Emigração.
"O desejo de emigrar voltou ao Vale do Ave. A crise na indústria têxtil continua, os salários são baixos e muitos estão em atraso (mais aqui)".
Há que incentivar a imigração para poder apresentar aquelas estatísticas bonitas aonde se prova estar o desemprego a diminuir…
Etiquetas: Portugal no bom caminho.
14 Comments:
Primeiro fecham-se centros de saúde, escola, tribunais, correios, isto é, adeus oh qualidade de vida. Depois...acena-se com uns cobres para quem se fixar nos mesmos sítios do interior e fronteira. Se isto não é "planear à portuguesa"...vou ali e....
Se não fossem as centenas de milhares de portugueses que emigraram nos últimos cinco anos qual seria a verdadeira taxa de desemprego em Portugal? Teríamos ainda uma relativa paz social?
No essencial, testemunhos de rapaziada e raparigada emigrada em Espanha, Reino Unido e França, já formados na geração Erasmus, quando lhes pergunto se sentem "falta" de notícias de Portugal, invariavelmente desabafam: Àparte a família e os amigos...o resto já não me diz nada. Àparte os "génios" da bola exportados, os qualificados...vão dizendo adeus...sem retorno. E ´+e pena !
1.Quando tudo é prioridade nada é prioridade.Importa escolher claramente poucas prioridades, mas depois CUMPRIR. 2.Quando os Grandes Desígneos e as prioridades escolhidas são REJEITADAS pela maioria das Populações, cria-se um FOSSO entre "ELES" e "nós"...que não favorece um sereno debate...o clima de confiança derrete-se...e depois é difícil mobilizar uma Sociedade em Inevitável Mutação. 3.Um modelo de desenvolvimento mal formado,que atingiu os limites,exige dolorosas reformas.É preciso EMPREGO QUALIFICADO e COM DIREITOS. Os Governos não "criam" empregos,mas podiam "facilitar" a sustentabilidade económica e ambiental.Após anos de sacrificios, onde estão os resultados ?
A decadência do Porto...é a melhor coisa que poderia ter acontecido à cidade que últimamente tem andado "embebedada" com o futebol ! E os luxos e distracções pagam-se com um palmo de língua fora. Exceptuando a sua Universidade, o presidenta da Invicta, o H.S.João, o "decadente" vinho do Porto e o pujante tinto do Douro...o que resta à cada vez menos habitada e económicamente activa capital do Norte ? Um bom rebanho de Porsches, Ferraris, empresários endinheirados e com panache e empresas moribundas. Este é o caldo perfeito para ...lamber as feridas e reagir. E os homens e mulheres do Norte ...sempre souberam reagir. Eu, peguei nas malas e não mais lá voltei !
se disser que temos um país rico em Lisboa, porque é na capital que está implantada a corte dos governantes e esses,fazem uma vida de reis eu estou de acordo. Agora, generalizar e dizer que o Norte coitado é pobre e todos os habitantes de Lisboa são ricos,isso não,chama-se a isso separatismo bairrista, todos os lisboetas estão apreensivos, pois quem vai pagar o desfalque da CML.,são directamente os habitantes de Lisboa,que já estão pouco massacrados com o apertar o cinto,porque só temos é ladrões e corruptos, quer na administração do estado e na autarquia da capital. Porquê,é que o Sr. Rosas, não se refere antes a estes cancros nacionais?
O Norte também tem as suas responsabilidades. No Norte, como no resto do país, não faltam clientelismos nem empresários e autarcas corruptos: 1) não podemos esquecer que as eleições são livres, o povo vota nos autarcas que tem, portanto, se calhar merece-os. 2) muitos gostam de ver os Ferraris e os Porsches, mesmo que pertençam a um empresário cujos operários não recebem ao fim do mês; pior ainda, podem saber que esse empresário foge aos impostos, mas nada fazem, não se metem nisso, acham que não é nada com eles. 3) os "brandos costumes", o catolicismo e o conservadorismo de muitos nortenhos também os impedem de lutar por aquilo a que têm direito e é por isso que não fazem greves nem vão a manifestações... continuam a obedecer aos chefes e à espera que eles estejam bem dispostos e lhes façam o favor de não lhes cortar direitos. 3) recorrem ao Estado como panaceia para todos os males e quando este não actua como querem, dizem que a culpa é "dele".
Lisboa centralista e clientelar destribuidora de fundos europeus e blingagens,jobs + Ota´s e Tgv´s + liberalismo dos dividendos financeiros + economia na miragem da internacionalização do pigmeu VERSUS Porto das pequenas e médias empresas base do tecido produtivo NACIONAL e emprego (que não deslocaliza) mas sem lugar na politica económica deste desgoverno menos representatividade nos boys... RUMO associação com Galiza... quanto a Ferraris... a verdade... também é alfacinha, alentejana (residindo em Lisboa)e Ribatejana...por isso foste para a Santa Helena... e queres ganhar o campeonato!! só se for na savana do Quénia...
Silenciosamente, Portugal é de novo um País de emigração. As razões deste movimento estão relacionadas com a crise económica que o País atravessa, a redução drástica do investimento e o consequente desemprego. Creio que este movimento se manterá nos próximos anos, face à permanência das suas causas.
As duas tendências (de emigração e de imigração) estão para ficar e reflectem os desequilíbrios económicos e sociais de que o nosso País padece.
As duas tendências (de emigração e de imigração) estão para ficar e reflectem os desequilíbrios económicos e sociais de que o nosso País padece. No caso da imigração preocupa uma situação de possível descontrolo, agravado com a redução de possibilidades de trabalho em Portugal, o que levaria a situações de marginalidade indesejáveis.
Uma solução para estes problemas implica o desenho realista de políticas estáveis, que partam da consciência do interesse nacional e definam um controlo permanente
Desde o início da década de 90, Espanha tem aproveitado os períodos de crescimento para pôr as contas públicas em ordem, o que oferece margem de manobra para utilizar a política fiscal num sentido contra-cíclico, algo de que Portugal não dispõe
Ao fim de 48 anos de ditadura, os portugueses herdaram um País atrasado, ignorante e pobre. O 25 de Abril pôs fim à guerra e devolveu a liberdade aos portugueses. E foi através do exercício dessa liberdade que os portugueses escolheram quem os representasse e governasse o País: 17 governos, com 18 anos e 10 meses de poder para o PSD, 11 anos e 11 meses para o PS, 6 anos e 11 meses para o CDS.
Do exercício do poder democraticamente constituído resultou, 32 anos depois, um País marcado por profundas disparidades e desigualdades na distribuição da riqueza, atraso na qualificação dos recursos, baixos salários, risco de pobreza resistente que aumenta ainda mais no caso dos idosos, com uma grande parte da população vítima da dupla exclusão de velhice e pobreza, com expressões de arcaísmo social e cultural, desertificado pela fuga das gentes do interior. Ora isto não é o 25 de Abril mas o que fizeram do 25 de Abril: uma democracia de muito fraca qualidade, gerida por uma classe política em permanente défice de credibilidade e com fraquíssima participação política e cívica dos cidadãos.
Quanto mais diferenciada for a oferta dos partidos, mais fácil se torna a escolha e maior a qualidade da democracia. A conclusão aplica-se ao caso nacional e mostra que Portugal está entre os países onde os partidos que rodam no Governo são mais parecidos. Resultado? Os portugueses são dos mais indecisos na altura de votar.
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