quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Justiça.

"No labirinto de processos e decisões judiciais que enformam o caso de E., a menina que aos três meses de idade, em Maio de 2002, foi entregue pela mãe biológica ao casal Adelina Lagarto/Luís Gomes e que o pai biológico, Baltazar Nunes, disputa com o casal nos tribunais, surgiu uma nova viragem. O Tribunal da Relação de Coimbra, em acórdão de ontem, indeferiu o recurso do sargento Luís Gomes no sentido de lhe ser anulada a prisão preventiva imposta pelo Tribunal de Torres Novas desde 12 de Dezembro de 2006. O acórdão contraria o parecer do procurador do Ministério Público junto da Relação, que defendeu que a prisão preventiva não fazia sentido neste caso, por não se configurar nenhum dos dois pressupostos (perigo de fuga e continuação da actividade criminosa) e que qualificou o sargento como "um bom samaritano" por ter acolhido E. e cuidado dela como sua filha, e por ter iniciado o processo de adopção da menina (mais aqui)."
A notícia releva que o MP considerou que não existe “continuação da actividade criminosa”. A validade desse requisito implica a entrega da miúda raptada ao pai biológico conforme a decisão judicial. Como tal não aconteceu, não é preciso tirar um curso de direito para se concluir que os argumentos do MP não tinham pernas para andar. Tal como o “habeas corpus” intentado por um especialista em direito. Acresce que todo o mundo afirma que a criança está a ser bem tratada. Não conseguimos encontrar qualquer base de sustentação a essa teoria dado que a miúda vive como um fugitiva e ninguém sabe nada dela. Como a juíza disse com toda a propriedade” Nem sabemos sequer se ela está viva" (ler aqui). Mas fica bem defender-se o que não se sabe só porque é moda.

Ler o Acórdão aqui

15 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Aqui não será moda, serão influências, vá lá se saber de quem...
A prpósito de modas estranho o silêncio ou quase do PCP e do BE acerca do fecho dos vários serviços de saúde decretado pelo ministro da saúde e sua equipa.
Aqui mais uma vez são as influências.
Grande parte dos quadros intermédios dos serviços de saúde, DGS, ARSs e outros são PCs, são eles que fazem e desfazem a politica de saúde deste sítio.
O BE está calado por questões, de que me esqueci a causa...
Os sindicatos calados estão afinal não se morde na família.
Entretanto é necessário repensar as coisas, ver as acessibilidades, as parcerias PP, coisa impensável, devem ter aprendido com os chineses.
As Unidades de Saúde Familiares, o cavalo de batalha do ministro esvaziaram centros de saúde das periferias, para pagar mais aos médicos do grupo para fazerem o mesmoi e continuarem a exercer privada. Esvaziaram as periferias para trabalhar nos locais mais civilizados.
Casos houve em que os utentes foram transferidos e sem o saber estavam inscritos na cidade em vez de na extensão da aldeia.
As diatribes de uma equipa contestada na rua, manipulados pela oposição, diria que a paranóia é caso para internamento compulsivo.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O PGR disse ontem na entrevista com a jornalista Judite de Sousa que este caso iria ser rapidamente resolvido logo que imperasse o bom senso. A mim parece-me que esse tal bom senso a que ele se refere deve ser o já manifestado sobre o mesmo caso pela Manuela Eanes e pela Maria Barroso. E por outra mais gente opinadeira com tanto senso como elas.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Duas questões: 1ª - O que é a lei? Não é a tradução escrita dos valores de um povo? 2ª - Ninguém está acima da lei, mas a própria lei, se não reflecte os valores morais de um povo, está acima deles, ou seja, do seu próprio fundamento? Somos um Estado de Direito, mas o Direito é um ditador? Se o direito não contivesse interpretações, para que queríamos advogados?

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Todos opinam sobre o que está certo ou errado na justiça, mas afinal onde está Esmeralda? Eu gostava só que pelo menos fosse publicada uma foto da pequinita, visto tratar-se do seu bem estar deveria ser mostrado e confirmado que na realidade está bem. Que garantias há em como está bem ou mal? Seria bom que primeiro que tudo o seu bem estar fosse salvaguardado. Espero final feliz.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Quem não deve não teme. Apresentasse a menina aos tribunais e aí sim apresentasse os seus argumentos (se os tem). Já o devia ter feito há anos. Mas recusa-se a apresentar argumentos e prefere ignorar e fugir à justiça. Este sargento mais parece uma criança que tem uma boneca de brincar que não quer partilhar e só sabe dizer "é minha, é minha, é minha". Pobre Esmeralda.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Coitadinho do senhor esta preso. Deve sevir de exemplo para quem pensa que comprar uma criança é o mesmo que comprar um cao a borda da estrada. A justiça deve ser para todos igual. Se este senhor nao tivesse os padrinhos que tem e as cunhas que usa para fazer este escabeche todo bem podia bater a portas de televisoes, padres, desocupados, pavoes e outros que tais que nimguem o ouvia. MERECE!

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Outra coisa não era de esperar, então o homem não persiste em manter a criança escondida? A justiça não pode estar do lado do coração mas sim da razão. O egoísmo acentuado que se denota na atitude do sargento é um indício de que afinal a criança poderá não estar bem entregue a este casal.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Este Sr. continua preso, porque mantém a criança em parte incerta, sem dizer o seu paradeiro. A mulher anda "fugida"com a menina. Sem quererem estão a prejudicá-la. Ninguém está acima da lei. Há que seguir os seus trâmites. Esta é a verdade nua e crua. Se todos agissem como querem, ninguém se entendia.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Felicito o poder judicial pela decisão certa. Lamento apenas que as nossas forças policiais não façam o possível por encontrar esta criança privada há 5 anos do melhor que a vida lhe pode dar: uma infância feliz, equilibrada, partilhada com quem a pode verdadeiramente amar.Este casal não adoptou ninguém. Sabio-a desde a primeira hora. Tomou apenas conta de uma criança, fruto de umas noites furtivas entre um homem e uma prostituta a quem queriam atribuir a paternidade, sabendo que muitos por lá tinham passado...Este casal mantém esta criança numa vida instável, com mudança de casa constantes, sem acesso a um jardim de infância ou, a prolongar-se esta saga, sem ir à escola. É nesta idade que se constrói o fundamental da personalidade, da sociabilização.Este sr.sargento (escrevo com minúscula) outra coisa não faz do que afagar o ego, egoísta, da sua mulher que quer ser mãe a qualquer preço. O interesse da criança não está presente pois a acontecer, apresentariam a criança e fariam valer as suas razões.Trabalhou muito bem a justiça. Trabalhassem tão bem as froças policiais e há muito a criança estaria com o pai.Se as pessoas pensassem no mal que está a ser feito a esta criança!!

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

É fácil de perceber que este Sr. está preso por manter a criança em parte incerta, e não dizer à Justiça o seu paradeiro. A mulher dele não comparece. Com este comportamento, atrasam o processo, prejudicam a criança, mantendo-a "refém", não pode andar na escola, conviver com outras crianças, criando-lhe uma certa instabilidade emocional. Ninguém está acima da lei.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Totalmente de acordo com esta decisão. Há 4 anos que este e sua mulher andam a fugir com a criança e diga-se a passar um atestado de incompetência à justiça mas o mais grave, com a conveniência das autoridades policiais. Para quando a prisão da raptora/ sequestradora da mulher deste? Brincará ainda muito tempo com a justiça?

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Esta estória está muito mal contada... se calhar, estes "opinion makers" cá do sítio deviam antes dar uma passada pelo site do CSM para ler o acordão do colectivo de juizes antes de opinarem sobre aquilo que de nada percebem... com respeito por todos, mas falar por falar... mais vale estar calado... não me parece que duas instâncias andem a perseguir por prazer sádico o sargento.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Está preso e muito bem preso. Não deu carinho a ninguém. Alimentou o ego da mulher que quer ser mãe a qualquer preço.Pobre criança, vive fugida, escondida, sem nunca poder ir a um parque infantil, conviver com seres da sua idade num infantário ou mesmo frequentar uma escola? Vive uma vida de "cigana" de casa para casa escondida! O mal que está a ser feito a esta criança!

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O pai está há 4 anos à espera que o Sargento e a companheira cumpram as decisões judiciais. O Sargento, sentindo as costas quentes e contando com a lentidão da Justiça em reagir aos incumprimentos das decisões, tem "assobiado para o lado". Mesmo que os reformados de T. Novas se manifestem à porta do Tribunal, ainda estamos num Estado de Direito!...Ainda não se fazem julgamentos na praça pública...

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

É incrível que se vejam comentários a favor de quem esconde um filho aos pais...Se soubessem ler um bocadinho o que está na cronologia nesta mesma página, veriam que assim que o pai soube que o filho era dele(gostava de saber se algum homem que tenha tido um "caso" com uma mulher, e se essa mulher lhe viesse dizer que estava grávida, se não fazia testes...) quis perfilhá-la..isto em 2003!!

sexta-feira, fevereiro 23, 2007  

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