Curiosidades.
"O poder de compra dos portugueses subiu sete por cento, desde a entrada do euro nos mercados financeiros, em 1999, e até ao final de Fevereiro último, permitindo às pessoas comprar produtos a um preço inferior nos países com quem Portugal mantém maiores trocas comerciais. A conclusão é do Banco Central Europeu (BCE) que mede as variações de preços de um país face aos preços nos países com que Portugal tem mais transações comerciais, depois de descontada a inflação portuguesa."Curiosamente Portugal é citado entre os economistas como exemplo de comportamento a evitar aquando da adesão à moeda única:
1/ "O olhar atento de duas recentes publicações internacionais sobre Portugal veio chamar-nos à realidade, perturbando a euforia de decimais onde o País parece ter embarcado recentemente. De um lado, a prestigiada revista The Economist, chamando-nos de ‘new sick man of Europe’, veio recordar-nos que Portugal continua a apresentar o mais baixo crescimento, não só da União Europeia, mas de toda a Europa (!) e que em sete anos o nosso PIB per capita perdeu 10 pontos percentuais face à média da UE a 25. "
2/ "A outra publicação é um artigo económico da colecção de estudos da Comissão Europeia, sobre a fiabilidade da informação estatística relativa às finanças públicas, enviada à Comissão Europeia para controlo das obrigações do Pacto de Estabilidade. Traduzida sem eufemismos, a conclusão do estudo é que Portugal e a Itália são os maiores aldrabões das contas públicas (a Grécia nem foi incluída nas comparações por apresentar uma confusão ainda maior)."
3/ "Embora independentes na sua origem, e aparentemente no seu âmbito, os dois estudos acabam por estar relacionados. De facto, uma das razões por que nos encontramos na situação referida pelo The Economist é precisamente porque passámos demasiado tempo a iludir, agravando, um problema – o descontrolo das finanças públicas – em vez de o resolver. Desorçamentações, engenharias financeiras e outros malabarismos, de tudo se usou para esconder por tempo demasiado o referido descontrolo, esquecendo-se que, no fim, não eram os outros – as autoridades comunitárias – que enganávamos, mas éramos nós próprios, com as consequências que temos vindo a pagar.
Muito provavelmente muita dessa confusão teria sido poupada se em Portugal existisse uma cultura de valorização e respeito pelas estatísticas, cujo primeiro passo consiste em reconhecer que devem ser produzidas por entidades independentes de quem tem interesse nos seus resultados. Na verdade, se for o Governo – seja qual for o Governo – a produzir as suas próprias estatísticas, ou a controlar quem as produz, é óbvio que será sempre tentado a afagar os resultados que se apresentem inconvenientes aos seus desígnios políticos."
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15 Comments:
A "crise" é uma falácia para a simples verdade de que a "factura chegou!" .E como os factores estruturantes-educação,justiça e reforma dos partidos politicos-não melhoraram e como a esmola europeia acaba em 2013 , o futuro é óbvio.Logo o poder politico tem de organizar o "circo" e fabricar as sua verdades.O mal é que, mesmo os que não são palhaços, não ajudam muito a esclarecer...
O governo deveria ser criticado por questões políticas e não por mexeriquice mesquinha. Deveria ser criticado por permitir que o sector privado financie o despesismo e "bon vivant"ismo da Função Pública, por não regularizar pagamentos aos privados dentro de tempo, por ser na economia o último a pagar. Por cobrar impostos quem ainda não pagou. De resto o Governo até nem está mal, pior na foto está a comunicação social, que em vez de apontar problemas e as melhorias, repete-se a si mesma copiando estórias sobre "hipotétiquismos".
Esta crise está a demorar mais tempo. Falta-nos o escudo para desvalorizar. Até aqui estou de acordo. Quando a seguir o autor começa com a ladaínha da falta de productividade, que os trabalhadores são burros e sem formação, etc, etc. eu ja não estou bem de acordo. Eu sei que esta é a teoria dominante, no Governo e na oposição, mas a mim não me convence, como não me convence a ideia do "choque tecnológico", da recente campanha para a "educação (no sentido inglês)" dos trabalhadores, etc. PORQUE È QUE TEMOS TANTOS LECENCIADOS (FORMADOS, EDUCADOS) NO DESEMPREGO? PORQUE É QUE MUITOS TRABALHADORES PORTUGUESES (SEM FORMAÇAO, SEM EDUCAÇÃO) CONSEGUEM EMPREGO NO ESTRANGEIRO? ONDE ESTÁ A DIFERENÇA ENTRE UM ESPANHOL MÉDIO E UM PORTUGUÊS mÉDIO? NÃO ESTOU A VER. E CONTUDO NUNCA OUVI OS ESPANHOIS (OS TAIS QUE CRESCEM 3,5%) FALAR EN "CHOQUES TECNOLÓGICOS", EM PROGRAMAS DE FORMAÇÃO, ETC. E SE, PARA VARIAR, SE COMEÇASSE A FALAR EM "FORMAÇÃO" DOS POLÍTICOS, NOMEADAMENTE NA ÁREA DA ECONOMIA? SE CALHAR É AQUI QUE ESTÁ O PROBLEMA:
o problema dos meios de comunicação é fundamental numa democracia.Acontece que o que se passa na TVI,diz apenas respeito aos accionistas,pois é privada,e os proprietários,dão a orientação que bem entendem.Quem quer vê,quem não quer muda de canal.Não vejo que mal venha ao Mundo,no fundo esta é a ordem das coisas.Devo dizer que sou insuspeito,pois não nutro qualquer simpatia para com o Sr. Pinto de Sousa ou pelo Sr. "Cardeal" Moura.Já dói é na estação estatal sustentada por todos ,termos de sustentar o "regabofe",de a qualquer pretexto se mandar um(a),repórter para os sítios aprazíveis,fazer meia dúzia de perguntas idiotas a um fulano qualquer,e que podiam ter sido feitas por telefone.Mas com sítios bem escolhidos,Cuba,Dubai,Tailândia,etc,porque isto de reportagem não é em qualquer pardieiro.Por outro lado o controlo dos noticiários lembram os "saudosos"tempos em que o comissário M.Mendes se dava ao luxo,de até fazer o "alinhamento" dos Telejornais.Por outro lado assistimos á mistificação de factos.Repare-se o caso do défice,insiste-se na mentira da redução da despesa corrente,quando na verdade esta em 2006 aumentou em termos brutos,mas com o aumento brutal de impostos ela ficou mais coberta,e em termos percentuais diminuiu.Mas claro para fundamentar a mentira só se fala em termos percentuais.Esta a desinformação que temos na TV pública,embora todos merecemos,e temos direito(para isso pagamos) a informação isenta.Esta foi uma das liberdades,que depressa perdemos.
Os media estão loucos! Insultam a inteligência dos seus leitores, com os quais, aliás, cada vez menos se importam. O "governo socialista que mergulhado em confusões mediáticas"?!!! Não foram os autores de um jornalismo cada vez mais tendencioso que o "mergulharam"?!! E não pela a sua acção governativa, mas por uma licenciatura?!! E havia tanto para investigar sobre a acção deste governo! Pensei que os media sobreviviam dos investimentos publicitários e que esses eram proporcionais às audiências e vendas, mas pelos vistos, não parece. Meus caros, não insultem os leitores. Aviso: a tendência é para leitores cada vez menos manipuláveis, à medida que o grau de informação e formação aumentam. E não insultem os que ainda são jornalistas com alguma dignidade. Sou jornalista e cada vez me repudia mais os que instrumentalizam os seus proprios media em nome de interesses menos claros.
Não sejamos tão exigentes! Qualquer português mesmo analfabeto sabe que não é em dois anos que se corrigem os efeitos de trinta e um anos de desvarios governativos. A crise começou após a descoberta do caminho marítimo para a Índia (época em que Cunha entra nos hábitos nacionais, segundo Oliveira Martins) é interrompida pelo governo do Marquês de Pombal (o Senhor Sebastião José de Carvalho e Melo, como a nobreza analfabeta o gostava de o tratar) e por Salazar de quem muitos portugueses começam a sentir saudades. Sócrates tem uma tarefa gigantesca para modernizar o país. Embora o autor do artigo seja um jovem certamente licenciado, deve compreender que se deve ser igualmente exigente com os governantes, com os empresários, e muito especialmente com os média que tem como obrigação manter informado o país, e que é da sua responsabilidade parte da ignorância do nosso povo.
As preocupações de certa imprensa não têm interesse nenhum desde Há cerca de 2 meses a esta parte. Até parece que fazem a gestão politica das noticias. Que vergonha. Quanto à crixe que atravessamos ela deve-se em grande parte a uma certa pessosa (Barroso) que só esteve peocupado em gerir a sua vidinha para ir para Bruxelas e Não tomou em Portugal as medidas que se impunham. Foi tudo adiado e Sócrates tem tido a coragem e a inteligencia de tomar medidas para que as coisas se compaonham. No entanto, como Roma e Pavia não se fizeram nun dia, também em Portugal as coisas levarão algum tempo a mostros os bons resultados.
Sem duvida que a economia espanhola apresenta maior crescimento:graças ao betão e aos emigrantes que ocuparam o trabalho onde houve investimentos exagerados -construção e agricultura.Aqui, o governo Guterres não percebeu que o crescimento anterior não se devia a uma melhor estrutura económica-ainda se desvalorizara e os fundos da CEE ajudavam um tecido empresarial obsoleto.Enquanto o euro aguentou o consumo e a construção a coisa foi correndo.Mas, com a despesa publica descontrolada(e vai continuar)e a China e outros a atacar os nossos mercados,veio a factura de uma só vez.Mas, o, problema é mais fundo ,desde as universidades às escolas,à corrupção,à deficiencia da gestão de pessoal na AP,à falsidade com que se trabalha em muitas áreas,e muitos etc.Coisa para várias décadas e para bater mais no fundo.O resto, são receitas de quem não tem de fabricar o bolo...
Olha-se muito para dois ou três indicadores que não reflectem as causas e especula-se sobre eventuais explicações sobre maus resultados. Veja-se os dados em concreto. Novas empresas, marcas, patentes, desenhos e modelos comunitários, investimento em I&D das empresas, concentração no litoral, envelhecimento, despesa pública (por sectores), inovação de bens e serviços exportáveis, endividadamento, ineficiência energética, capital de risco, benefícios fiscais a sectores com lucros recorde, educação. Creio que o Governo é que está a dar as cartas todas. Porque é que é que não se interrogam porque é que estes indicadores são o que são e o que o governo está a fazer para o corrigir. Já sabemos que não crescemos muito e que gastamos mais do que ganhamos no estado, os impostos não são tão altos quanto isso e a educação em Portugal nunca foi tão elevada, nunca foi tão rápido criar empresas e é preciso é sobre alimentar estas questões. Será que o Governo é que tem que fazer tudo?
Não vale a pena trabalhar e se esforçar em Portugal , porque todos e sempre apareçem parasitas que dizem mal de quem produz, não querem que os poucos trabalhadores trabalhem com alegria e bem estar , nós somos sempre os maus da fita e os culpados da má gestaão . Portugueses, os que ainda produzem , baixem os braços deixem cair esta porcaria ,Banco de Portugal e seus seguidores , que servem para sacar dinheiro brutos ordenados . Parar o País deixar cair mais , e vamos ver os ratos a sair e depois sim levantar Portugal .
"Portugal vive um bom momento" ! É preciso ter coragem para se tentar convencer que isto é mesmo a realidade. Só que o dia a dia...prova o contrário. Exemplos: As Finanças avaliam em X++ quando o mercado só chega a X ou -X ! O IMI está a cair em cima dos casais com rebentos, afogando-os com mais um presente fiscal ! As empresas de construção cancelam alvarás ! Os restaurantes regressaram à meia dose ! As oficinas só reparam o mínimo para o carro passar na inspecção ! Só que, quando o nosso "incombustível" Governador do BdP diz que a coisa vai bem...então podemos dormir descansados !
O espírito empreendedor do português é óptimo, no ensino (colégios e universidades), na Justiça (notários) e na comunicação (SIC e Tvi), na saúde (farmácias e clínicas), no imobiliário para arrendamento (imóveis), é pena é vir um estado destruir o espírito empreendedor, onde em vez de fiscalizar, destruiu a quem investiu, puxando o tapete a todos os anteriores, sobrecarregando o contribuinte com mais impostos, a maior carga fiscal do mundo. Assim, o problema está não nos portugueses, mas num estado que destrói por completo a iniciativa, com politicas do puxa o tapete. Assim, invisto, mas só fora de Portugal, pois só me enganam uma vez. Pois da próxima lá vem o Estado puxar do tapete aos privados novamente, em troca de maior despesa pública e aumento dos impostos e consequente destruição das empresas. Bye Bye Portugal a mim nunca mais me lixam.
Os Portugueses não têem razão, porque nós somos pequenos , o dinheiro não chega a todos , não ha nada a fazer , temos que valorizar quem governa e quem gere bem , é o caso do Eng; Socrates e sua excelente equipa é o nosso companheiro Constancio, e por isso temos que aumentar a carga horária de trabalho e cortar previlegios dos trabalharores , estes não podem ser gestores a função é trabalhar cada vez mais ,e nós estamos cá para pensar. Quem não esta bem ou de acordo vá para fora nós agradecemos. Viva o PS ,não vergar é preciso fazer trabalhar mesmo com chicote.
Salazar herdou da famigerada 1ª. República um País destruido e sem prestígio. Enfrentou a grande crise de 1929/31, a guerra civil de EspanhA, A 2ª. Guerra Mundial e teve de enfrentar aqueles que, cá dentro, o criticavam e combatiam: queriam instalar em Portugal um sistema comunista/Estalinista,e sentiam-se iluminados por isso.( a m. que têm feito depois do 25 de abril atesta a sua competência).Construiu escolas, fábricas, portos, aeroportos, infra estruturas. Combateu os corruptos, os traidores,os incompetentes e os vigatistas de modo a deixar instituições financeiramente sólidas e mais ou menos bem organizadas, o Banco de Portugal com quase mil toneladas de ouro, uma moeda forte e um País onde o cidadão comum tinha a liberdade de andar por todo o lado sem medo de ser assaltado e roubado. Caminhamos a passos largos para uma situação semelhante à da 1ª. República.
Mas desde quanto é que os impostos são altos? A Suécia paga mais... Para não falar num sem número de países que rebatem essa questão do choque fiscal. Numa frase: nós retemos pouco valor no que vendemos para fora face ao que importamos. E quanto mais competirmos por preços baixos e mão de obra desqualificada a produzir o mesmo que os outros, mas mais barato, estamos a competir pela margem mais baixa e pelo valor reduzido. Quem defende baixa de impostos é isto que pretende. E isto meus amigos, não vai ao encontro do que muitos portugueses querem para si e para os seus filhos. Porque é que não vamos para o choque carbónico? Uma aposta forte nas renováveis pode ser um excelente motor de crescimento interno, e com boas perspectivas de exportação com elevado valor no futuro. Isto é o país dos falsos liberais, querem os monopólios e a segurança dos ganhos das empresas públicas, e quando se pede risco, nada. Belmiros e companhia é que há poucos... E deixem lá a velha senhora descansar...
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