quinta-feira, dezembro 06, 2007

As taxas, ou a arte de cobrar ao contribuinte sem ele notar

"Sempre que se fala do peso no bolso dos portugueses desse conceito lato que é a “carga fiscal” a discussão centra-se sempre nos impostos. IVA, IRC e IRS (ou mesmo o pouco discreto ISP, o imposto sobre os combustíveis) são os alvos do debate alimentado pelos economistas ou partidos políticos.

Contudo, o peso da fiscalidade não acaba nos impostos – há ainda as subtis “taxas”. Por regra, as taxas são valores relativamente pequenos que são cobrados sobre serviços que o consumidor utiliza directamente (como os esgotos) ou indirectamente (como a lavagem das ruas). Os fiscalistas são unânimes ao considerarem que tem sido por esta via mais indolor e relativamente discreta que o Estado e as autarquias mais têm aumentado a carga fiscal. Os contribuintes individuais pagam, mas as mais afectadas são as empresas, em particular as mais pequenas (as tais que os desempregados com sentido de empreendedorismo criam para dar o salto), apanhadas num verdadeiro labirinto de taxas. Mais sinais de que a voraz máquina pública não pode escapar a uma dieta rigorosa – o contribuinte agradece
."

Bruno Faria Lopes

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7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Com esta política económica, não vamos lá! Precisamos de Investir, com o Estado a assumir o seu papel de dinamizador da actividade económica, com uma política keynesiana...As elites continuam juntamente com o Governo a defender o défice orçamental...Esqueçam o défice, o que precisamos é de afectos, esperança, confiança, para ganhar músculo, para dar o salto! Mas os condicionalismos externos têm que ser equacionados: Ásia Emergente, Liquidez excessiva de alguns agentes, Consolidação de negócios, tudo isto tem que ser discutido, para evitar o progressivo empobrecimento dos portugueses!

sexta-feira, dezembro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

E que tal começar a diminuir a carga fiscal das empresas, favorecer e incentivar aquelas que tem uma maior capacidade de exportação e estão para ai viradas, apoiar as novas tecnologias e as micro e médias empresas dando-lhes bases para contratar licenciados com salários decentes? Mas não, os impostos estão primeiro beba águas do vimeiro,assim não vamos lá, mais um governo mais 4 anos para o béléleue continua tudo como dantes Quartel General em Abrantes tenham dó

sexta-feira, dezembro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Derrotistas sempre houve muitos em Portugal, mas uma coisa lhe digo, se Teixeira dos Santos não conseguir fazer nada não sei quem o fará. Já conheci muitos ministros das finanças mas nenhum fem tanto para endireitar o País. Exige-se tudo ao governo, mas onde estão os empresários do País? Não tem grandes culpas no cartório?

sexta-feira, dezembro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Desculpe, mas não foi o Prof. Teixeira dos Santos que menosprezou ostensivamente, a crise financeira internacional e o abrandamento da economia? E não foi apenas há uns 30 dias que o fez? Em 30 dias muda-se assim tanto de opinião? Que raio de Economistas......

sexta-feira, dezembro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Teixeira dos Santos, se o BCE subir os juros, já tem um bode expiatório para o caso das previsões (irrealistas) do OE sairem furadas...É que previu para Portugal, pela primeira vez em sete anos, um crescimento superior à média da U E - Zona Euro; continuou a prever uma inflação inferior à de 2007, quando as matérias primas alimentares dispararam. O Euro também valoriza, mas as matérias primas alimentares subiram 30% em Dólares, cerca de 15% em Euros. Que vai acontecer aos principais produtos alimentares no ano que se avizinha? E, caso a Inflação suba acima de 2,1%, irá rectificar o OE para prover às correcções de salários dos F Públicos? E para onde irá o défice do OE? Claro que o BCE não é estúpido e não irá subir os juros, embora a inflação europeia em 2008 deva ficar perto dos 3%. Mas como os EUA são capazes de vir a descer os seus...lá teríamos mais subidas do Euro. Enfim, os Europeus metidos numa camisa de forças, o T Santos à procura de um milagre..,os analistas a ditarem sentenças.

sexta-feira, dezembro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A politica até agora seguida pelo BCE no controlo da inflação, tem tido como consequência, a valorização do Euro e o fraco crescimento económico, colocando a Europa a remar em contra ciclo com países os asiáticos, que como se sabe, utilizam meios menos ortodoxos, para conseguirem os seus fins, e que vão desde a espionagem industrial, á desvalorização da moeda para melhor concorrer no mercado globalizado. Ora o sr. Trichet tem por obrigação de pensar não só numa Europa de economia forte, mas no seu desenvolvimento harmonioso e bem estar de todos os europeus

sexta-feira, dezembro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Antes pelo contrário á que combater a inflação e senão houver houver outro remédio que se subam as taxas. A Moeda Euro tem de ser muito forte. O Défice de 3/100 do PIB como a UE quer ainda é enorme ele devia ser Zero e melhor ter um superavit . Isto das politicas sociais deviam acabar. Quem quiser que se desunhe . Educação, Saúde, Justiça e Segurança paga por todos é uma utopia quem precise que pague. Queremos ou não ser uma referência competitiva ?! Os salários altissimos são incomportáveis para combater os niveis sustentados dos países emergentes temos de começar a ter politicas salarias iguais à da China ou do Bangaladesh e acabar definitivamente com esquemas de Segurança Social e pensões de reforma. Esta Mordomia tem de acabar. O Socrates está na linha certa esta é a politica certa para portugal e que deve servir de exemplo aois restantes países comunitários. Devia-se de acabar com a figura do ordenado minimo pois é a partir dele que os Governantes indexam muitas das suas benesses e assim acaba-se com elas também. O trabalho devia ser pago em função da produtividade e nada mais e sempre que possível em comida e pronto .

sexta-feira, dezembro 07, 2007  

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