quarta-feira, janeiro 30, 2008

Más notícias no oásis

"No dia em que o Governo fez uma remodelação cirúrgica, o Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou que as nuvens negras que se abateram sobre a economia internacional vão fazer estragos. O abrandamento da economia vai ser mais sentido nos Estados Unidos e na zona euro. A média prevista para a Eurolândia é de 1,6%, menos 0,5 pontos que a previsão apontada em Outubro passado.

Apesar do optimismo do Governo, a crise será sentida fortemente em Portugal, porque uma travagem da procura na União Europeia significa automaticamente mais dificuldades para as exportações nacionais, o motor da economia nacional nos últimos anos.

O FMI também alerta para a degradação do crédito, o que será pago por todos os cidadãos e empresas com empréstimos da banca. Isto significa que mesmo que haja eventuais descidas das taxas directoras do Banco Central Europeu os consumidores pagarão um prémio de risco maior.

A única hipótese de o Governo concretizar o ‘oásis’ de expansão económica é com a aceleração dos investimentos públicos. As obras do novo aeroporto e o plano de barragens asseguram uma procura capaz de dinamizar a economia e aumentar a oferta de emprego. O problema é que ainda vai demorar algum tempo para administrar este ‘doping’. Por muito que o Governo deseje acelerar os processos ainda vão decorrer os estudos ambientais, a que se seguirão os concursos.

Só em 2009 é que se começará a ver o efeito destes investimentos. Para Sócrates, a questão determinante é saber se esse impacto se sentirá antes ou apenas depois das legislativas
."

Armando Esteves Pereira

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ora aqui estão os dafuga para o abismo, antes do sítio falir ainda querem esmifrar mais.
Os cortes nas despesas não aconteceram e as dívidas aos fornecedores não entraram, nem vão entrar nas contas do estado. Portanto o défice, masi uma vez só se vai saber depois das eleições se o PS ganhar sem maioria absoluta.
O equilibrio seria ousado se ousassem e pensassem com as cabeças deles próprios emvez de ouvirem os senhores do FMI, instituição supra nacional que só tem destruido economias. O Brasil já nem quer ouvir falar de tais aldrabões que trabalham por conta.
Ousar é baixar impostos, IV e ISPP, a 1 % abaixo dos espanhóis que vão sentir a crise de forma mais violenta que nós, por envolvimento no subprime.

quarta-feira, janeiro 30, 2008  

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