Esmeralda.
"Nas duas últimas visitas à menor, os progenitores, Baltazar Nunes e Aidida Porto, estranharam o comportamento de Esmeralda. Uma alteração que as técnicas do Instituto de Reinserção Social (IRS) de Tomar consideram ser uma evidência de "instrumentalização" de que a criança estará a ser vítima. Aidida conta ter ficado "chocada" quando, na semana passada, ouviu a filha dizer "eu quero a visita mas não posso". E quando questionada pela técnica do IRS sobre a razão, recusou-se a explicar. "A menina pediu que a técnica não escrevesse no relatório que ela tinha dito isso, senão ralhavam com ela", contou Aidida.Há coisas que não devem ser ditas. Esta é uma delas visto atacar o lobby do Sargento. Já agora. Se for verdade que a criança esteve “guardada” no quartel estamos perante uma violação grave da lei. Mas como estamos em Portugal…
Em Outubro, quando se encontrou com a filha, Baltazar passou por uma experiência idêntica, contou fonte próxima do progenitor. Ao seu colo, a menina ter-se-á dirigido à técnica, pedindo-lhe que não colocasse no relatório os contactos físicos porque "a mãe lhe tinha dito que não devia dar beijinhos ou abraços ao Baltazar". Depois, quando regressavam ao infantário, Esmeralda "ficou em pânico" ao ver o carro de Adelina Lagarto, afirmando que "não podia saber que ela tinha saído do infantário porque a proibira de o fazer". Tais situações levaram a técnica a considerar, no seu relatório ao Tribunal de Torres Novas, que a postura do casal Luís Gomes e Adelina Lagarto "poderá, uma vez mais, condicionar, de forma constrangedora, o processo de acompanhamento das visitas a desenvolver e, eventualmente, a repercutir-se também na estabilidade emocional da criança".
A técnica referiu, ainda, que nos contactos de Esmeralda com o pai tem sido notória "uma clara instrumentalização da criança". Mas os pedopsiquiatras de Coimbra - que, garantem os pais, não têm acompanhado as visitas - sustentam que o casal tem colaborado "de modo adequado" para "preparar diariamente a menina para um convívio saudável com os pais biológicos".
Etiquetas: No reino do politicamente correcto.
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