Explicação científica.
"O Ministro da Segurança Social admite que os dados “não são positivos”, mas considera que são apenas “momentâneos”. Oposição aproveita e critica Governo.Mário Baptista e Márcia GalrãoOs números do desemprego “não são positivos, mas são um momento, e não uma tendência”. Foi assim que o ministro da Segurança Social respondeu ao forte crescimento do desemprego no último trimestre de 2006, que apanhou de surpresa todos os economistas e até o próprio Governo. “Ninguém percebe exactamente o que se passou”, desabafou ao Diário Económico uma fonte do Ministério de Vieira da Silva, quando confrontado com os dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística, mas desdramatizando a subida de 0,8 pontos percentuais sobre o trimestre anterior.“
9 Comments:
Como é que os jovens conseguem arranjar emprego,se os poucos empregadores que restam pedem expriência no ramo(!)O MAF fála em "protecção" aos desempregados,mas esqueçe-se de dizer qual e como será essa protecção-especial??Falár é facil...
Ainda ontem ouvi quatro doutores-engenheiros abordar o tema no inutil programa "Negócios da semana".Uma coisa são as teorias ,outra as práticas.O autor parte do principio de que foram para o desemprego x mulheres da limpeza e se empregaram y-z licenciados.O facto é ,de que não havendo estudos mais "finos" estes números , eles saõ ilusórios,já que o desemprego entre licenciados tem vindo a aumentar.Esperemos não chegar aos extremos de Cuba,onde os taxistas são formados em gestão e as prostitutas em sociologia...
É de espantar como só agora vêm alguns economistas dizer que não contavam com o aumento do desemprego!... Eu não fico nada admirado, porque desde à muito tempo que vejo um aumento muito acentuado de pessoas nos centros de emprego e já chamei à atenção neste sitio para o facto.
E as dezenas de milhares de desempregados que emigraram (só Espanha mais de 10.000) nos 2 últimos anos estão considerados neste estudo? Claro que não. Em Setembro estaremos acima dos 9%.
O pior é que ainda não bateu no fundo, ao contrário do que continuam a dizer os que os nossos governantes. E se contassem com os milhares que já emigraram estariamos acima dos 8,5%. E os 9%, é já ali ao dobrar Setembro. Estou para ver a lata daqueles que há 3 semanas afiançavam que estavamos em recuperação, que agora terão que inventar mais umas estórias para enganar o Zé Povinho. Andamos há 30 anos a ser gozados.
Com a fúria da máquina fiscal,a incompetência dos tribunais e a "diarreia"legislativa sócratica atingirá em fins de 2007 os 10%, não contando com a maior onda de emigração desde os anos 60...
O problema não está na Matemática nem nos Portugueses,reside sómente na mentalidade, herança já dos nossos antepassados.Está à vista de todos que a recuperação do déficit tem sido feita à custa e bem, da perseguição sem tréguas aos devedores, de impostos e à segurança social,mas... e o investimento?Pois bem esse tem deslocalizado e pouco ou nenhum tem vindo,eis a questão, razão suficiente para justificar a taxa de desemprego, não é preciso perder mais tempo a pensar. A economia só irá crescer e garantir postos de trabalho, miserávèis, quando a Espanha estrangular o resto do tecido empresarial português,mas isto era óbvio, com os erros sucessivos dos vários governos que tem destruido este País!Realmente não era preciso ir para a China falar sobre os salários dos trabalhadores, porque os Espanhóis sabem onde está a mão-de-obra barata e vão tirar dai dividendos. Eu que já calcoreei o País de lés a lés,como técnico de vendas, pergunto aos iluminados: Onde estão as sedes das multinacionais? Madrid Onde se constroem terminais de distribuiçaõ? Portugal Portanto quem manda? E quem é mandado? Perguntem ao Clube de Pensadores? A Matemática pura só permite a Resolução,Impossivel ou Indeterminado, não prevê gestão danosa ou a lei do desenrasca! Tenho dito
Que empresas é que se arriscam a contratar empregados quando elas próprias e os seus gestores são alvo de um rigoroso controle e de uma enorme voracidade por parte do Estado. Não será a única causa, mas esta situação que todos os empresários sentem na pele será um dos factores a ter em conta quanto à criação ou não de novos postos de trabalho. Ainda pior, é a leviandade com que se prepara o futuro nestas condições. Como poderão sobreviver os desempregados de longa duração com mais de 50 anos de idade, juntamente com o cálculo das pensões reduzidas, a nova lei das rendas e um IMI perfeitamente desproporcionado da realidade. Não só o desemprego será crescente nos próximos 10 anos, como a vida dos excluídos do sistema vai transformar-se num drama social sem paralelo desde os tempos da primeira república. E pior ainda, não existe a menor preocupação para atenuar os problemas que enfrentará esta imensa mole proveniente de uma classe média que foi sendo asfixiada por sucessivas medidas que no seu conjunto têm vindo a inviabilizar a vida dos cidadãos comuns. Um dia perceberemos que controlar o défice não deverá ser o único designio de uma nação.
O norte é o mais causticado , mas o desemprego abrange de um modo geral todo o país . Em vez de deixar entrar imigrantes que vêem piorar este estado calamitoso o governo deveria promover emprego de todos os desempregados e só depois de necessário deixar entrar imigrantes Como se pode dar condições aos imigrantes se os que nasceram e cresceram neste pais não o têem casas etc Veja o caso dos vieram dos paises de expressão portuguesa a quem era atribuido um subsidio de 4000 contos moeda antiga a fundo perdido para compra de casa Eu se quis comprar casa tive de trabalhar para ela. Como se poder enviar fundos para Angola quando o seu presidente é um dos homens mais ricos dos mundo e a sua mulher só veste roupas Cristina Dior etc: Perdoar divias a Moçambique e nós quem se lembra de nós? Emigramos sim , mas para paises ricos e que não atravessavam a crise que estamos a atravessar e não davam aos portugueses as condições que nõs oferecemos àqueles que entram no nosso pais
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