quarta-feira, novembro 22, 2006

Alunos.

"Centenas de estudantes do Ensino Secundário concentram-se esta quarta-feira, um pouco por todo o País, em protesto contra as aulas de substituição e os exames nacionais (mais aqui). Na Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Gonçalves Crespo, na Pontinha, dois alunos, de 14 e 15 anos, insultaram e agrediram ao pontapé agentes de autoridade e foram identificados pela Polícia (mais aqui). As escolas Aurélia de Sousa, Filipa de Vilhena, Carolina Michaelis, Cerco e Secundária de Rio Tinto, no Porto, foram hoje encerradas a cadeado por alguns alunos para impedir a realização das aulas e permitir a sua participação numa «manif». (mais aqui) "
O problema aqui reside no facto raras vezes o professor substituto ser da mesma área do que o que está a faltar. Ou seja, o problema não reside na existência dessas aulas mas sim no modo como estão a ser administradas: sem condições nenhumas e de qualquer maneira. Se querem a coisa bem feita, criem-se então as condições necessárias.

Quantos aos alunos, a menoridade impede a sua responsabilidade e opinião, atribuindo aos encarregados de educação a respectiva representação. Logo, as greves às aulas, o encerramento de escolas a cadeado e as manifestações de alunos junto ao Ministério da Educação não tem qualquer legitimidade e reflectem o estado de facilitismo e irresponsabilidade em que mergulhou este país. Exemplos: greve contra os exames nacionais, escolas fechadas a cadeado e agressões à autoridade. Qualquer dia há greve contra a frequência das aulas.

14 Comments:

Blogger Elise said...

Ensino público para que serves?

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O que era bom era se todos os alunos estudassem para que Portugal andasse para a frente. Mas com a ajuda destas pessoas que antes querem acordar sedo para ir para a manif, porque é fixe, não gostam de acordar sedo para ir estudar. Trabalhem...

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O melhor mesmo era nao haver aulas nem serem obrigados a estudar e passarem sempre no final do ano.Isso é que era mesmo bom não era?Sinceramente cada vez mais as coisas invertem-se e cada vez mais a mediocridade é que é norma.

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

No meu tempo de estudante, adorava os "furos", aproveitava e faltava à aula seguinte também. Afinal já estava na boa vida.... resultado evidente: chumbei, e tenho umas grandes lacunas de aprendizagem nos anos seguintes. Claro que se pode aprender durante toda a vida, que é o que eu tenho feito.
Mas é assim que a malta gosta. Depois não se queixem que os empregos não prestam.

Boa sorte para os vossos protestos, e já agora muito sucesso pela vida fora. Afinal com tanto empenho, devem vir a ser belissimos profissionais.

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Eu acho fantásticas as reinvidicaçãoes dos alunos...
Não querem aulas de substituição: Porquê se a quantidade de "chumbos" e de falta de estudo e aprendizagem é tão elevada? Julgo que a única forma de educar "estes catraios" é pondo-os a estudar e as aulas de substituição só melhorarão a qualidade dos alunos.... agora para os professores, é uma maçada pois já não vão ter horários que lhes permita ter outras actividades ou então ter bastante tempo para a sua vida particula.

Educação sexual? Estes catraios pelo facto desta expressão ter a ver com sexo, julgam que será uma discuplina onde se falará de sexo e não sexualidade... Se começarem a levar nota por não saberem nada sobre sexo vai ser lindo vê.los a penar para o resto da vida com um chumbo destes...

Vivam os sindicatos que se não levam a melhor no frente-a frente com a ministra já chegaram ao desespero de empurrar os alunos para arua e fazer barulho, ruído.... muito ruído com paragonas que já estão a cair de podres.
A única coisa que se pode pedir aos sindicatos é que sejam mais razoáveis, que não envolvam quem apenas só tem a perder com as reinvidicações de uma classe a quem se estão a tirar PRIVILÈGIOS indevidos... Afinal quem lhes paga o vencimento somos todos nós e a avaliação de grande parte dos professores deverá ser feita para que não tenhamos que continuar a constatar a enorme falta de conhecimento e preparação para a vida profissional dos alunos que são o futuro deste país que pretende estar num clube de gente formada e informada e ainda com o conhecimento exigido para estar no século XXI.

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O mal deste país é logo de putos se começar a reclamar . Eu estive numa escola profissional e já no meu tempo os furos eram aproveitados para estudar dentro da sala de aula que havia de ter a aula.
Agora que finalmente se poem os estudantes a estudar em vez de ir tomar um copo e jogar matrecos, os putos devem ficar na escola a fazer aquilo que lá foram proucurar. Cheira-me a dedo de
professores mal habituados no incentivo a greves e tumultos da parte de estudantes !?
Viva os "chucas" vermelhos!

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Isto é incrível: provavelmente, se forem questionados, nem 10% dos alunos que estão na rua, conhecem os motivos do "protesto". Mas o que interessa é que se "baldaram" às aulas e amanhã já têm uma história super-interessante para contar. Tristeza.

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O problema das aulas de substituição é que não têm qualidade nenhuma. Prender os alunos durante 45 ou 90 minutos numa sala para os pôr a fazer joguinhos e outras coisas sem utilidade nenhuma, convenhamos, não tem cabimento.

O problema é que, os professores que dão as aulas de substutuição não são da mesma disciplina do que faltou e, portanto, não sabem o que fazer.

Faria todo o sentido que estas aulas servissem, pelo menos, para dar revisões de matéria dada; tirar dúvidas, o que não acontece. Então, para que servem as aulas de substituição? Para prender os alunos nas salas? Isto só serve para os revoltar ainda mais.

Aulas de subtituição sim mas, com qualidade e onde os alunos possam tirar algum proveito. Se fôr só para passar tempo então não, porque não os vai beneficiar em nada, pelo contrário.

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Que tal aproveitar as aulas de substituição para uma ligação mais informal entre alunos e professores. Sair num dia de Sol para os espaços abertos da escola falar sobre temas como a democracia, o civismo, direitos e deveres, racismo,as emoções, a guerra.... Pôr os alunos a pensar, a ser criticos, a ler um livro ( o aluno andar sempre com o livro para ler durante essas aulas), etc, etc...Na escola onde eu andava, no estrangeiro, eram assim as aulas de substituição ( que eram programadas pelo Director logo às 8H00 da manhã,pois as turmas eram avisadas por meios electrónicos para que salas se deviam dirigir, ou seja, o Director já estava avisado sobre os professores que iam faltar).

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É o que eles querem , um canudo , um bom emprego e um bom ordenado sem fazer esforço nenhum , sim senhor Doutor.
É a mentalidade deste povo, é culpa não é só deles é de quem vai na conversa deles. Mas culpo principalmente os professores, por o estado a que isto chegou. Eu andei num seminário onde os furos era para estudar, sai mais tarde e vi a que distancia estava em relação á escola publica. Sem trabalho e dedicação não vamos a lado nenhum.

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O que os alunos querem é faltar ás aulas. Das entrevistas que vi, 90% dos alunos nem sabe por que razão estão ali. Estudar?? Pois sim! Querem é destas borgas, ou então estar nos pátios das escolas a fumar um charro ou fazer...emfim! Estudem para poder passar de ciclo.

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Ao fazer um resumo dos comentários aqui colocados, constato que há quem defenda os alunos numa lógica de "é necessário protestar" e quem aproveite a situação para denegrir ainda mais a imagem dos professores com insinuações um tanto ao quanto desnecessárias e até mesmo descontextualizadas.
Ora vejamos, quando era aluno também gostava dos furos e não era por me obrigarem a estar dentro da sala (durante a hora normal de aulas) que aprendia mais! A educação deve partir de casa, incentivando os alunos a irem à escola com interesse por aprender coisas novas e não numa lógica de obrigação! Daí que a obrigação de estar fechado na sala quando o prof não vem, não traz mais valias nenhumas! Agora, obrigar a ficar na escola, concordo! Quanto aos professores, ainda que admita que haja excepções, não concordo de todo com a ideia de terem sido eles a incentivar a manifestação! E quanto às aulas de substituição, estou solidário com os profs, cada habilitação permite leccionar apenas na área de formação (um mecânico se o mandarem ser médico, ou vice-versa, também diz "façam o que quiserem"...). Apenas vejo alternativa se houver uma programação dessas aulas de substituição, no qual o programa possa ser dado por qualquer professor (ex. educação cívica, que tanta falta faz aos alunos de hoje).
Para terminar, não sou professor, já fui aluno e sou um jovem licenciado, portanto, como sou isento, verifico que o actual sistema não é o mais grave no ensino em Portugal. Os problemas aparecem porque os pais se isentam do processo educativo dos próprios filhos e porque o estado procura a culpa da má educação dos alunos na perseguição aos professores (é mais fácil e os níveis de audiência são maiores, há mais pais que professores). Os pais devem ir com mais frequência à escola e quando vão não devem levar o sentimento que o professor é o inimigo! A boa educação em casa e o ensino acompanhado na escola são o caminho do sucesso! O estado nem precisará de intervir!

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Pior que os alunos terem aulas de substituição, é virem para a rua fumar , vociferar palavrões e com actitudes boçais! Os professores mesmo não sendo da especialidade, têm obrigação de ter bagagem intelectual para suprirem um "furo" eventual.

quarta-feira, novembro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Por favor meus senhores e senhoras tenham piedade detas criancinhas que irão ser o futuro deste país que se encontra muito bem (ahahahah)tenho pena de realmente ser irónico ,mas por favor não será melhor lhes dar os diplomas sem eles frequentar as aulas?assim os governantes poupavam dinheiro em professores e tudo o mais .tenham dó destas crianças (índios )

quarta-feira, novembro 22, 2006  

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