quarta-feira, março 28, 2007

Portugal em movimento.

"A Justiça já sabe do paradeiro de Esmeralda Porto, a menina da Sertã, de cinco anos, disputada pela família afectiva e pelo pai biológico. Na segunda-feira, Adelina Lagarto, a mulher que a cria desde os três meses, apresentou-se no Tribunal Judicial de Torres Novas (mais aqui)."
Já que a polícia não a prendia, a senhora, chateada de tanto esperar, entregou-se.

Curiosamente é que "continua com as persianas fechadas, há pelo menos três meses, a residência oficial do sargento Luís Gomes e da mulher Adelina Lagarto. Na urbanização Cancela do Leão, em Torres Novas, alguns vizinhos garantem que há meses que não vêm Idalina, nem a pequena Esmeralda. Parca em palavras a vizinhança garante que nada sabe, havendo até alguns que garantem desconhecer ser ali a residência do casal. A verdade é que depois de se ter apresentado voluntariamente a tribunal, e depois de aplicada a medida de coacção mais leve, (termo de identidade e residência), Adelina apresentou como morada o seu apartamento de Torres Novas. Mas ontem, segundo alguns vizinhos, ninguém a viu por ali (mais aqui) "

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6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A menina que foi raptada em Penafiel tambem mostrava boa relação com a raptora e marido. A essa os Jornalistas chamam-lhe correctamente raptora; E porque razão ao casal que vem escondendo a outra menina do pai biologico não lhes chamam sequestradores e sim pais adotivos? Há aqui dois pesos e duas medidas? Não entendo, dado que o próprio tribunal considerou que a menina está sequestrada ou não?

quarta-feira, março 28, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Acho que a justiça e a polícia sempre souberam onde estava a criança. Caso contrário uma Senhora não tinha encabeçado um "Habeas Corpus". Acho que a questão aqui é de fundo. Por que razão a opinião popular se sobrepôs ao decidido pelo tribunal? Responda quem souber, mas não digam que já é Portugal que não é um Estado de direito pois nesse caso o poder está prestes a cair na rua.

quarta-feira, março 28, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Segundo diz o JN, a "mãe afectiva" deu ao tribunal como residência a sua casa de Torres Novas, a mesma casa que os vizinhos dizem que está abandonada e ninguém lá é visto há meses!! BARRACADA. Pelos vistos este casal vai continuar a gozar com tudo e todos, com tudo isto ainda ninguém sabe onde está a criança!!

quarta-feira, março 28, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A justiça vai de mal a pior, a senhora sai em liberdade mas a lei nao diz que em caso de pratica do mesmo crime o arguido deve ser preso ate ser julgado? Se saiu com termo de residencia as autoridades ja foram ver se a criança esta la? Este caso é a vergonha da Justiça e das nossas Autoridades! Afinal a lei não é igual para tudos!:(

quarta-feira, março 28, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Este caso é complexo. Ouvi, num canal da TV, que a mãe biológica, quando entregou a criança ao casal, trabalhava num consultório dentário, em Vila de Rei, a partir daí, deixou de trabalhar. É estranho! Agora, pede o poder paternal, por Baltasar a querer, tem algum significado. O pai biológico que lute pelos seus direitos. Há, aqui, questões que merecem análise profunda e dão que pensar.

quarta-feira, março 28, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não condeno o pai biológico. Teve uma relação casual, com uma mulher mais velha 15 anos, com sabedoria de vida, perfilhou-a quando teve a certeza. Para a mãe foi mais fácil entregá-la do que ir trabalhar. Não aprovo o esconder a criança e fugir à Justiça. A criança tem o direito de conviver, pelo menos, com os pais biológicos. Esse papel cabe aos Tribunais e não a opiniões avulso.

quarta-feira, março 28, 2007  

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