sábado, dezembro 01, 2007

1 de Dezembro de 1976.

Estreia "Dona Flor e seus Dois Maridos".

Realizado em 1976 por Bruno Barreto, o filme "Dona Flor e seus Dois Maridos" chegou às salas de cinema brasileiras nove anos após a publicação do romance homónimo de Jorge Amado. Com Sónia Braga no papel titular, o filme foi um colossal êxito de bilheteira, atraindo na altura cerca de 12 milhões de espectadores e mantendo-se até hoje como um dos maiores recordes de público do cinema brasileiro. A adaptação de Bruno Barreto foi aclamadamente recebida pela crítica e pelas audiências, fenómeno que acabou por ter repercussões na forma como foi acolhida a versão "redux" (ampliada) da película, comemorativa dos 25 anos da estreia original da fita e relançada nos finais do ano passado, com cenas inéditas, que haviam sido objecto de censura na década de 70.


Sónia Braga encarnou na perfeição a fogosa viúva Dona Flor, aliando o físico pretendido (mulata, olhos negros, cabelos encaracolados) aos traços psicológicos de sensualidade e coragem, transformando-a num verdadeiro "sex symbol" da época. A acompanhá-la, estavam José Wilker, que interpretou o malandro Vadinho, e Mauro Mendonça, o metódico farmacêutico Teodoro, completando o triângulo amoroso em que assenta o romance de Jorge Amado. O realizador Bruno Barreto, que contava então com apenas 20 anos de idade, conseguiu transpor para a tela o erotismo e o humor que infestava o romance do escritor baiano. A façanha traduziu-se no prémio de melhor realização no Festival de Cinema de Gramado e ainda numa nomeação para o Globo de Ouro do Melhor Filme Estrangeiro.


Na pretensão de prosseguir o sucesso alcançado com o filme de 1976 e porque na televisão qualquer obra de Jorge Amado foi desde sempre sinónimo de êxito, "Dona Flor e seus Dois Maridos" foi adaptado ao ecrã televisivo pela TV Globo em 1998, numa mini-série dirigida por Carlos Araújo e Rogério Gomes e que contou com as interpretações de Giulia Gam, Edson

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