"O Conselho de Ministros de ontem (dia 4 de Janeiro) aprovou uma resolução que reconhece que qualquer atraso na adjudicação da concessão da Grande Lisboa “seria gravemente prejudicial para o interesse público”. Dando seguimento a esta resolução do Conselho de Ministros, o Governo irá agora diligenciar para emitir uma “resolução fundamentada” conjunta por parte dos ministros das Obras Públicas, Mário Lino, e das Finanças, Teixeira dos Santos (mais aqui)."
Que a conclusão das obras é interesse público, não temos dúvidas. E é um interesse público com anos de atraso. Agora as envolvências …
7 Comments:
CRIL concluida em 2009 ? Se essa obra estivesse concluida, a segunda circular ficava desentupida de milhares de carros.Quero ver se não morro sem ver e CRIL finalmente
Má sina, que na concessão rodoviária da Grande Lisboa, redobra de vigor. Estamos a falar de uma concessão, que após variados avanços e recuos, problemas e deficiências, acusações e polémicas, vai já no seu segundo concurso público, sem que se tenha avançado um milímetro de obra no terreno. E, infelizmente, parece que a procissão ainda vai no adro, agora que a Brisa foi até ao limite no uso das prerrogativas legais para impedir a adjudicação da concessão da Grande Lisboa ao consórcio liderado pela Mota-Engil, mesmo que o Governo já tenha feito publicar as bases da concessão e assinado o contrato com o consórcio rival. Uma batalha jurídica de peso entre a Brisa e o Governo que deverá extravasar da simples decisão em torno deste concurso. O pior está destinado aos milhares de pessoas que todos os dias se têm deslocar do e para o centro de Lisboa em automóvel, aguardando penosamente que alguém consiga fechar a CRIL. Um feito que há 40 anos aguarda por herói que o reclame e que dificilmente verá a luz do dia em 2010, como recentemente prometido por José Sócrates.
Se há empresa que actua na ilegalidade e com acções de má fé em relação aos portugueses e ás autoridades que que estão encarregadas da sua protecção, essa é a BRISA!Se a mesma quiser também os posso esclarecer em tribunal!
A Brisa devia ter vergonha, pq a unica coisa que sabem fazer é exploracao e muito mal, todas as vias deles estao em condiçoes vergonhosas e quando entram em obras nunca mais acabam. A Mota-Engil tem conhecimento de construcao e manutencao, coisa que a brisa nao. As coisas nao se pode ver so em questao de preço mas em qualidade e a brisa tem 0 de qualidade.
A brisa foi-se abituando, desde os anos 90, a não ter concorrência quanto às concessões de auto-estradas! Hoje depara-se com um adversário à altura, perde, ameaça recorrer ao tribunal! Enfim, já não basta se ter associado a empresas espanholas como a Somague e a Lena, como quer a todo custo retirar a legitimidade da vitória da Mota-Engil que é um consórcio 100% Português! Como colaborador da Mota-Engil devo transmitir à BRSIA que tambem ganhamos obras de concessões na Irlanda e na Polonia, portanto, nada é ao acaso!
No passado dia 19 utilizei a A2 no troço Ponte 25 Abril/Setúbal (sentido Norte/Sul). No troço Fogueteiro/Quinta do Conde, devido ás obras de alargamento das vias em curso, fui 'obrigado' a realizar parte do trajecto na via Sul/Norte numa única via, tal como o tráfego desse sentido. Quando passei na portagem verifiquei que o valor pago foi igual ao dos restantes dias. Será que é legal cobrar o valor de um serviço quando o mesmo não é prestado? Creio que não, mas em qualquer caso de certeza que não é moralmente correcto. Mas esta situação ocorre noutros troços de Auto-Estrada concessionados à empresa Brisa (por exemplo, A1 Santarém/Torres Novas) onde por vezes além da não prestação do serviço pago ainda se põe em causa a segurança de quem transita nesses locais. Independentemente da razão que assiste (ou não) à Brisa nesta questão em concreto, não seria de louvar que essa empresa mostrasse o mesmo empenho em corrigir as situações aqui mencionadas? Se estão tão preocupados que os utentes possam vir a pagar mais do que o exigível por um serviço prestado, só lhes ficava bem não exigir o pagamento por um serviço que eles próprios não prestam mas continuam a cobrar...
A capital portuguesa está suspensa de cinco obras de grande dimensão, orçadas em mais de mil milhões de euros no seu conjunto e que já ultrapassaram em muito quer os preços, quer os prazos iniciais previstos para a sua conclusão.
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