domingo, fevereiro 25, 2007

Em Roma, sê romano

"A alegoria é demasiado forte para ser ignorada. Da BBC às cadeias egípcias, todos salientam a parecença do destino de Prodi e de Caio Júlio César. “Tu também, meu filho?”, poderia ter sido lançado pelo derrubado PM italiano ao chefe do neocomunismo local. Na verdade, todos os que alertavam Romano Prodi para uma possível facada nas costas (ainda antes dos Idos de Março), pareciam ter razão.

A coligação que destronou à justa o imperador Berlusconi, parecia, convenhamos, um albergue espanhol. Todos eram bem-vindos se trouxessem algo (votos), mas o único cimento de união acabava por ser o desejo de mudar de rumo, de mudar de vida, de mudar de cara do leme.

Chegadas ao poder, as várias famílias decidiram definir-se, apelar aos seus eleitorados, pregar partidas, pregar rasteiras, colocar uma pitada de voos CIA, outra de política afegã e iraquiana, misturar com doses de maximalismo e chauvinismo e servir gelado.

Romano foi demasiado pródigo, no início, e é agora um exemplo draconiano: nada de concessões (em princípio). No meio da tormenta, a Itália desespera, Silvio esfrega as mãos e os melhores governantes (putativos) continuam a ser aqueles que não querem nada com a “porca da política
”.

Nuno Rogeiro

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sabia politica de inmigracion de Romano Prodi

quinta-feira, novembro 08, 2007  

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