sexta-feira, setembro 15, 2006

Superprocuradores sem dinheiro para acabar estudo da corrupção

"O departamento do Ministério Público (MP) encarregue de investigar a criminalidade mais grave - corrupção, crime económico e financeiro e crime organizado, entre outros - foi obrigado a desistir de um estudo nacional sobre o fenómeno da corrupção por não lhe terem sido atribuídas verbas para a realização de um inquérito por telefone. Esta é uma das várias carências descritas por Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), no relatório anual da Procuradoria-Geral da República (PGR), a ser hoje divulgado oficialmente.

A caracterizar o panorama do trabalho do organismo a quem a lei atribuiu a função de coordenar o combate à corrupção e criminalidade mais grave, Cândida Almeida insiste na falta de condições do próprio edifício sede do DCIAP, sem salas suficientes para interrogatórios, consultas de processos e instalação de trabalho de peritos. Tudo a agravar-se com o "exorbitante aumento do número de processos" naquele departamento. Pelas contas da procuradora-geral adjunta, desde há cinco anos, o montante de prejuízos para o Estado contabilizado no conjunto de processos que correram no DCIAP, e terminaram com acusação, anos ascende a 359 milhões de euros. O que justificaria mais investimento por parte do Governo."

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'Bora lá, ... fazer mais uns estádios de futebol !

1 Comments:

Blogger zab said...

ui, o que não faltam por aí são cidades, vilas e aldeias desesperadas por um bonito estádio!

domingo, setembro 17, 2006  

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