Mais do mesmo.

"Um dia antes dos confrontos do 25 de Abril entre a polícia e anarco-libertários no Chiado, em Lisboa, já as autoridades sabiam que os manifestantes pretendiam atacar a sede do Partido Nacional Renovador (PNR) e destruir o cartaz contra a imigração colocado no Marquês de Pombal. Esta é a justificação para o aparato policial que rodeou aquela que se pretendia ser uma concentração pacífica, mas que viria a acabar em conflitos com as forças de segurança. Resultado: cinco polícias e dois manifestantes feridos, onze pessoas detidas e diverso material de agressão apreendido.

Também José Falcão, do SOS Racismo, acusa as autoridades de provocação e faz questão de alertar para a diferença de tratamento em relação a uma manifestação pacifista como a de há dois dias e a de há um ano que juntou a extrema-direita (mais aqui). "

Será sempre um exercício intelectual bastante interessante justificar a pacificidade desta manifestação. Especialmente quando participantes armados com cocktail Molotov e de cara tapada pretendiam atacar a sede do Partido Nacional Renovador (PNR) e destruir o cartaz contra a imigração colocado no Marquês de Pombal. Impossível não será, visto que em tempos se conseguiu branquear o arrastão de Carcavelos.

Quanto ao Sr. Falcão, é bom de verificar que ele continua na mesma. Também seria curioso ele explicar porque é que seis dos indivíduos que foram detidos na sequência dos confrontos já estavam referenciados pela prática de furtos e agressões, e anteontem ao descerem a zona do Chiado lançaram várias bolas de tinta contra os estabelecimentos comerciais. Ele devia pagar o prejuízo (entre outros) de mais de três mil euros que fizeram na Gardénia (ler aqui).

Felizmente ainda há quem o leve a sério. Bom para ele e para este país a caminho do Século XXI.