A nossa habitual (des)informação.

"Israel vota resolução com pressa de sair do Líbano.

Depois de aprovar a resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, sem votos desfavoráveis e com uma só abstenção, o Governo de Israel marcou uma hora para o fim da ofensiva no Líbano. Hoje, quando forem seis da manhã em Portugal, a ofensiva pára, mas Jerusalém mantém a prerrogativa de encetar acções defensivas. Não é uma guerra com fim marcado, mas todos anseiam pelo cessar-fogo, particularmente o Estado judaico, que voltou a sofrer pesadas baixas e onde a popularidade do primeiro-ministro Olmert está em queda livre. A ofensiva terrestre, reforçada na véspera pelo Tsahal (Forças de Defesa de Israel), continuou a embater de forma violenta na resistência do Hezbollah. E o dito reforço resultou no mais pesado balanço de baixas desde o início do conflito, com 36 soldados mortos em combate. No Líbano os bombardeamentos mataram, de acordo com Beirute, 15 civis e dois soldados. Em paralelo, o Hezbollah lançou mais de 230 rockets, matando uma pessoa. Parece clara, agora, a ideia de que o Governo israelita, embora mantenha o mesmo tipo de discurso, pois não poderá admitir uma derrota (ou uma não-vitória), está cada vez mais desejoso de sair do Líbano ."

JN

Segundo a CNN "Israel reported that 250 rockets hit its territory, killing at least one person, and five Israeli soldiers died fighting Hezbollah guerrillas in southern Lebanon". Ou seja, os 230 rockets são 250 e os tais 36 soldados são "afinal" 5. E o desejo cada vez maior de sair do Líbano reflecte-se no facto de "IDF forces will remain situated in southern Lebanon until responsibility over the area is handed over to the Lebanese army" and U.N. forces."

Já agora: "The IDF said its troops had killed more than 530 Hezbollah fighters, releasing the names of 180 of them. But Lebanon said most of the 890 people killed before Sunday's bombardments were civilians. According to Israeli police, nearly 4,000 Hezbollah rockets hit northern Israel."