sobre o processo de formação daquelas nacionalidades, façam uma visitinha ao local, de preferência vestidos de árabes em israel e de israelitas nos restantes, depois sim podem dizer todas as parvoíces que quiserem. Já agora, sobre fúrias legítimas, significa que os ciganos também podem exigir uma nação nova? já nos esquecemos que também eles foram vitimas do holocausto e de discriminação desde sempre.
Mundo fechado é o mundo que vivemos, as pessoas estão dentro do sistema e não podem sair e se tentarem pode-lhes acontecer o mesmo que a mafia fazia ou faz aos que não são fiéis aos ditames, são prejudicados de todas as maneiras, será que estamos em democracia, então porque é quem pensa diferente, tem toda a dificuldades.As democracias ocidentais, capitalistas, livres, encontraram paredes pelo caminho - e não as derrubaram. Uma das paredes, talvez a maior, é a que valoriza a ideologia acima dos interesses dos indivíduos, será, mas que individuos, a ideologia deve servir para criar as condições de melhorar a vida, o colectivo não se deve sobrepor ao individuo mas sim fazer conjunto para esse colectivo responder aos problemas da sociedade em que as pessoas deviam ser o centro, a terra so existe porque existem as pessoas. O sr. Blair devia era exigir a paragem de todas as guerras e esta em particular porque eclodiu agora sem motivo que as descortinem o porquê, ou será que o sr. Blair quer o poder para o ser o presidente de lingua inglesa na europa e assim aqueles dominam no mundo, Europa(Blair) América (Bush). O Blair pela sua incapacidade e seguidismo não conseguiu colocar a Inglaterra no Euro, o povo assim o decidiu. Como o outro Deus nos livre dum presidente para a Europa que se chame Blair. Então é que Portugal era submergido pela couraça da Indiferença; exemplo - Freire de Andrade - Mapa cor de Rosa -etc, etc,....
Israel nasceu pela vontade de sobrevivência de um povo que quis, no final da 2ª Guerra, fugir da Europa. Mas nasceu também duma Resolução da ONU, introduzida pelos EUA e Inglaterra, mas apoiada depois pela maioria dos Estados membros (Rússia inclusivé). Recordam-se? Israel formou-se num clima de grande agitação política, com os israelitas a procurar pôr os Ingleses o mais depressa possível fora da Palestina/Israel, recorrendo à bomba se necessário. Depois foram as guerras com os Árabes, nomeadamente os Egípcios. Israel tem culpas iniciais pois apoiou Ingleses e Franceses nas operações militares no Canal de Suez. As posteriores ocupações de terras na Cisjordânia, Gaza, Líbano, foram sinais negativos de expansionismo, que mostravam que Israel não se queria limitar às fronteiras da Resolução da ONU. Do lado árabe, o não reconhecimento de Israel,o terrorismo como sistema para atingir a predominância política, o fanatismo islâmico, são obstáculos à procura de pontes de entendimento. Restam duas hipóteses: uma, Israel e os Árabes reconhecem que estão condenados a viver juntos, submetem-se às Resoluções da ONU e caminham para a paz; outra, que é a actual, consiste no desenvolvimento dum clima de guerra/guerrilha permanente, levando a longo prazo à auto-destruição mútua.
que cambada de ignorantes , israel nasce em 192... no fim da PRIMEIRA grande guerra , a maioria da população nessa altura já era judaica e tambem a esmagadora maioria das terras ( durante o imperio otomano os judeus foram comprando terras , ao desbarato terras que ninguem queria ou as melhores a preços exorbitantes ) . no dia seguinte á aprovação do estado de israel , varios países arabes , jordania , siria irao iraque .. atacaram israel , pediram ao arabes que viviam em israel para sarirem do país , para que o exercito arabe pudesse MATAR TODOS OS JUDEUS À VONTADE . como os judeus ganharam a guerra , nao foram todos mortos e pra cumulo todos os judeus que viviam nos países arabes , foram explusos , tendo como é obvio escolhido o recente estado de israel e aumentado ainda mais a maioria judaica , onde foram imediatamente integrados na sociedade .do outro lado os "refugiados" arabes ficaram ate hoje em campos de refugiados , para alimentar o odio e a guerra santa . para terminar , a jerusalem é santa para os muculmanos apenas , APENAS porque maome disse que quando morresse ira passar por jerusalem antes de ir para o ceu , para levar consigo jesus e moises , porque as almas desses dois ainda andavam perdidas e só depois de aceitarem a verdadeira religião ele os levaria para o ceu . israel é importante para o mundo muculmano apenas porque é o simbolo da supremacia da sua religiao perante o judaismo e o cristianismo . esquerdalha merdoza informem-se primeiro .
Realmente Israel está encurralado e só se pode viver assim a tempo limitado. Mais tarde ou mais cedo voltará ás suas fronteiras originais (??) ou simplesmente desaparecerá! Alguma coisa começou mal e esta, quer se queira ou não, foi a própria existência do estado de Israel definida nos sentimentos de culpabilidades "europeias" e americanas. Quanto à veia filosófica de Blair, espero que finalmente o tenha orientado para a realidade da situação que se vive no Médio Oriente. A Europa necessita de um homem assim. Mas sinto que já é tarde!
O anonymous r abiar das 3.49 é um firme apoiante das teorias de conspiração.
Onde é que já li um eco destes....????
O anonymous r abiar das 3.39 é um firme apoiante das teorias de conspiração.
Onde é que já li um eco destes....????
sorry anonymous das 3.49....
O comentário era para o das 3.39!!!! e das 3.38.
"Three times this month would-be suicide bombers have been killed when their explosives detonated prematurely. They were the sole casualties in each blast.
Now, here’s a question for our Muslim readers… Do these believers get credit for their motives, or does Allah only care about results (ie. high body counts)? After all, Allah is a merciful god and it isn’t the bomber’s fault that he wasn’t able to deliver the dead, injured and permanently maimed for Islam.
Is Allah big enough to see past the shoddy workmanship of the bomb maker and into a Muslim’s heart to appreciate the blood and suffering that was intended? Can such a believer still attain the reward of wine, virgins and eternal orgy?"
Vale a pena ver o
http://www.thereligionofpeace.com/
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