Com isso não se brinca
"Dizer que o 11 de Setembro não existiu é uma heresia. Mesmo assim, a RTP 2 ofereceu espaço na sua programação de sábado à noite para um documentário que questiona os atentados. O autor, Dylan Avery, é um rapaz de 22 anos, mas isso não o impede de afirmar que foi tudo inventado. Pior: não impede a RTP de lhe dar espaço de antena.
A RTP, que não deixa de merecer os parabéns por ter dedicado uma semana à evocação da data, devia saber que dar voz a estas teorias seria como dedicar, nos anos da ditadura em Portugal, programas televisivos aos velhos clubes de Lisboa. Neles também circulavam documentos e relatos que provavam sem sombra de dúvida que a PIDE e a tortura do Estado Novo eram obra dos comunistas – e não de Salazar. Esses velhos de charuto em punho estavam enganados, como estão agora estes Dylan Averys de havaianas nos pés. O 11 de Setembro aconteceu, como foi real depois o 11 de Março de 2004 em Madrid e o 7 de Julho de 2005. E é preciso que isto seja dito e repetido, bem alto.
Porque a alternativa a isso consiste em repetir os erros desses velhos lisboetas bem instalados na vida – fingir que nada se passava e que Portugal era um país livre. Não era. Veio a ser, sim, mas apenas porque milhares de homens e mulheres não se deixaram tentar pelo conforto das teorias da conspiração, fazendo cair o regime no dia 25 de Abril de 1974. Dylan Avery deixou-se tentar.
O documentário, chamado Loose Change (pode ser visto em http://truth.provostdesigns.com), defende genericamente a ideia de aquilo que tombou as torres de Nova Iorque foram explosivos colocados pelos americanos. Adianta, ainda, que o célebre voo 93 da United Airlines (que deu filme agora em exibição nas salas portuguesas) nunca se despenhou, e que portanto todas aquelas gravações de telefonemas entre os que morreram e as suas famílias são forjadas. Dylan Avery deveria ser repreendido, não ouvido.
Como aconteceu comigo há alguns anos atrás, quando um desses homens que nunca cedeu às teorias da conspiração me abordou em plena praia das Figueirinhas, na Arrábida. Eu era uma criança que transformara a pá numa pistola de brincar, ele era o Zeca Afonso. Ajoelhou ao pé de mim, irado, e disse que as armas não eram brinquedo - porque tinham feito muito mal a muita gente. Acrescentou mesmo: Existem coisas com as quais não se pode brincar.
Os atentados terroristas são uma delas. Eles existiram e persistem, colocando em causa essas ideias que Zeca Afonso também cantava: as do mundo da liberdade. O nosso mundo. E com isso não se brinca."
Martim Avillez Figueiredo
A RTP, que não deixa de merecer os parabéns por ter dedicado uma semana à evocação da data, devia saber que dar voz a estas teorias seria como dedicar, nos anos da ditadura em Portugal, programas televisivos aos velhos clubes de Lisboa. Neles também circulavam documentos e relatos que provavam sem sombra de dúvida que a PIDE e a tortura do Estado Novo eram obra dos comunistas – e não de Salazar. Esses velhos de charuto em punho estavam enganados, como estão agora estes Dylan Averys de havaianas nos pés. O 11 de Setembro aconteceu, como foi real depois o 11 de Março de 2004 em Madrid e o 7 de Julho de 2005. E é preciso que isto seja dito e repetido, bem alto.
Porque a alternativa a isso consiste em repetir os erros desses velhos lisboetas bem instalados na vida – fingir que nada se passava e que Portugal era um país livre. Não era. Veio a ser, sim, mas apenas porque milhares de homens e mulheres não se deixaram tentar pelo conforto das teorias da conspiração, fazendo cair o regime no dia 25 de Abril de 1974. Dylan Avery deixou-se tentar.
O documentário, chamado Loose Change (pode ser visto em http://truth.provostdesigns.com), defende genericamente a ideia de aquilo que tombou as torres de Nova Iorque foram explosivos colocados pelos americanos. Adianta, ainda, que o célebre voo 93 da United Airlines (que deu filme agora em exibição nas salas portuguesas) nunca se despenhou, e que portanto todas aquelas gravações de telefonemas entre os que morreram e as suas famílias são forjadas. Dylan Avery deveria ser repreendido, não ouvido.
Como aconteceu comigo há alguns anos atrás, quando um desses homens que nunca cedeu às teorias da conspiração me abordou em plena praia das Figueirinhas, na Arrábida. Eu era uma criança que transformara a pá numa pistola de brincar, ele era o Zeca Afonso. Ajoelhou ao pé de mim, irado, e disse que as armas não eram brinquedo - porque tinham feito muito mal a muita gente. Acrescentou mesmo: Existem coisas com as quais não se pode brincar.
Os atentados terroristas são uma delas. Eles existiram e persistem, colocando em causa essas ideias que Zeca Afonso também cantava: as do mundo da liberdade. O nosso mundo. E com isso não se brinca."
Martim Avillez Figueiredo
17 Comments:
Penso que mais do que mau gosto e militantismo saloio revela algo mais importante e instrutivo: as fontes informativas em que a RTP acredita, e os critérios de idoniedade que exige para tratar de assuntos graves. Já agora, e para provar que não há nada mais fácil do que propalar teorias da conspiração (sobretudo quando o público é maioritaramente acrítico e inculto), posso adiantar que existem documentos que provam a RTP estar a ser paga pela al Qaeda.
Eu tenho uma casa grande e familia numerosa habituada a viver bem e com comodidade, para isso necessito de muito para a manter, a minha sorte é que tenho vizinho com alguns dos recursos que me podem servir e que eu quero, tentei fazer um acordo com ele, o que ele não concordou dizendo que era para sí desvantajoso. Então, eu como não concordo com ele, recorri a uma estratégia: 1º cortei-lhe os tubos de água...mas mesmo assim ele não cedeu; 2º despejei-lhe todos os dias durante um mês os caixotes do lixo a porta, continuando a não conseguir o que pretendia; 3º Deitei-lhe sal no relvado, a erva secou, mas ele renovou tudo e não disse nada nem sequer me deu uma pequena parte do que eu tinho direito. Eu já chateado com aquela injustiça e com todo o trabalho que tive sem obter resultados perti-lhe as vidraças das janelas. Ao outro dia encontrou-me na rua e bateu-me ameaçando-me que o voltaria a fazer. Acho que essa forma de terror uma vergonha e falta de civismo e atraso cultural, ele deveria ir preso, por isso juntei uma serie de amigos que tenho e juntos iremos fazer com que ele pague pelo crime que cometeu.
É triste ver um cidadão português, provávelmente com alguma costela árabe, tratar o tema dos atentados do 11 de setembro de uma forma tão leviana. Em 1º lugar é bom não esquecer que quem deu o mote foram os árabes, ao declarar guerra aos EUA e ao Ocidente de uma forma tão bárbara e violenta. Em 2º lugar e como refere na sua opinião,que em "princípio as vidas têm todas o mesmo valor", entendo, na verdade,que as vidas não têm todas o mesmo valor. Para determinados povos com mentalidades pré-históricas como é o caso dos árabes, a vida não tem de facto qualquer valor. Basta ver, diáriamente a quantidade de pessoas pelo Mundo fora que essa gente mata em nome do Deus deles. Para além dos Kamikases. Tenho pena que haja portugueses com a sua mentalidade, que penso que a têm, por questões de ideologias de esquerda.
Não vi o documentário, mas não me choca que passe num canal público. O que me chocam são os comentários acima. 1)Também concordo que todas as vidas tem igual valor, mas é bom lembrar que Israel também luta pela sua sobrevivência. Incomodaram-me as imagens de libaneses mortos ou "expulsos de casa", no entanto se os israelitas nunca reagirem as vitimas nunca serão milhares, mas milhões. 2) Não gosto particularmente dos EUA nem da sua politica externa, e muito menos de Bush, mas não misturo isso com irracionalidade. A importancia do 9/11 não está no número de vitimas mas no acontecimento: um ataque indiscriminado cujo objectivo é apenas a destruição. E as vitimas da Al qaeda e restantes fundamentalistas não são só as dos atentados, mas também a população afegã, da somália, e indirectamente sudão,... Por isso meus senhores, não culpem os EUA por tudo o que de mau acontece no mundo, porque se estes procuram defender os seus direitos, também os árabes o fazem e não são propriamente impotentes, nem inocentes.
A RTP ao divulgar o comentário que eu vi não merece ser classificada de serviço público. Dar guarida numa televisão pública a comentários daqueles, puramente especulativos, é no fundo pactuar directa ou indirectamente com terroristas.O sr.director de programas colaborou numa desinformação propositada.Foi um bom serviço prestado a Bin Ladem.Infelizmente há muita gente que não sabe o sentido da liberdade e brincam com coisas sérias.
também vi o "documentário" e achei uma vergonha.Mas com o histerismo anti-Bush q se vê por aí não admira.Felizmente ele manteve uma política firme,apesar dos insultos cobardes,q permitiu enfraquecer a Al-Qaeda.Na Sic por volta das 3h da manhã passou 1 doc. sobre as asneiras incríveis do seu tempo perante a Al-Qaeda q levaram ao 11/9.Quanto ao q diz FGCosta eu tb gostava q ele comprovasse pq a rtp não é d fiar
Tanto alarido por causa de um documentário que questiona os atentados, mas sem qualquer concretização. Seria necessário, num artigo deste género, dizer o porquê do documentário estar errado, e não apenas dizer "está errado transmitir isto". Se acha que está, apresente as provas. Desmonte as teorias apresentadas pelo documentário se conseguir, só assim é que se pode criticar. Veja por exemplo as críticas feitas aos filmes do verdadeiro propagandista Michael Moore: Têm provas e desmontam o documentário. Aqui a única coisa que vejo desmontada é a inteligência. "Dylan Avery deveria ser repreendido, não ouvido" quem diz isto sem apresentar quaisquer provas parece que vive "nos anos da ditadura em Portugal" e que não é senão mais um "desses velhos lisboetas bem instalados na vida".
Embora eu não conteste completamente o interesse na difusão das enormidades, por maiores que sejam, como a armação do Loose Change de Dylan Avery, exactamente para conhecimento geral mais profundo da arte e do engenho malígno dirigido contra à humanidade e à Paz e com que todos temos de lutar, considero imprório ser a RTP a proporcionar espaço para tal trabalho, sem atenção e entendimento porquanto representa de chocante e repulsivo para os telespectadores em geral. A RTP é paga mensalmente por todos nós através de uma taxa cobrada com a conta do consumo de energia eléctrica, e deveria considerar no funcionamento e nos programas das suas emissões uma posição universal, que é de repúdio, de asco e de dor pelas atrocidades cometidas em 11 de Setembro no WTC. Mereceria por tal, reparo adequado do Sr. Embaixador do USA em Lisboa, em nome das Vítimas, do Povo Americano e das Autoridades a que tal programa lesa de de forma especial, como 260 milhões de americanos não passem de uns trouxas que não sabem o que se passa dentro de sua própria casa.Mas concordo que noutros canais, TVI, SIC ou outros, tenham no seu entender, o direito divulgá-lo.
O doc. Loose Change tem algo de verdade apesar do articulista vir dizer que é mentira, qual a prova da mentira. Será que técnicamente um edificio daquele tamanho está feito para cair como um baralho de cartas, tenha santa paciência, aquilo parecia uma implosão, lá isso parecia, então onde estão os corpos dos passageiros do võo 93, porque raio não aparece ninguém, para ficar tudo em cinzas é preciso uma temperatura de mais de 2000 graus, então como é, que é sr. articulista. Então diga-nos cá onde está o avião que se despenhou contra o Pentágono. Há coisas que são más de mais para ser verdade, mas por esse mundo fora têm acontecido coisas incriveis e que só são descobertas muitos anos depois, potanto as teorias que alguns apresentam têm algo de verdade. O tempo e a vida têm vindo a provar que quem ganhou com este acto terrorista foi o sr. Bush e a direita e extrema-direita americana e mundial, não foram os povos não; não é verdade que a familia Bush e Bin Laden, eram grandes amigos? Nos bastidores e no submundo dos secretos e secretas muita coisa se passa que nós os simples mortais nem nos passa pela cabeça. Portanto muito daquilo que o jovem realizador ali diz, é mau é desconcertante é tudo, porque pôe a nu aquilo que muitos não querem ouvir, pôe em causa o statuo quo, então desmontem-no, para o sr. articulista a desmontagem é a prisão de Dylan Avery. A armas são más e eu estou de acordo(estive em Angola e sei o que isso é vi morrer alguns amigos) então porque é nos seus artigos não faz um veemente apelo para acabar com todas as armas, mas mesmo todas armas em todos países e em todo mundo, ora perguntemo-nos lá porquê.
O número de "negacionistas" não pára de aumentar. Os casos mais difíceis de compreender são aqueles que ora dizem que a Al-Qaïda não existe,depois que existe mas está fraquinha e é teleguiada pelos inevitáveis americanos e depois que agora já só há franchisados( tipo al-caedinhas)em roda livre. Os negacionistas ganharam esta manhã um argumento poderoso: 5 agentes dos serviços secretos "americanos"(escolham entre os 24 departamentos "americanos" do ramo aquele que mais detestarem)atacaram a Embaixada dos US em Damasco.Na sua perfídia, 3 dos "americanos" atacantes morreram mesmo mesmo completamente mortos para prejudicar a justa causa.Para os observadores melhor cairem na esparrela,um americano disfarçou-se mesmo de polícia sírio e morreu inteiramente.Mas (há sempre um mas) um dos americanos disfarçado de atacante ficou ferido,mas perfeitamente vivo.Imaginem agora as preocupações dos chefes americanos com este problema vivo, que vai falar sobre quem manda fazer ataques e quem os financia.Lamento brincar com coisas sérias , mas a irracionalidade e um estranho complexo de culpa também têm limites.
Até poderia estar de acordo consigo! O artigo é interessante e de certa maneira corroboro da sua opinião quanto a previsíveis visões distorcidas e oportunistas de quem gosta de alinhar nas teorias da conspiração. Mas……….tão terroristas são aqueles que preconizaram a destruição das Twin Towers (e outros feitos semelhantes – Madrid, Londres, etc) como aqueles que arrasaram a cidade de Beiruth e assassinaram por efeitos ditos “colaterais” centenas de Libaneses, já para não falarmos de processos bárbaros semelhantes usados na Palestina. A situação é mais profunda e só quem conhece e viveu naquelas paragens, como eu conheci e vivi e falar uma das suas línguas como eu falo, se pode dar ao luxo de pesar os males e os bens quer venham de um lado quer venham do outro. Posso-lhe garantir que nessa base a sua opinião não seria tão directa. Mas você é que trabalha num jornal e não eu. Logo, nesse aspecto, o lado da minha barricada é mais debil do que o seu. Há que começar a ter algum cuidado em certas análises que se escrevem, lêem e se dizem ácerca dos povos Árabes e outros que professam a religião Islâmica, sobre pena de aumentar-mos ainda mais as distâncias e ódios que nos delapidam.
A RTP passou, no dia 11 de Setembro, um documentário que já foi desmontado, prova por prova, pela Universidade de Prude. Deveria agora mostar esse trabalho, que demonstra que foi um avião, um Boieng 757, a embater no Pentágono. As provas são diversas e concludentes e inclusivé o documentário, para quem o vê sem conclusões à priori, inclui essas provas, desmentido-se a si mesmo. Quem quiser comentar, vá ver em http://www.abovetopsecret.com/pages/911_pentagon_757_plane_evidence.html que tem a bondade de ter um hiperlink para a versão da teoria da conspiração. Tirem as vossas conclusões. Quanto à RTP, passar esta teoria da parvoíce exarcerbada no próprio dia, é dum mau gosto que não esperava da RTP2. Passa-se-o no 1º de Abril, em conjunto com a Teria ainda mais parva ( e totalmente desmontada pela NASA e/ou por conhecimentos básicos de fotografia) da não ida à Lua. As teorias da conspiração terão sempre os seus fãs, mas por favor lembrem-se de respeitar as vítimas e doutra coisa simples: a verdade é sempre mais prosaica que o James Bond.
fico ansiosamente á espera da teoria da conspiração dos atentados de madrid e londres ... quem ganhou com esses atentados e porque foram feitos , já agora de todos os atentados islamicos , umas centenas ... só em frança na decada de 70 e 80 devem dar para uma longa metragem .
A "pedido" de vários "comentadores" aqui deixo um link para que se entretenham a vêr como o Loose Change é pura, e criminosa, imaginação.
http://www.loosechangeguide.com/LooseChangeGuide.html
É um documento necessáriamente longo onde a desmontagem é feita ponto por ponto, com referências que podem ser verificadas, demonstrando a tibiesa dos teoricos da conspiração.
Certamente interessante para os que desinteressadamente querem factos e não "historias" de "mas...", "e se...", "talvez...", "diz-se que..." etc. etc.
Já agora lembro a alguns "iluminados" que o onus de prova cabe ao acusador (o teorico da conspiração) e não aos acusados. A quem servem estas teorias de conspiração????
Aos islamo-fascistas (saudosos do muro) certamente. E eles andam por aí....
Alguns canais europeus transmitiram o Loose Change mas depois transmitiram outros documentários onde cientistas e jornalistas desmontaram todas as acusações, truques e manhas dos teóricos da conspiração.
Até o director da Spiegel, revista alemã que não é nada meiga com Bush, denunciou estes teóricos.
Só os esquizofrénicos paranoicos, extremistas de esquerda e direita e fascistas islâmicos defendem estas teorias mesmo após serem confrontadas e desmontadas com factos e provas cientificas.
a rtp2 está neste momento a passar outra vez o video.
pena tenho de não ter poderes para exigir um esclarecimento público, explicando a comando de que "bando" é que já é a 2ª vez (que eu tenha visto)que passam isto.
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Os heterónimos extremistas e os provedores
O João Miranda levanta uma questão muito pertinente sobre os empenhados "consumidores do canal público" que pedem insistentemente a Paquete de Oliveira, provedor do Telespectador da RTP, para rever o "documentário" Loose Change, uma peça de propaganda grosseira e paranóica que reúne uma boa parte das mais absurdas teorias da conspiração sobre o 11 de Setembro.
Ainda há pouco tempo, foi possível detectar uma instrumentalização semelhante do provedor do Público pela extrema-esquerda, nessa altura para pressionar José Manuel Fernandes relativamente aos seus editoriais sobre a resposta de Israel às agressões do Hezbollah.
Quem compreender os mecanismos da acção colectiva facilmente se apercebe de que os provedores são uma ferramenta ideal para que grupos minoritários extremistas - como o PCP e o BE - consigam através da acção directa aumentar ainda mais a sua já desmesurada influência na comunicação social. A utilização destes mecanismos permite-lhes simular uma representatividade que de facto não têm. A perversidade maior destas situações está em que, ao serem-lhes concedidos mecanismos que permitem levar a cabo essas simulações e manipulações, os grupos extremistas acabam por beneficiar em termos bem reais da (falsa) imagem criada, não só pelos efeitos de propaganda conseguidos mas especialmente pelo poder efectivo que lhes é atribuído. Assim se explica também a preferência da extrema-esquerda pelas experiências de "democracia" participativa e pelas acções de rua como alternativa à democracia eleitoral burguesa. Para a extrema-esquerda, o padrão é o mesmo de sempre. Só os meios usados e os idiotas úteis que são manipulados vão mudando.
Do blog O Insurgente
E assim se constroi o "politicamento correcto" e se instala o Sindroma de Estocolmo na imprensa....
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