quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Exigir é fácil.


"Como cidadão, exijo saber por que é que com tantas provas este processo foi arquivado. Se um caso destes é arquivado, dificilmente algum conseguirá chegar ao fim e com alguém condenado (mais aqui)».
Se Maria José Morgado decidiu arquivar por falta de provas o inquérito-crime à agressão a Ricardo Bexiga (mais aqui) e se Jorge Coelho diz haver tantas provas, era interessante os dois falarem. Quem sabe se a investigação não ficava concluída com a descoberta da verdade e a punição dos autores…

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Está mais que visto que eles fazem a Barba uns aos outros.... foi a conclusão que a grande maioria dos Portugueses terá tirado no programa Prós e Contras na Ultima segunda feira

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Penso que, tal como eu, os portugueses têm uma péssima opinião (crescente) da justiça deste país. E a evolução dos casos mais mediáticos (Casa Pia, Apito Dourado, Mady) leva-nos a pensar que é um erro queixar-nos quando do lado oposto existe poder, quer seja material ou político. Parece mesmo haver um método intimidatório nesse sentido. Para não me afastar do tema não me pronuncio do funcionamento da justiça em geral, porque aí a situação é igual ou pior.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Imaginemos que, neste "dossier", o suposto mandante era a vítima e o Ricardo Bexiga, o mandante!Como teria sido resolvido o "embrulho"?Teria estado 22 meses numa gaveta?O crime teria ficado sem castigo?Não, nada disso.Teria sido um trabalho meticuloso, de todas as entidades envolvidas -PSP, MP, PJ, etc, etc- e um exemplo de celeridade e eficácia judicial.O DIAP do Porto, agora, em vez de perder tempo a justificar o injustificável, trabalharia noutros casos -que é para isso que lhes pagámos- e desfrutaria das louvações.O Povo é manso, mas não é tonto.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O secretario de Estado da Justiça, Dr. Conde Rodrigues, (mais parece regressado aos tempos salazarentos), sugeriu serenidade e contenção na justiça, a bem da imagem que a justiça tem de dar, o que significa que para ele a política é o que parece ser. Estamos pelos vistos num país em que conta não é a substância, mas as aparências. Estamos em democracia e magistrados têm usado o seu direito de expressão nos devidos órgãos, para esclarecer o público e confrontar o governo que está só a fazer disparates. Provas: vão reformar o mapa judicial de 230 comarcas para 35 circunscrições, e isto não é aceitável, a começar pela associação dos Municípios, que refere como consequência a desertificação. Mais: os caos do director da Judiciária, o dos magistrados do Porto, o do PGR que se levantou contra o diploma em que o governo queria tutelar os juízes, e a nova lei de branqueamento e financiamento de capitais para o terrorismo, que o governo quer que seja só entre a Judiciária (manipulado pelo poder político) e as empresas. Dando um passo atrás, o governo diz querer dialogar com os vários intervenientes, mas é uma falsidade, porque no final não aceitam as alternativas vindos de outros parceiros

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Então o homem é espancado e nada é feito, passados dois anos nada é apurado e o caso é arquivado e agora não se pode queixar da sua "pouca sorte"? Esses magistrados deveriam era ouvir serenamente as criticas que lhes são dirigidas e entender que aquilo que Bexiga fez e disse é natural atendendo ao facto de se tratar de um caso em que um cidadão se vê envolvido numa situação grave, após ter denunciado alegadas práticas ilegais e criminosas, é espancado e ainda por cima "a culpa morre solteira"... A frustação deveria ser tolerada pelos mesmos que nada fizeram a fim de se apurar a verdade. A reacção dos magistrados é digna de pessoas que se sentem encurraladas entre o dever de fazer cumprir a lei e os favores que estão obrigados, por ordem financeira e/ou afectiva, a fazer. No Porto, até a PJ está feita com Pinto da Costa, o FCP e os SuperDragões, o DIAP é só mais um instrumento. Lanço um apelo ao Público: investiguem estas ligações. Já demonstraram ter jornalistas com grande saber ao nível jornalístico. Está na altura de colocar esse saber ao serviço da demonstração da relação de forças no Porto, onde um presidente de um clube é avisado pela PJ que vai ser detido e põe-se em fuga...

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É uma pouca vergonha o que a o "DREAM TEAM, MORGADO & COMPANHIA" ,está a fazer à vista desarmada e sem qualquer tipo de decoro.Na verdade, o " caso Bexiga" entronca na perfeição na estratégia global ,desta pseudo equipa da justiça ,de querer chegar a um alvo que sempre foi o ÚNICO E PRINCIPAL: PINTO DA COSTA.E é por ser esse o alvo que o caso foi arquivado. Mesmo que "menina Carolina" tenha confessado a sua participação na dita sova ao dito Bexiga O Ministério Público arquivou porque , vergonha das vergonhas, a investigação está direccionada para uma só pessoa: PC! Também por isso o Dr Bexiga não apresentu, ainda, queixa contra a dona Carolina em tribunal.Sim, porque não o faz? O wue é que o impede? Impede , o facto, de não ser esse o alvo desde o início: PC! Portanto, como sempre disse e repeti tudo isto faz parte de uma estratégia , não digo bem urdida porque até nisso eles são uns incipientes, com um ÚNICO OBJECTIVO.E como já viram que do Apito nada vem já INVENTARAM outro estratagema que passa pelos dinheiros das vendas dos jogadores e o único alvo quem é? Pois quem haveria de ser? PC.Isto qdo se sabe que nesta área todos os clubes têm RABOS DE PALHA DE FORA.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O DIAP é uma vergonha e agora que vão gastar recursos - de todos nós - para justificar o injustificavel, e desresponsabilizarem-se - porque não gastam estes recursos fazem uma avaliação interna de como foi conduzido este processo e exponham as conclusões? Isto é mais um exemplo de que a JUSTIÇA NÃO FUNCIONA...e o Sr. Bexiga não tem de se preocupar porque como a justiça não funciona este processo a ocorrer será mais um que será arquivado ou prescrito...e se assim não acontecer então poderá fazer uma denuncia ao procadoria geral da republica pois este processo só avançou porque tive um tratamento preferêncial...e isso é mais uma vez um tratamento descriminatório...irónico não é!

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O Porto está todo inquinado. Bexiga foi vítima de um crime cobarde, que, pelos vistos ficou impune. E agora as senhoras do DIAP ofendem-se e ainda o vão lixar a pagar mais uns trocos para elas beberem uns cafés. Metam a mão na consciência senhoras do DIAP já que parece que a justiça não chega. Era só oq ue faltava estas agora ficarem melindradas. Haja paciência!

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Meus amigos, a vergonha das vergonhas é não ver e não ser cego. O que interessa prós digníssimos e intocáveis magistrados é que cumpriram os regulamentos todos e os procedimentos ( tipo joão das regras) e portanto arquivaram bem o processo. Qto ao agredido, paciência, o pau que levou na cabeça não existiu, é fruto da sua imaginação e a alternadeira que até confessou, em livro, e sabe-se lá mais onde, que mandou pagar para surrarem o bexiga é afinal a "Alice do País das Maravilhas". Estou tão ansioso para ver o comunicado dos senhores magistrados do MP que já não durmo de tanta excitação. Vão mas é trabalhar em vez de se armarem em coitadinhos ofendidos. Afinal o trabalho do MP é produzir "brilhantes" despachos de arquivamento ou apanhar criminosos? Fica a dúvida.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Crime foi dizer que o processo de agressão foi posto meticulosamente na gaveta durante 2 anos? Bem, pode ter sido colocado nalguma estante, nalgum sítio, mas uma coisa é certa, que não é normal é verdade, que só UM ANO depois é que foi visto no ministério público os ferimentos. Pergunta: ele teria que andar com o braço engessado até ser visto pelo ministério público? BEM, se á pessoas com cancro têm que ir trabalhar, não sei como é que seria!!!!!!!!!! Se ao menos os procuradores do DIAP fizessem o que deveriam ter feito, isso é que era bom, agora ando todos púdicos e armados em classe intocável, FAZEM quase nada e depois ficam melindrados se alguem diz alguma coisa. Já agora tenho outra dúvida e gostava ser esclarecido, o DIAP tem livro de reclamações? E essas reclamações são tratadas durante vários anos se é que são? Assim não conseguimos evoluir!!!!!! Trabalhem, façam o vosso dever, por uma vez na vida façam valer o ordenado que recebem nos nossos impostos!!!!!!!!!!! Gostava que este país fosse para a frente Digo aquilo que penso e assumo-o, não o digo anonimamente, se alguem ficar púdico no fim de ler isto, bem não vale o dinheiro que lhe pagam.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Acho que até devia ser preso! Ele não aqueles que lhe bateram!!! Esses fizeram justiça ...de Fafe! Não tem nada que se meter com quem tem levado a"vidinha" sossegada. Essa "tropa " como funcionários do estado que são não podem andar muito depressa porque causa-lhes congestão cerebral e investigação só nas gavetas do chefe para ver a classificação de desempenho dos colegas. Gostei de ouvir da boca dum advogado de defesa do Valentão , que o julgamento do Apito Dourado está a andar muito depressa. O caso já tem 3anos sr.advogado. Todos sabemos que o que queria o sr. e todos os intervenientes é que o caso fosse arquivado. Anda lá Bexiga que te partiram a cabeça e um braço e ainda levas mais... Esta justiça até mete dó!!!!

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não tenho conhecimento do que se está a passar, mas parece que o presidente da câmara municipal do Porto tem razão. O DIAP do Porto não presta mesmo! Deviam ser todos demitidos e fazer-se uma limpeza completa. Um homem foi agredido a mando de outro. Sabe-se quem foi o mandante. Não se faz nada, ou o que se faz foi para proteger o mandante de modo que o processo fosse arquivado. O agredido queixa-se publicamente, e agora vêm ameaçar o agredido? Isto é demais! Se ninguém fizer limpeza no Porto, o Presidente da República terá que actuar.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

E provavelmente o Sr. Bexiga ainda acaba acusado de difamação. Há ainda agumas semanas, uma senhora que no seu direito, apresentou uma reclamação no Livro de Reclamações de um restaurante, nunca viu a sua reclamação ser analisada, mas foi por sua vez, condenada por difamação. Agora o Sr. Bexiga queixa-se que foi violentamente agredido e não só a justiça não mobilizou os meios devidos para apurar os autores e como ainda arrisca acabar acusado de difamação. Vejam lá, Portugueses deste país: a próxima vez que comprarem um electrodoméstico e este não funcionar, pensem duas vezes antes de accionar a garantia. É que ainda acabam acusados de difamar a marca. O direito a reclamar está ser anulado em todos as áreas dos cidadãos. Porque, com palavras mais bonitas ou menos bonitas, chamando os bois pelos nomes ou não, a verdade é que o Sr. Bexiga foi uma vítima e o Estado Português não fez muito para apurar os autores e para reparar os danos. Agora, de quem é a responsabilidade? Isso, cabe ao próprio Estado determinar. Mas nunca, nunca poderia o Estado, a polícia, magistrados ou outros, usar a sua posição dominante para impedir que um cidadão fique limitado no seu direito de reclamar.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sendo eu um vulgar cidadão, sem acesso ao processo, só tendo conhecimento de alguma da informação que foi divulgada pela comunicação social, posso correr o risco de estar a ser incorrecto. O sr. Ricardo Bexiga na altura dos acontecimentos era vereador de uma câmara Municipal. Sendo um político eleito em democracia, é por isso “representante” das pessoas que o elegeram em toda a sua acção politica. Por esta razão, neste caso particular as instituições deviam ter o especial dever de “protecção” sobre o Dr. Ricardo Bexiga, uma vez que ao que parece as agressões de que foi vitima resultaram precisamente da sua acção politica. É fundamental que essa “protecção” exista sob pena de condicionar a liberdade de actuação aos agentes políticos, com medo de retaliações. Tanto quanto nos foi dado a entender, neste processo, como em tantos outros em Portugal, ouve muitas falhas. É necessário para o bem de todos que se analise o que falhou, e que, no caso de haver “erros grosseiros” agir em conformidade. Sobretudo para que sirva de exemplo a futuros processos, e dar um pouco de credibilidade ás instituições. Para que a culpa não morra sempre solteira.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008  

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