Os celeiros estão vazios, a culpa é dos ratos
A responsável comunitária da Agricultura, responsabiliza, no seu blog, o comércio pela subida dos preços dos alimentos básicos, como o pão, o leite, ovos e carne.
A farinha subiu 75%, desde Abril dos dois lados do Atlântico, depois de uma seca no hemisfério norte e de um Verão húmido.
As reservas mundiais de cereais estão no seu nível mais baixo nos últimos 25 anos. Deita assim por terra o argumento da procura dos biocombustíveis., como responsáveis pelo aumento de preços dos cereais, as secas e as humidades. Chamo argumento primitivo e no mínimo trata os consumidores como criancinhas e atrasados mentais.
Disse ainda, que esperava que os consumidores europeus gastem o seu dinheiro com a boca e estejam dispostos a pagar um pouco mais por produtos CEE, ganhando em qualidade e no cuidado que temos com o bem estar ambiental, reafirmando a política agrícola comum aprovada em 2003.
O ridículo das afirmações é que estão tão fora da realidade que parece que a referida senhora despertou agora de um longo período de hibernação, esquecendo tudo o que foi feito até agora.
Há alguns anos foram incentivadas as produções. Depois foram estabelecidas quotas. Entretanto pagou-se para não se semear.
Agora ao que parece acabaram os subsídios para o set aside, ou seja os incentivos para a não produção.
Entretanto a maquinaria agrícola e as infraestruturas existentes foram desmanteladas ou foram apodrecendo, devido aos não incentivos à produção.
A senhora esqueceu de dizer que a política agrícola comum não é comum em coisa alguma, é bizarra e ilógica, para ser benevolente e não querer acusar de interesses alheios à União. Serve os interesses e sempre serviu objectivamente os especuladores e, alguns, poucos países, como a França e sobretudo a produção agrícola do outro lado do Atlântico.
Aqui não há amigos, há negócios.
O milho subiu de preço, porque a procura dos biocombustíveis aumentou, nos Estados Unidos e por aqui não se produz.
Esta situação levou assim ao aumento do preço dos cereais, das rações e logo de todos os produtos que dependem dos mesmos.
A incompetência deveria ser penalizada e saber porque só tão tarde acordaram do torpor os burocratas, levando à conclusão que a União não existe, é uma teia de interesses e de armadilhas.
Outra questão intrigante é porque carga de água se chamam de biocombustíveis produtos que poluem o mesmo que os chamados fósseis que também são biocombustíveis, afinal a origem é também bio.
Esta escalada da procura dos “bons e maus combustíveis”, vai levar à utilização de cada vez maiores zonas de terrenos desmatados, maiores destruições de florestas e de reservas de água, no fundo para servir os de sempre.Aguarda-se o novo capítulo, em nome do mercado desregulado, seja o do trabalho seja o das mercadorias, em nome dos princípios do neoliberalismo e dos seus revisionistas
A farinha subiu 75%, desde Abril dos dois lados do Atlântico, depois de uma seca no hemisfério norte e de um Verão húmido.
As reservas mundiais de cereais estão no seu nível mais baixo nos últimos 25 anos. Deita assim por terra o argumento da procura dos biocombustíveis., como responsáveis pelo aumento de preços dos cereais, as secas e as humidades. Chamo argumento primitivo e no mínimo trata os consumidores como criancinhas e atrasados mentais.
Disse ainda, que esperava que os consumidores europeus gastem o seu dinheiro com a boca e estejam dispostos a pagar um pouco mais por produtos CEE, ganhando em qualidade e no cuidado que temos com o bem estar ambiental, reafirmando a política agrícola comum aprovada em 2003.
O ridículo das afirmações é que estão tão fora da realidade que parece que a referida senhora despertou agora de um longo período de hibernação, esquecendo tudo o que foi feito até agora.
Há alguns anos foram incentivadas as produções. Depois foram estabelecidas quotas. Entretanto pagou-se para não se semear.
Agora ao que parece acabaram os subsídios para o set aside, ou seja os incentivos para a não produção.
Entretanto a maquinaria agrícola e as infraestruturas existentes foram desmanteladas ou foram apodrecendo, devido aos não incentivos à produção.
A senhora esqueceu de dizer que a política agrícola comum não é comum em coisa alguma, é bizarra e ilógica, para ser benevolente e não querer acusar de interesses alheios à União. Serve os interesses e sempre serviu objectivamente os especuladores e, alguns, poucos países, como a França e sobretudo a produção agrícola do outro lado do Atlântico.
Aqui não há amigos, há negócios.
O milho subiu de preço, porque a procura dos biocombustíveis aumentou, nos Estados Unidos e por aqui não se produz.
Esta situação levou assim ao aumento do preço dos cereais, das rações e logo de todos os produtos que dependem dos mesmos.
A incompetência deveria ser penalizada e saber porque só tão tarde acordaram do torpor os burocratas, levando à conclusão que a União não existe, é uma teia de interesses e de armadilhas.
Outra questão intrigante é porque carga de água se chamam de biocombustíveis produtos que poluem o mesmo que os chamados fósseis que também são biocombustíveis, afinal a origem é também bio.
Esta escalada da procura dos “bons e maus combustíveis”, vai levar à utilização de cada vez maiores zonas de terrenos desmatados, maiores destruições de florestas e de reservas de água, no fundo para servir os de sempre.Aguarda-se o novo capítulo, em nome do mercado desregulado, seja o do trabalho seja o das mercadorias, em nome dos princípios do neoliberalismo e dos seus revisionistas
12 Comments:
Como pessoa interessada no meio ambiente e tambem como consumidor, não poderia deixar de ler este vosso artigo soubre algo que julgo ser do interesse como, como tal pergunto a quem me possa esclarecer o porque de: sendo o etanol e o biodisel produtos amigos do ambiente e tendo um custo muito mais baixo "tanto de produção como de comercialização" porque está vedada a quase toda a população a sua utilização como combustivel alternativo aos tão poluentes e perigosos "Gasolio e Gasolina",será por haver tantos enteres-ses encapotados por trás dos nossos POBRES e ODIONDOS politicos enfadonhos???
Julgo que uma das desvantagens é a reconversão da produção agrícola para Cana de Açucar, pois os preços elevados relativamente a outros produtos agrícolas, induzirão os agricultores a abandonar produções agrícolas alternativas. A outra questão que se levanta é: na produção de etanol, e na sua queima, não há produção de gases de efeito estufa?
A posição venezualena e cubana são mais uma manifestação de anti-americanismo primário. Como é possível uma pessoa séria considerar que a produção de etanol com base no milho ou cana de açucar causará fome no mundo? Nada impede os produtores de produzirem para ambons os fins. Fico chocado que o Brasil esteja sozinho na defesa desta fonte de energia alternativa sozinho, num continente cada vez mais seguidor das políticas de Chavez.
Fidel, além de assassino, já se sabia que era retrógado.Agora, mais se confirma. Chávez para lá caminha. Significativo é ver os tradicionais caluniadores de Bush (Iraque, kioto...) sem saber o que fazer, e como doentiamente sectários que são, não realçam o aspecto positivi do acordo com o Brasil. Quanto à fome, é preciso ter lata:então os cubanos que preferem morrer fugindo pelo estreito da Florida do que viver na fome e miséria do socialismo cubano e o Fidel tem o descaramento de dizer o que diz! Tanta falta de psiquiatras no mundo...
Eu espero que a conferência anunciada ponha a VERDADE CIENTÍFICA acima dos interesses partidários e de grandes grupos que vêem nestes assuntos das alterações climáticas uma grande oportunidade para fazer grandes negócios. E os governos vêem a oprtunidade para lançar novos impostos! O assunto não é pacífico! Qualquer pessoa pode encontrar na net artigos e opiniões contrariando e contestando os dados do Painel Intergovernamental. Tambem se podem ver opiniões coincidentes com eles. Mas eu não confio em um painel intergovernamental que, justamente por o ser, vai reflectir os interesses dos governos e não necessariamente a verdade científica! De uma coisa estou certo: de uma maneira ou de outra, virão mais impostos, que servirão para o costume - manter as máquinas estatais, sempre mais ávidas de recursos, em funcinamento!!
Julgo eu ser má estratégia continuarmos a fechar os olhos para aquilo que é evidente. Não é possível continuarmos indefenidamente a utilizar o petróleo para a produção de energia ao ritmo actual. A alternativa é procurarmos fontes de energia e desenvolvermos conhecimento que nos permita a utilização do vento, da água, do sol, etc. em termos competitivos. Estou certo que o desenvolvimento do conhecimento nestas áreas poderá vir a dar resultados surpreendentes. De qualquer modo ao ritmo de crescimento da procura de petróleo actual mesmo que não se verifiquem progressos nessas áreas alternativas irá chegar o momento que elas serão mais vantajosas em termos económicos. No entanto quanto a mim uma coisa é evidente. Não podemos continuar a utilizar o petróleo como principal fonte de energia como se nada se estivesse a passar ao nível das nossas condições de vida. Não estou contudo tão pessimista como algumas notícias nos querem levar a pensar. Em qualquer momento algo irá acontecer que irá revolucionar a produção de energia. Claro está que nada neste mundo se consegue de graça. E quem conseguir avanços nesta área concerteza irá ter muitos trunfos na mão. Portugueses, mãos à obra.
De facto, as energias limpas são geralmente mais caras. Mas isto apenas acontece se não forem incluídos os custos relativos à emissão de gases com efeito de estufa associados aos combustíveis fósseis. Assim, já estaríamos a falar de níveis de preço semelhantes.
O negócio das energias renováveis só é atractivo se Portugal conseguir reduzir a importação de matérias-primas e tecnologia. Caso contrário, garantem os empresários do sector, a dependência do petróleo pode ser substituída por outra: a necessidade de recorrer ao exterior para conseguir produzir energia alternativa. Apresentado esta semana, o novo cluster industrial da EDP para as eólicas é um bom exemplo do que deve ser feito, mas há riscos acrescidos em áreas como os biocombustíveis e a energia solar, onde é maior a dependência do exterior.
A solução, garantem os empresários, é simples: todas as fases do negócio das renováveis devem estar em mãos nacionais. Só assim, acrescentam, a aposta nas renováveis pode traduzir-se em auto-sustentabilidade energética e diminuição e criação de riqueza para o país.
Manuel Lancastre, ex-secretário de Estado da Indústria do Governo de Santana Lopes, e actual empresário na área do ambiente, alerta para o facto dos biocombustíveis só serem um bom negócio nos próximos dois, três anos. Principal razão? Os investimentos na produção do biodiesel estão a criar uma pressão sobre o valor das matérias-primas, aumentando o grau de dependência. Este défice de matéria-prima para produção de biodiesel já levou, inclusivamente, o grupo português Atlântica a investir num empreendimento agro-industrial em Angola, para a exportação de óleo de palma para Portugal.
Paralelamente, João Cardoso, responsável pela Fábrica Torrejana de Combustíveis, face às várias empresas que mostraram interesse em investir na produção de biodiesel, considera que não existe mercado para tanta produção, sobretudo se se mantiverem os níveis de importação.
Mesmo elogiando o novo cluster industrial de Viana do Castelo, o ministro do Ambiente, Nunes Correia reconhece que há sectores onde é preciso dar passos. E acrescenta: No próximo ciclo de fundos comunitários há uma oportunidade que eu julgo está já a dar os primeiros passos, de articulação entre políticas ambientais, sectoriais e de apoio à economia.
Já o sector da energia solar, a central de Moura - recentemente comprada pela espanhola Acciona - é o exemplo mais paradigmático. O projecto contempla uma fábrica de painéis solares, que fará apenas a assemblagem. Em paralelo existem pequenos projectos como a Solar Plus, que iniciará a produção destes painéis em Janeiro, depois de um investimento superior a 17 milhões de euros. Pouco, quando comparado com o investimento de 200 milhões de euros feito pela construtora espanhola.
Rui Silva, responsável da Netplan, umas das accionistas da Solar Plus, reforça a necessidade dos projectos nas renováveis trazerem know-how para Portugal. Devemos produzir o projecto de A a Z para criar valor no nosso país, explicou Rui Silva referindo o exemplo do concurso das eólicas. Caso contrário, somos apenas produtores de uma tecnologia que nunca nos pertencerá.
Arrependei-vos que o fim está próximo. Eis uma prédica que esperaríamos ouvir da boca de um padre ou de um catastrofista, nunca de um economista que se quer sóbrio. Esta foi, porém, a mensagem de Sir Nicholas Stern, autor do estudo encomendado pelo governo britânico sobre as alterações climáticas. O tom até pode ser comedido, mas a conclusão agir agora antes que seja tarde de mais não o é.
Muitos economistas, empresários e políticos, receando os custos de eventuais e possivelmente desnecessárias iniciativas, optaram por esperar, ver e, se necessário, adaptar-se. O relatório Stern visa exactamente o contrário, isto é, instiga à acção. Advoga que a melhor política é agir, na medida em que uma acção presente tem custos inferiores a qualquer acção futura.
Mas até que ponto o relatório convence? O suficiente, direi eu. As consequências do laissez faire são, pois, o ponto de partida. Desde a revolução industrial que o volume de gases com efeito de estufa lançados para a atmosfera cresceu o equivalente a 280 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono para 430ppm. A manter-se a actual tendência, esse volume poderá muito bem triplicar até ao final do século.
Os gases com efeito de estufa retêm o calor, razão porque a vida é abundante na Terra e porque se registou um aumento da temperatura do ar de 0,7ºC desde 1900. Ora, se as previsões dos cientistas se concretizarem e as temperaturas subirem 5ºC, os efeitos serão, no mínimo, adversos: da rentabilidade das colheitas à subida significativa dos níveis do mar, que afectará os países em desenvolvimento e as cidades costeiras, entre as quais Londres, Xangai e Nova Iorque; passando pela redução drástica da água potável, que lesará mais de mil milhões de pessoas; pela extinção em massa de diferentes espécies; pelo aumento considerável do número de tempestades e por grandes mudanças no sistema climático.
Mas teria um estudo proto-Stern, realizado há 12.000 anos, evitado o drama que ditou o fim da era glaciar? Provavelmente não. O calor pode ser e foi-o nesse caso extremamente benéfico. O mesmo não se pode dizer, contudo, de um aquecimento extremamente rápido. Daí que a inacção no combate às alterações climáticas possa vir a custar à economia mundial até 20% do PIB - um custo apenas comparável ao de duas guerras mundiais ou da Grande Depressão de 1929, segundo o relatório citado. Pior, neste caso, seria muito difícil, senão impossível, inverter a tendência actual. Com a agravante de o ónus recair sobre os mais pobres.
O senso comum dá-nos a resposta: agir enquanto os custos são comportáveis. Mas a questão que verdadeiramente se levanta é saber quanto custarão as acções recomendadas. O estudo é encorajador, pois estima que basta 1% do PIB mundial, isto é, escassos meses de crescimento económico. Todavia, até neste ponto as dúvidas subsistem. A certeza é só uma: quanto mais adiarmos, maiores serão os perigos e os custos de prevenção.
Que deve ser feito? Parte da resposta é: adaptarmo-nos. Parte porque sabemos que as temperaturas vão subir, dadas as concentrações de gases com efeito de estufa já existentes na atmosfera. Minorar o problema é igualmente fundamental. Felizmente, muitas das tecnologias necessárias para reduzir as emissões por unidade de produção já existem. Mas um aspecto que ressalta neste estudo é não haver uma solução dominante, antes uma combinação de tecnologias. Entre estas destacam-se o aumento da eficiência, a captura e armazenamento de carbono, a energia nuclear, o uso de biocombustíveis e o consumo doméstico de energia. A isto, parece-me, acresce a florestação.
E como se podem implementar estas mudanças? Reavaliando o regime de comércio das licenças de emissão de gases, investindo em novas tecnologias e reforçando a regulamentação da eficiência energética.
Perante isto, outra questão se coloca: como irá a Humanidade reagir ao maior fracasso de sempre do mercado? E até que ponto será capaz de manter uma cooperação duradoura e em larga escala? Será de crer que todos os países do mundo - e respectivos pontos de vista e interesses - se vão unir nesta causa? Até agora, a resposta tem sido não. Quem sabe o relatório Stern fará a diferença, ao apelar à prevenção contra as alterações climáticas. Ou quem sabe cairá, como tantos outros, no esquecimento.
O desvio da produção para o etanol, no caso do Brasil o maior produtor mundial a partir da cana de açucar leva a situações de aumento das zonas a ganhar à floresta.
Se o martirizado povo brasileiro ganhasse, enfim, o problema é que quem já domina o negócio é um senhor chamado de Jeb Bush, a frente de um conglomerado de produção destes ditos biocombustíveis, pode ser verificado num artigo do Intellsteps.
Não são combustíveis verdes coisa nenhuma, tanto na transformação como na utilização.
A pressão vai ser exercida sobre culturas com fins alimentares.
No entanto gostaria de ver o que dizem os chamados ambientalistas sobre isto.
Sobre as barragens em Portugal tem sido uma vergonha e o Partido Socialista e outros no caso preferem o politicamente correcto aos interesses do país.
Devo dizer que em termoos de partidos a retórica é que muda, no fundo fazem tudo parte de material que pode vir a ser reciclado, como a porcaria ou a merda.
O artigo tem interesse apenas para chamar a atenção que uma Europa com Estados fracos serve interesses que não são Europeus.
O senhor Barroso, limpou-se em outros e outros limparam-se a outros, mas os chamados verdes que os acusam têm todos interesses em empresas dos sectores energéticos.
Quem pense que foi a Europa a decidir, sobre a eleição de Barroso, deve lembrar-se da passadeira estendida a Bush e ao Pitt Bull nos Açores.
Na Europa, a imposição do Consenso de Washington que um economista que aqui escreve por vezes, explicará melhor, n-ao creio que o neoliberalismo seja a solução e penso que será possível manter, com estados fortes um sistema social justo e a não desregulação do mercado de mercadorias, de trabalho e de capital, basta não seguir as organizações transnacionais como o Banco Mundial, o FMI e a ONU, nas decisões ditadas pelos donos do mundo, Trilateral, Bildenberg e outros.
A crise dos derivativos ainda vai no adro...
Toupeira
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