As taxas, ou a arte de cobrar ao contribuinte sem ele notar
"Sempre que se fala do peso no bolso dos portugueses desse conceito lato que é a “carga fiscal” a discussão centra-se sempre nos impostos. IVA, IRC e IRS (ou mesmo o pouco discreto ISP, o imposto sobre os combustíveis) são os alvos do debate alimentado pelos economistas ou partidos políticos.
Contudo, o peso da fiscalidade não acaba nos impostos – há ainda as subtis “taxas”. Por regra, as taxas são valores relativamente pequenos que são cobrados sobre serviços que o consumidor utiliza directamente (como os esgotos) ou indirectamente (como a lavagem das ruas). Os fiscalistas são unânimes ao considerarem que tem sido por esta via mais indolor e relativamente discreta que o Estado e as autarquias mais têm aumentado a carga fiscal. Os contribuintes individuais pagam, mas as mais afectadas são as empresas, em particular as mais pequenas (as tais que os desempregados com sentido de empreendedorismo criam para dar o salto), apanhadas num verdadeiro labirinto de taxas. Mais sinais de que a voraz máquina pública não pode escapar a uma dieta rigorosa – o contribuinte agradece."
Bruno Faria Lopes
Contudo, o peso da fiscalidade não acaba nos impostos – há ainda as subtis “taxas”. Por regra, as taxas são valores relativamente pequenos que são cobrados sobre serviços que o consumidor utiliza directamente (como os esgotos) ou indirectamente (como a lavagem das ruas). Os fiscalistas são unânimes ao considerarem que tem sido por esta via mais indolor e relativamente discreta que o Estado e as autarquias mais têm aumentado a carga fiscal. Os contribuintes individuais pagam, mas as mais afectadas são as empresas, em particular as mais pequenas (as tais que os desempregados com sentido de empreendedorismo criam para dar o salto), apanhadas num verdadeiro labirinto de taxas. Mais sinais de que a voraz máquina pública não pode escapar a uma dieta rigorosa – o contribuinte agradece."
Bruno Faria Lopes
Etiquetas: O gozo de viver em Portugal.
7 Comments:
Com esta política económica, não vamos lá! Precisamos de Investir, com o Estado a assumir o seu papel de dinamizador da actividade económica, com uma política keynesiana...As elites continuam juntamente com o Governo a defender o défice orçamental...Esqueçam o défice, o que precisamos é de afectos, esperança, confiança, para ganhar músculo, para dar o salto! Mas os condicionalismos externos têm que ser equacionados: Ásia Emergente, Liquidez excessiva de alguns agentes, Consolidação de negócios, tudo isto tem que ser discutido, para evitar o progressivo empobrecimento dos portugueses!
E que tal começar a diminuir a carga fiscal das empresas, favorecer e incentivar aquelas que tem uma maior capacidade de exportação e estão para ai viradas, apoiar as novas tecnologias e as micro e médias empresas dando-lhes bases para contratar licenciados com salários decentes? Mas não, os impostos estão primeiro beba águas do vimeiro,assim não vamos lá, mais um governo mais 4 anos para o béléleue continua tudo como dantes Quartel General em Abrantes tenham dó
Derrotistas sempre houve muitos em Portugal, mas uma coisa lhe digo, se Teixeira dos Santos não conseguir fazer nada não sei quem o fará. Já conheci muitos ministros das finanças mas nenhum fem tanto para endireitar o País. Exige-se tudo ao governo, mas onde estão os empresários do País? Não tem grandes culpas no cartório?
Desculpe, mas não foi o Prof. Teixeira dos Santos que menosprezou ostensivamente, a crise financeira internacional e o abrandamento da economia? E não foi apenas há uns 30 dias que o fez? Em 30 dias muda-se assim tanto de opinião? Que raio de Economistas......
Teixeira dos Santos, se o BCE subir os juros, já tem um bode expiatório para o caso das previsões (irrealistas) do OE sairem furadas...É que previu para Portugal, pela primeira vez em sete anos, um crescimento superior à média da U E - Zona Euro; continuou a prever uma inflação inferior à de 2007, quando as matérias primas alimentares dispararam. O Euro também valoriza, mas as matérias primas alimentares subiram 30% em Dólares, cerca de 15% em Euros. Que vai acontecer aos principais produtos alimentares no ano que se avizinha? E, caso a Inflação suba acima de 2,1%, irá rectificar o OE para prover às correcções de salários dos F Públicos? E para onde irá o défice do OE? Claro que o BCE não é estúpido e não irá subir os juros, embora a inflação europeia em 2008 deva ficar perto dos 3%. Mas como os EUA são capazes de vir a descer os seus...lá teríamos mais subidas do Euro. Enfim, os Europeus metidos numa camisa de forças, o T Santos à procura de um milagre..,os analistas a ditarem sentenças.
A politica até agora seguida pelo BCE no controlo da inflação, tem tido como consequência, a valorização do Euro e o fraco crescimento económico, colocando a Europa a remar em contra ciclo com países os asiáticos, que como se sabe, utilizam meios menos ortodoxos, para conseguirem os seus fins, e que vão desde a espionagem industrial, á desvalorização da moeda para melhor concorrer no mercado globalizado. Ora o sr. Trichet tem por obrigação de pensar não só numa Europa de economia forte, mas no seu desenvolvimento harmonioso e bem estar de todos os europeus
Antes pelo contrário á que combater a inflação e senão houver houver outro remédio que se subam as taxas. A Moeda Euro tem de ser muito forte. O Défice de 3/100 do PIB como a UE quer ainda é enorme ele devia ser Zero e melhor ter um superavit . Isto das politicas sociais deviam acabar. Quem quiser que se desunhe . Educação, Saúde, Justiça e Segurança paga por todos é uma utopia quem precise que pague. Queremos ou não ser uma referência competitiva ?! Os salários altissimos são incomportáveis para combater os niveis sustentados dos países emergentes temos de começar a ter politicas salarias iguais à da China ou do Bangaladesh e acabar definitivamente com esquemas de Segurança Social e pensões de reforma. Esta Mordomia tem de acabar. O Socrates está na linha certa esta é a politica certa para portugal e que deve servir de exemplo aois restantes países comunitários. Devia-se de acabar com a figura do ordenado minimo pois é a partir dele que os Governantes indexam muitas das suas benesses e assim acaba-se com elas também. O trabalho devia ser pago em função da produtividade e nada mais e sempre que possível em comida e pronto .
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