Caindo
"A Saúde encerra o ano fechando mais 5 urgências, 1 bloco de partos, 3 SAP. Para pouca saúde mais vale nenhuma. Faltará pouco para que ao ministro só lhe reste fechar o próprio Ministério.
O ministro, que ostenta em todas as sondagens o título incontestado de mais impopular membro do Governo, explicou que o fecho de estabelecimentos hospitalares “é para o bem das populações”. Os portugueses, que são tendencialmente lorpas, ainda não tinham percebido. Mas, felizmente, os lorpas dos portugueses escolheram um governo que lhes deu um ministro tão alumiado como o da Saúde para lhes abrir os olhos. Pois não se está mesmo a ver que a solução da saúde é fechar hospitais, como a da educação é encerrar escolas, como a do emprego é liquidar empresas?
E é assim que, “para o bem das populações”, o ministro meteu ombros à tarefa de desmantelar o Serviço Nacional de Saúde, bandeira de socialistas quiméricos e fora de prazo, reduzindo-o à expressão mais simples de enfermarias para indigentes. De resto, quem quiser saúde que a pague e a Constituição da República que se dane mais as suas arengas sobre serviços e cuidados de saúde tendencialmente gratuitos.
A cruzada do ministro da Saúde, que atinge este pico empolgante no final do ano, tem sido pregada por uma alegada Comissão Técnica, sem nomes nem rostos, que mais não deve ser que um heterónimo do próprio ministro para as decisões mais impopulares. De nada lhe serve porque os portugueses, para além de lorpas, são ingratos. De maneira que, sondagem após sondagem, o ministro lá vai caindo, caindo, caindo, caindo, caindo sempre, e sempre, ininterruptamente, nas profundezas da impopularidade. Bem lhe importará. No dia em que cair de vez, sobe."
João Paulo Guerra
O ministro, que ostenta em todas as sondagens o título incontestado de mais impopular membro do Governo, explicou que o fecho de estabelecimentos hospitalares “é para o bem das populações”. Os portugueses, que são tendencialmente lorpas, ainda não tinham percebido. Mas, felizmente, os lorpas dos portugueses escolheram um governo que lhes deu um ministro tão alumiado como o da Saúde para lhes abrir os olhos. Pois não se está mesmo a ver que a solução da saúde é fechar hospitais, como a da educação é encerrar escolas, como a do emprego é liquidar empresas?
E é assim que, “para o bem das populações”, o ministro meteu ombros à tarefa de desmantelar o Serviço Nacional de Saúde, bandeira de socialistas quiméricos e fora de prazo, reduzindo-o à expressão mais simples de enfermarias para indigentes. De resto, quem quiser saúde que a pague e a Constituição da República que se dane mais as suas arengas sobre serviços e cuidados de saúde tendencialmente gratuitos.
A cruzada do ministro da Saúde, que atinge este pico empolgante no final do ano, tem sido pregada por uma alegada Comissão Técnica, sem nomes nem rostos, que mais não deve ser que um heterónimo do próprio ministro para as decisões mais impopulares. De nada lhe serve porque os portugueses, para além de lorpas, são ingratos. De maneira que, sondagem após sondagem, o ministro lá vai caindo, caindo, caindo, caindo, caindo sempre, e sempre, ininterruptamente, nas profundezas da impopularidade. Bem lhe importará. No dia em que cair de vez, sobe."
João Paulo Guerra
Etiquetas: Adoramos saladinha de polvo, Assim vai o Portugal do politicamente correcto
1 Comments:
Sobe concerteza a gestor de entidade privada com direitos a sapital da sociedade.
O interessante nisto, meeus caros é que a equipa que o rodeia é feita por gente que milita decerto a olhar para o seu umbigo e dos seus, mas militam também em partidos políticos que ninguém ima ginaria, ninguém, digo aqueles que ainda t~em os olhos fechados.
Falo do partido comunista português e são membros do único sindicato médico que funciona com o ministro, a FNAM.
Não é que sinta grande simpatia por sindicatos, mas a verdade é que existe outro, o SIM que o ministro e os secretários de estado não recebem.
O ministro sabe jogar com a política lodosa, sabe ouvir decerto o cunhado e sabe que a DGS, sempre foi, e é um coio, de gente deste quilate.
A ENSP, extremamente elitista em termos de admissões é ainda dominada por esta gente.
A grande maioria dos médicos de saúde pública salvo honrosas excepções são militantes do PCP, não os critico por isso mas pelo facto de serem coniventes com isto tudo, em palavras e nos actos.
Como se ficaram pela burocrática atitude, esqueceram que eram médicos e passaram aser gestores de números e nos números escolhem apenas os que a lavagem deixou ficar.
A chamada carreira de saúde pública morreu, este, muitos deles são o que resta.
Portanto as comissões de restruturação são de facto na sua maioria constituidos por médicos burocratas e enfermeiros com vários mestrados coisa hoje muito importante nos curriculae, da importância duvido, excepto que são autoritários à imagem do mestre, e portunistas quanto baste.
Nos serviços de urgência encerrados e por encerrar, estará a base da criação dos célebres unidades médicas, sem médico, composta por um enfermeiro e um tripulante em que um médico no CODU, transfere ou delega competências do foro estritamente médico, porque a responsabilidade ética ou de acto não se pode delegar.
Faz lembrar os médicos de pé descalço do tempo da China de Mao.
Assim temos os S Urgência hospitalares, centrais e distritais e os do INEM, com as VMER e estes veículos que estão a gerar alguma polémica.
Quando chegar a hora de varrer o lixo, o sr Correia de Campos estará longe, decerto co alguma fundação para gerir, de algum milionário famoso deste sítio cada vez mais mal frequentado.
Enviar um comentário
<< Home