"Até me agrada que Nogueira Pinto se assuma salazarista. Se é verdade, acho bem que o diga. Só estranho que o não tenha dito publicamente há mais tempo - ou disse e não dei por nada? - e não tenha defendido, enquanto dirigente do CDS/PP, que este devia seguir a linha salazarista em vez de falar de "democracia cristã". Salazar podia ser cristão - há-os de todos os géneros, incluindo os muito pouco cristãos - mas era a modos que antidemocrata. Parece que há provas de que mandava para a choldra e para a tortura quem não pensava como ele e não dizia que não a um homicidiozito aqui e ali. Para Zezinha, que pode no Portugal democrata, à frente de uma salada de garoupa, bradar-se salazarista - e portanto antidemocrata - sem que ninguém a mande a qualquer parte, isso - prender, torturar, matar - era "saber mandar". No Portugal democrata, uma Zezinha pode até dizer estas coisas enquanto espera que quem manda agora a mande mandar na Baixa (mais aqui). "
Parece que Fernanda Câncio ficou brava com Maria José Nogueira Pinto. Adiante. Devia era, antes de enaltecer as virtudes do actual Portugal democrata, conversar com alguns contestatários como, por exemplo, a União de Sindicatos de Braga que acusou o Governo do PS de «
querer reduzir o direito ao protesto dos cidadãos a algo semelhante ao que sucedia no Estado Novo”.
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