quinta-feira, janeiro 17, 2008

Nós gastamos tanto de vocês!

Enfermeiros ameaçam deixar unidades de saúde familiar


Sindicato marca posição antes das negociações com Ministério da Saúde
Os enfermeiros ameaçam abandonar as Unidades de Saúde Familiar (USF) ou fazer greve se os seus incentivos financeiros extraordinários não forem equiparados aos dos médicos, como está actualmente previsto numa proposta de projecto de portaria.
Os avisos foram lançados ontem pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), depois de reuniões com profissionais do sector que integram 96% das 105 USF existentes.
Em declarações à Agência Lusa, José Carlos Martins, dirigente daquele sindicato, explicou que esta posição fica marcada, ainda antes do início das negociações, por mostrar ao Ministério da Saúde que "se não houver recuos haverá uma fortíssima oposição".
A proposta apresentada ao SEP pela Missão de Cuidados de Saúde Primários regula os incentivos institucionais - informação técnica, formação e melhoria das condições de trabalho - e financeiros para enfermeiros e administrativos, depois desses bónus terem sido definidos para os médicos em Agosto, através de decreto-lei.
Mas os enfermeiros recusam que os incentivos institucionais estejam "quase totalmente dependentes" da avaliação da actividade médica e defendem "um conjunto de indicadores equitativos para todos os profissionais para que possa existir um factor adicional de empenho e co-responsabilização".
"Se o sector médico não se empenhar, ninguém terá esses incentivos", sublinhou José Carlos Martins.
O SEP lembrou ainda que os incentivos financeiros também estão condicionados à atribuição dos incentivos institucionais, pelo que os enfermeiros poderão estar novamente dependentes do desempenho dos médicos e se estes atingem os resultados contratualizados anualmente.
O pagamento anual dos montantes dos incentivos planeado para os enfermeiros e administrativos (ao contrário do pagamento mensal para os médicos) é também contestado, por receio que os valores só comecem a ser entregues em 2010. LUSA

Como se comentava ontem aqui as Unidades de Saúde Familiar, eram a menina dos olhos deste ministro sem prazo, deste governo a prazo e já agora deste país que é um sítio cada vez mais perigoso e mais mal frequentado.
A Unidade de Missão e os missionários começam a barafustar.
Que não iam só pelo dinheiro, que era porque os utentes assim e assado… A hipocrisia e o palavreado da esquerdinha baixa.
A entourage recrutada nos sindicatos e nos partidos mais à esquerda do PS, ( usando a terminologia habitual), são os responsáveis pelas decisões de um ministro que nunca fez trabalho de casa e deixou o ministério ainda mais infiltrado pela quinta coluna.
Se os incentivos forem pagos a estes, depois da despesa feita, então a avaliação custo benefício das USF será um descalabro e os ratos vão começar a abandonar o barco, porque um rato é sempre um rato, ora…
Experimentem agarrar um grupo de ratazanas, piquem uma e depois verão o resultado…é melhor que usar veneno, mais ecológico...
Entretanto o Director Geral de Saúde dá o toque e o flanco, assanha os homens da ASAE, contra os homens dos restaurantes, já agora convém perguntar a este rato de gabinete, como é que o estado do sítio vai arranjar o arame para lhe pagar a ele e aos outros burocratas.
Continuem a fazer assim, por mais treino de brincar às guerrinhas, entre o brincar e o fazer de facto, vai uma distância e o desespero é pior que a pouca ou muita determinação.

Dizia um amigo meu, de um tipo, que acompanhava com uma fulana, 30 anos mais nova que transpirava sexo pelos olhos e pelo corpo, depois dela o ter esmifrado e largado:
“ Elas gastam tanto de nós”…
Eh,eh, eh…

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