Novas do politicamente correcto.

"Só dois GNR contra fúria de 150 activistas. Costa Lima, porta-voz do comando-geral daquela força policial, diz que a GNR fez o que devia ter feito face às circunstâncias. "Não foi necessário recorrer à força, porque assim que os agentes ordenaram a paragem da acção de destruição, os activistas obdeceram, sem mostrar resistência". Face à desproporção númérica entre polícias e invasores, a ordem não chegou, porém, ao mesmo tempo, a todos os activistas, que já se encontravam imersos num vasto milheiral de mais de um hectare. Quanto à indignação manifestada por alguns sectores da sociedade pelo facto de não ter havido detenções em flagrante delito e de só seis portugueses terem sido identificados - quando a maioria dos manifestantes era estrangeiro -, o porta-voz da GNR disse "que foram identificadas as pessoas que os agentes consideraram ser responsáveis pela organização", acrescentado que "o auto de notícia já seguiu para o Ministério Público, contendo todas as informações relevantes" (mais aqui)"

Afinal a destruição aconteceu por falta de comunicação entre os envolvidos. Quanto aos responsáveis, “a GNR de Silves tem identificados três portugueses como estando ligados à organização Verde Eufémia, os condutores dos dois autocarros que levaram os manifestantes até à plantação, o homem que contratou e pagou esse transporte (mas não estava presente) e anotaram ainda as matrículas de automóveis portugueses, que também transportaram activistas (mais aqui)”. Provavelmente nenhum directamente ligado à destruição, o que em tribunal terá a sua piada como álibi.