11 de Março.
"Um relatório secreto enviado ao juiz Juan del Olmo, encarregado da investigação dos atentados de 11 de Março de 2004, em Madrid, revela aspectos ainda algo obscuros e aponta a ligação entre os autores do massacre e os campos de treino de activistas radicais no Afeganistão.
A ligação entre a ETA e os ataques de 11 de Março continua a dar que falar. Embora os tribunais tenham decidido a não implicação do grupo radical basco, o jornal ‘El Mundo’ referia ontem a manipulação de um relatório da Polícia para ocultar uma relação concreta entre a ETA e os terroristas que perpetraram o massacre de 2004. A alegada manipulação visou retirar do documento a referência à descoberta de ácido bórico numa casa da ETA e numa de Hasan Haski, implicado no 11-M.
Os autores do estudo frisavam o carácter raro da associação do ácido bórico a atentados e aventavam a possível relação entre as descobertas.
LIGAÇÃO À 'CAMORRA'
A investigação do 11-M revelou que na prisão os radicais islâmicos se ligaram a elementos do crime organizado, nomeadamente da ‘camorra napolitana’. Esta organização escoava droga proveniente de Espanha.
MAIS ATENTADOS
Três esboços de reivindicação dos atentados de Madrid, descobertos pela Polícia, referem a intenção de continuar a fazer atentados em Espanha.
O LAÇO AFEGÃO
A técnica de usar telemóveis para despoletar bombas em simultâneo, a que recorreram os bombistas de Madrid, era ensinada num campo de treino de Jalalab, Afeganistão. Esta conclusão consta de um relatório da espionagem espanhola ( mais aqui)."
A ligação entre os atentados e a mudança governativa é interessante e merece ser estudada. Simples coincidência ou não, a verdade é que muita coisa mudou em Espanha e muitos foram os agentes políticos que ganharam com ela. Para os defensores das conspirações, tudo isso indicia uma magistral jogada de bastidores.
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