segunda-feira, janeiro 21, 2008

O grande irmão que tudo pode e vê e os cegos deste mundo

Petróleo negoceia abaixo dos 89 dólares em Londres
O barril da referência brent está a cotar os futuros de Março abaixo dos 89 dólares/barril neste início de semana em Londres. A cotação do petróleo do Mar do Norte (brent) indicava descida de 0,96%, para os 88,37 dólares, enquanto a referência WTI, transaccionada em Nova Iorque (Nymex) indicava descida em redor de 1,1%, para 89,6 dólares/barril.

No sítio onde o estado morreu:
O encanto dos cartéis, onde pára a DEA, digo a entidade reguladora?

O Banco Comercial Português (BCP) perdeu cerca de 3.000 milhões de euros desde o início do ano, com os seus títulos a desvalorizarem-se em 12 das 14 sessões bolsistas realizadas em 2008 e registarem, hoje, a maior quebra.

Os títulos do maior banco privado português caíram hoje 12,24%, para 2,08 euros, acompanhando a tendência fortemente negativa dos mercados bolsistas e, em especial, do sector da financeiro.
No geral, os investidores estão preocupados com o abrandamento do crescimento económico, a nível mundial, e com a possibilidade de os Estados Unidos da América entrarem em recessão, enquanto no caso específico da banca, a preocupação prende-se com om impacto e dimensão dos prejuízos provocados pela crise dos empréstimos imobiliários de risco norte-americanos ('subprime').
Na sessão de hoje da Euronext Lisboa, o BES caiu 8,2%, para 11,65 euros, e o BPI deslizou 6,31%, para 3,86 euros.
No BCP, que fechou o ano a valer cerca de 10,5 mil milhões de euros, a desvalorização foi, também, influenciada pelas declarações do ex-presidente do conselho de administração Filipe Pinhal que, a 15 de Janeiro, na assembleia geral extraordinária que elegeu a nova gestão, disse que o lucro do banco em 2007 ia ser inferior ao de 2006.
O banco agora liderado por Carlos Santos Ferreira sofreu, também, com uma série de análises negativas feitas por casas de investimento como a UBS, o Deutsche Bank, a Keefe, Bruyette & Woods a JP Morgan.
Diário Digital / Lusa

No sítio em que o estado morreu:

Seria ajuda? Seria empurrão? Estava escuro quando o empurrão foi dado e ninguém viu?

Bolsas: PSI-20 fecha a perder 5,8%, em linha com Europa
A bolsa Euronext Lisboa registou queda bastante acentuada esta segunda-feira, com o PSI-20 a desvalorizar 5,8%, em linha com o balanço diário das congéneres europeias. Fixando um novo mínimo de fecho em mais de um ano, o índice das 20 maiores cotadas nacionais fechou abaixo dos 11 mil pontos, para se fixar nos 10.823,1 pontos, abaixo dos mínimos da sessão.
Com quedas diárias que atingiram dois dígitos em algumas das cotadas esta segunda-feira, a bolsa portuguesa anula assim, em menos de um mês, os ganhos acumulados em todo o ano de 2007.
Os receios de um crash bolsista com origem na crise de credito nos Estados Unidos ensombrou os mercados europeus neste início de semana, com o pânico a apoderar-se dos investidores que optaram pela saída massiva dos títulos accionistas, em particular do sector de banca e utilities.
Neste cenário, entre as principais bolsas europeias, Londres derrapou 4,7% (índice FTSE 100), enquanto Frankfurt (DAX) afundava 6,9%, Paris (CAC 40) 6,2% e Madrid (IBEX 35) mostrava queda de 7%, poucos minutos antes do fecho.
Em resultado do sentimento bearish, as quedas registadas levaram os principais índices europeus a mínimos de dois anos e o euro tocou mínimos do ano, cotando abaixo de 1,45 dólares.

O neo liberalismo e os conselhos do FMI e do Banco Mundial que continuam a aconselhar.
Será que ainda usam a cartilha do Consenso de Washington?
Para compor o ramalhete que tal dar a independência ao Kosovo?

Parlamento britânico insta UE a renunciar a biocombustíveis
O Reino Unido e a União Europeia deveriam renunciar à promoção indiscriminada dos biocombustíveis porque causam mais danos que benefícios ao meio ambiente, prejudicando os países mais pobres, diz um relatório parlamentar britânico.
O documento, elaborado pelo comité de Auditoria do Meio Ambiente, acusa o governo de Londres de apoiar os bicombustíveis sem se certificar de que a sua produção não cause danos à selva tropical, não cause escassez de alimentos nos países em vias de desenvolvimento ou a contaminação das águas.
Segundo os deputados britânicos, as emissões de CO2 dos veículos motorizados pode reduzir-se mais facilmente com outros métodos menos prejudiciais para o planeta no seu conjunto.
O comité parlamentar advoga uma moratória imediata para este tipo de produção e defende alternativas mais sustentáveis.
A publicação do documento coincide com a revisão que a União Europeia faz da sua estratégia sobre a mudança climática, que inclui um conjunto de regras destinadas a reduzir o dano dos biocombustíveis.
Diário Digital / Lusa

A hipocrisia anglicana com contágio à hipocrisia continental, passando pelos maiores produtores de oleaginosas a norte dos desgraçados. O álcool não pode ser porque vai aumentar a área de floresta a arder.
Mas o problema é que aquilo é território independente e o governo de Sua Majestade e todos os outros governos vão fazer o quê?
Invadir o Brasil se produzirem álcool e o exportarem para a China por exemplo?
Então a globalização não é para valer ou é só para produzir por exemplo ténis de marca por 1£, para depois vender por 150£?
Afinal estávamos enganados, há mais petróleo que as reservas que se pensava, até em Alenquer, em Torres Vedras e no Algarve.
Hipocrisia há por todo o lado.

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