Ao fim de 17 anos
O tribunal absolveu hoje dos crimes de fraude e de plano criminoso todos os 36 arguidos do chamado “Caso UGT” acusados de desviar recursos financeiros do Fundo Social Europeu nas acções de formação profissional promovidas pela central sindical.
Entre os principais acusados encontravam-se o actual secretário-geral da UGT, João Proença, o seu antecessor, José Manuel Torres Couto, o ex-tesoureiro José Veludo e o também antigo dirigente da central sindical Rui Oliveira e Costa, entre outros. José Manuel Torres Couto não esteve presente na sessão de hoje, por se encontrar no Brasil.
O caso começou a ser investigado há 17 anos.
Só após quase duas décadas de investigações, e do início do processo, há 14 anos, foi lida a sentença. Todos os arguídos ouvidos ou citados pela TSF lamentaram a “lentidão da justiça portuguesa” que os transformou em suspeitos de um crime só agora não provado. Durante década e meia todos os arguídos clamaram inocência. O colectivo de juízes, no entanto, ainda apontou o arguido José Veludo, à data responsável pela formação profissional da UGT, de dois crimes de tentativa de burla agravada, que todavia já prescreveram. Veludo, em afirmações à estação de rádio esclareceu que “nunca foi responsável pela gestão financeira dos projectos.” (pvc/TSF)
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