O novo Oeste
"Sempre houve bandidos simpáticos. Como Billy the Kid, nos tempos do Velho Oeste. Nem tudo se resume a carisma.
Também conta a natureza das delinquências cometidas e a escolha cirúrgica das vítimas, obrigatoriamente antipopulares. Como uma máquina de multibanco, por exemplo. Uma máquina é um aglomerado de fios e de sistemas, um cúmulo de desumanidade, nada que se possa amar.
O que explica a quase devoção que o gang dos multibancos começa a granjear entre a população. Ouvi gente honesta e trabalhadora lamentar os falhanços dos bandidos em Vendas Novas e em Pinhal Novo. Roubar dinheiro a uma caixa ATM implica roubar a caixa com o dinheiro lá dentro. E o feito fica registado em vídeo. E dá na televisão. É espectacular o novo Oeste."
Leonor Pinhão
Também conta a natureza das delinquências cometidas e a escolha cirúrgica das vítimas, obrigatoriamente antipopulares. Como uma máquina de multibanco, por exemplo. Uma máquina é um aglomerado de fios e de sistemas, um cúmulo de desumanidade, nada que se possa amar.
O que explica a quase devoção que o gang dos multibancos começa a granjear entre a população. Ouvi gente honesta e trabalhadora lamentar os falhanços dos bandidos em Vendas Novas e em Pinhal Novo. Roubar dinheiro a uma caixa ATM implica roubar a caixa com o dinheiro lá dentro. E o feito fica registado em vídeo. E dá na televisão. É espectacular o novo Oeste."
Leonor Pinhão
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