"O PCP exigiu este domingo que o governo fiscalize e puna as actividades das empresas que contratam portugueses para trabalharem na Europa «prometendo-lhes mundos e fundos» mas deixando-os frequentemente sem salários e em condições precárias nos países de acolhimento, refere a Lusa (mais aqui)."
Já agora convinha que também o governo fiscalize e puna as actividades das empresas que empregam e exploram os imigrantes clandestinos em Portugal. Na sua habitual "coerência" a esquerda esquece-se deles quando eles não servem para obter mediatismo.
1 Comments:
Mas olhe que isto é mesmo verdade, Assur !!!
Há pouco tempo apercebi-me dessa realidade.
Ou seja, de portugueses que trabalham em países como a Holanda, Bélgica, Alemanha, através de empresas PORTUGUESAS (note-se !), para outras empresas, nesses países de acolhimento, por exº, empresas italianas, e que auferindo vencimentos bastante elevados, do tipo, em moeda antiga, 700 contos por mês, descontam para cá, para Portugal, apenas como se recebessem o salário mínimo.
Exactamente o que se tem feito (E MAL !!!) cá em Portugal, com a mão de obra imigrante (africanos, brasileiros, do leste, etc.), nomeadamente e principalmente, no sector da construção civil, e muito particularmEnte, na área das Obras Públicas, através da contratação de empresas de sub-empreitadas.
Em que nunca se sabe muito bem, quem é quem.
É caso para dizer ... "é obra" !!!
Afinal a desonestidade empresarial portuguesa espalha-se por território europeu ... sem controlo das entidades competentes dos países de acolhimento.
E há ainda um outro aspecto, que curiosamente foi tb para mim, uma enorme surpresa:
- É que as condições de segurança no trabalho desses trabalhadores, recrutados para trabalharem na Europa, por exemplo, na metalomecânica pesada e siderurgia deixam muito a desejar, ao ponto de haver acidentes de trabalho já ocorridos, dos quais resultou invalidez permanente, e há recusa de indemnização aos trabalhadores em causa.
Tudo isto em empresas portuguesas devidamente legalizadas e licenciadas, actualmente, em plena actividade, na Europa do Norte.
Onde está a fiscalização desses países que se dizem (e muitas vezes pensamos) mais desenvolvidos do que Portugal ???
Enfim, realidades que eu não contava vir a ter conhecimento, mas que acidentalmente, acabei por ter.
abraço
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